A lei de 1595 previa um único motivo para escravizar o índio: somente a prisão, feita durante alguma guerra, e efetuada por ordem direta da Coroa [...]. Os decretos de 1605, 1608 e 1609 suprimiram inteiramente a escravidão do índio, declarando por princípio a liberdade indígena e a igualdade dos seus direitos políticos aos dos brancos. Mas essas leis não puderam ser instauradas, devido à pressão dos colonos, os quais alegavam falta de mão de obra para continuar seus negócios.
(James O. Souza. “Mão de obra indígena na Amazônia colonial”. In: Em tempo de histórias, no 6, 2002.)
O texto demonstra que a escravização dos indígenas, na Amazônia colonial,
Em meados do século XVIII, a região que hoje compreende o estado do Amazonas era um dos principais alvos de invasores estrangeiros na colônia sul-americana portuguesa. Por isso, diante da necessidade de fortalecer a proteção daquele território e, ao mesmo tempo, estabelecer um aparelhamento estatal luso nesta parte erma da colônia, o rei D. José I, em Carta Régia de 3 de março de 1755, criou a Capitania de São José do Rio Negro [...].
(Durango Duarte. “Um breve histórico da formação do estado do Amazonas – I”. http://idd.org.br, 19.11.2016.)
A criação da Capitania de São José do Rio Negro
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovada pela Assembleia Nacional Constituinte francesa em agosto de 1789,
Os processos de emancipação política na América hispânica do início do século XIX
Observe a tabela com dados da exportação brasileira de borracha entre 1822 e 1860.
(Virgílio Noya Pinto. “Balanço das transformações econômicas no século
XIX”. In: Carlos Guilherme Mota (org.). Brasil em perspectiva, 1985.)
O crescimento verificado nessas exportações a partir dos dados de 1850 é explicado pela
Convencidos de que a escravidão estava destinada a desaparecer [...], os latifundiários brasileiros decidiram preparar-se para o inevitável. Já nos anos 1850 fazendeiros das áreas cafeeiras – alguns dos mais necessitados de mão de obra – tornaram-se interessados em promover a imigração e em substituir os escravos por imigrantes. As primeiras experiências falharam, e os fazendeiros de café recorreram ao tráfico de escravos interno. Mais tarde, quando as pressões abolicionistas aumentaram e leis contra o tráfico entre províncias foram promulgadas, os fazendeiros das áreas pioneiras buscaram na Itália os trabalhadores de que necessitavam.
(Emília Viotti da Costa. Da Monarquia à República: momentos decisivos, 1987.)
O texto caracteriza o fim da escravidão e o avanço da imigração no Brasil como