Leia o seguinte trecho do filme “O carteiro e o poeta”
Pablo Neruda: “Mas, Mário, o que é que você tá fazendo aí parado como um poste?”
Mário Ruoppolo: “Na verdade, estou cravado como um arpão”.
Pablo Neruda: “Imóvel como uma torre num tabuleiro de xadrez”.
Mário Ruoppolo: “Mais quieto do que um gato de porcelana”. Com um sorriso de soslaio que vai se abrindo como a mão estendida para a amizade, Neruda diz a Mário que “você está me cobrindo com o musgo das metáforas”. (Ao que Mário talvez pudesse replicar: agora, Neruda, você coberto com o musgo das metáforas como uma rocha que, refém de sua paralisia, precisa suportar as investidas do mar.) Ocorre que Mário não sabe o que são metáforas.
Pablo Neruda: “Hum, como é que eu vou te explicar?… Metáfora, metáfora… Bom… metáfora é quando se fala de uma coisa comparando-a com outra”.
Disponível em: https://outraspalavras.net/poeticas/o-carteiro-e-o-poeta/. Acesso em: 23 Maio 2023
No trecho do filme, Pablo Neruda tenta explicar o que é metáfora. Assinale a alternativa que contém uma metáfora.
No dia 20 de julho de 1969, há 51 anos, o homem pisou na Lua pela primeira vez, durante a Missão Apollo 11.Após NeilArmstrong e BuzzAldrin terem realizado esse feito inédito, apenas outros dez astronautas exploraram o solo lunar. A NASA planeja fazer o primeiro pouso tripulado em solo lunar em 2024, na missão Artemis 3, com uma extensão de trinta dias.
Disponível em: https://www.ufmg.br/ espacodoconhecimento. Acesso em: 29 Abr 2023 (adaptado).
Durante a missão Apollo 11, o peso de Neil Armstrong na terra era de 756 newtons enquanto na lua era de apenas 126 newtons. Se um astronauta, na missão Artemis 3, tiver um peso de P newtons, aqui na terra, a expressão que representará seu peso, em newtons, na lua será
Leia a notícia abaixo:
“Considerada população de recente contato, indígenas da Terra Yanomami são severamente impactados pelo avanço de garimpeiros ilegais que destroem a floresta.
Por Valéria Oliveira, 24/01/2023
[...]
Em 30 anos de demarcação, o território vive atualmente o pior cenário de devastação ambiental, o que impacta diretamente na forma de vida dos indígenas.
O território tem quase 100 mil quilômetros quadrados, que abrangem os estados de Roraima e Amazonas. A extensão corresponde, por exemplo, quase ao estado do Pernambuco, que tem 98 mil quilômetros quadrados.
O território foi demarcado em 22 de maio de 1992 pelo então presidente da República, Fernando Collor e o processo durou cerca de 15 anos. A demarcação envolveu uma longa batalha, com articulação internacional, até o governo brasileiro homologar a área.
Atualmente, tem uma população aproximada de 30.400 mil indígenas que vivem em 386 comunidades. Os Yanomami são considerados de recente contato com a população não-indígena. Na reserva há, ainda, indígenas isolados - os Moxihatëtëa que vivem sem contato ou influência externa.
Embora as condições geográficas os tornem isolados, isso não impede o avanço acelerado do garimpo - estima-se que há 20 mil invasores na reserva.
Em quatro anos, a devastação de árvores e rios mais que dobrou: saiu de 1,2 mil hectares destruídos em 2018, para hectares para 3,2 mil hectares em 2021.
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 2019 a área atingiu o maior índice desde 2008. Segundo a série histórica, foram 29 mil quilômetros quadrados. O maior índice antes do marco havia sido de 14 mil quilômetros quadrados, em 2008”.
Disponível em: https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2023/01/24/raio-x-conheca-a-terra-yanomami-maior-reservaindigena-do-brasil-em-emergencia-por-casos-de-desnutricao-e-malaria.ghtml>. Acesso em: 23 Maio 2023.
Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. À medida que o garimpo ilegal avança, os invasores abrem campos de exploração no meio da floresta, a crise sanitária se agrava.
PORQUE
II. Na avaliação de ambientalistas, o garimpo ilegal destrói a floresta, espanta a caça, polui rios e peixes, deixa o solo improdutivo para as plantações e escavações que geram depósitos de água, o que favorece a proliferação de mosquitos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Apresentado ao Senado como base para discussões, o projeto Adolfo Gordo foi aprovado pela Comissão de Justiça e Legislação em 17 de junho de 1922 e suscitou uma avalanche de críticas por parte da imprensa, de associações e de parlamentares. Para periódicos como o Jornal do Comércio (RJ), O Dia (SP), A Folha da Noite (SP), o projeto era um “desastre”, era “monstruoso”, “infeliz”, “famigerado”, por tentar adaptar ao Brasil processos da legislação francesa desconsiderando as diferenças entre os países; acusavam-no de atentar contra a liberdade da imprensa, ao coibir o anonimato. Outros afirmavam que a lei fora proposta com a intenção de coibir a imprensa operária, tendo em vista os movimentos anarquistas de 1917 e 1919. Jornais como A Imprensa (SP), Gazeta de Notícias (RJ), O País (RJ),A Plateia (SP) elogiavam a iniciativa, acreditando que o projeto não significava uma mordaça à imprensa, dado que prevenia os excessos. Afirmavam que jornais de responsabilidade não o temiam. Órgãos como A Folha (RJ), A Tribuna (RJ), Jornal do Comércio (SP) viam a lei como necessária, mas julgavam a discussão inoportuna por estar o país em estado de sítio. Esse argumento era contestado por outros, Gazeta de Notícias (RJ),A Gazeta (SP), O País (RJ), que reconheciam que o Congresso tinha liberdade de discutir o assunto, da mesma forma que estavam tendo aqueles que combatiam o projeto.
Disponível em: https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/ verbetes/primeira-republica/LEIS%20ADOLFO%20 GORDO.pdf. Acesso em: 23 Maio 2023.
Sobre o Projeto de Lei Adolfo Gordo, é correto afirmar que:
Leia o seguinte texto.
O MACACO PERANTE O JUIZ DE DIREITO
Andavam um bando de macacos em troça, pulando de árvore em árvore, nas bordas de uma grota. Eis senão quando um deles vê no fundo uma onça que lá caíra. Os macacos se enternecem e resolvem salvála. Para isso, arrancaram cipós, emendaram-nos bem, amarraram a corda assim feita à cintura de cada um deles e atiraram uma das pontas à onça. Com o esforço reunido de todos, conseguiram içá-la e logo se desamarraram, fugindo. Um deles, porém, não o pôde fazer a tempo e a onça segurou-o imediatamente.
– Compadre macaco, disse ela, tenha paciência. Estou com fome e você vai fazer-me o favor de deixar-se comer.
O macaco rogou, instou, chorou; mas a onça parecia inflexível. Simão então lembrou que a demanda fosse resolvida pelo juiz de direito. Foram a ele, o macaco sempre agarrado pela onça. É juiz de direito, entre os animais, o jabuti, cuja as audiências são dadas à borda dos rios, colocando-se ele em cima de uma pedra. Os dois chegaram e o macaco expôs as suas razões. O jabuti ouviu e no fim ordenou:
– Bata palmas.
Apesar de seguro pela onça, o macaco pôde assim mesmo bater palmas. Chegou a vez da onça, que também expôs suas razões e motivos.
– Bata palmas.
A onça não teve remédio senão largar o macaco que escapou, e também o juiz se atirando na água
Disponível em: http://www.pt.wikisoure.org/wiki/Triste_Fim de Policarpo Quaresma.../I/II. Acesso em: 23 maio 2023.
Os tempos verbais indicam o momento em que uma ação é realizada. No trecho: “Eis senão quando um deles vê no fundo uma onça que lá caíra.”, a forma verbal destacada está
“Eu me sinto privilegiada em sempre ter convivido com os animais. Além de nos proporcionar seu amor incondicional, o contato com eles nos remete à mais pura essência da natureza. Ocorre uma simbiose, e, na presença deles, nós nos esquecemos de toda a maldade e ganância inerentes aos seres humanos: a alma se purifica.”
J.P., Foz do Iguaçu, PR Disponível em: http://acervoveja. digitalpages.com.br/home.aspx. Acesso em: 19 Maio 2023.
No trecho “Além de" nos proporcionar seu amor incondicional, o contato com eles nos remete à mais pura essência da natureza.”, a expressão destacada indica