Entre o ano 100 e o século X, o Império de Axum foi considerado um dos Estados mais poderosos entre o Império Romano do Oriente e a Pérsia. Ainda restam estruturas como obeliscos, estelas gigantes, túmulos reais e ruínas de castelos a testemunhar a grandeza da antiga civilização. São exemplos de como a Etiópia moderna incorpora o fluxo e o refluxo das diversas fortunas históricas que acumulou — legados de luta individual e coletiva pelo poder — pela sobrevivência e pela liberdade.
Saheed Yinka Adejumobi. Herdeiros de Axum. In: Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 11, n. 125, julho de 2016, p. 30 (com adaptações).
Tendo como referência inicial o texto precedente, julgue o item a seguir
A Etiópia, região com conexões multisseculares com as antigas civilizações africanas, ocupa um importante papel em parte dos imaginários africano e afro-americano do século XX, figurando como uma das referências centrais nos movimentos pan-africano e rastafári.
Desnutridos, maltrapilhos e sujos, os marinheiros reuniam meios propícios para serem vítimas de doenças infectocontagiosas, já que fungos, bactérias, vírus, protozoários, toda a sorte de parasitas, encontravam nas embarcações um ambiente ideal para a sua proliferação. As causas mais frequentes de óbito a bordo eram febres de origens diversas e distúrbios digestivos. Dentre essas doenças encontravam-se a febre tifoide, varíola, sarampo, difteria, escarlatina, caxumba, coqueluche, tétano e tuberculose. Eventualmente, a peste bubônica acompanhava os viajantes; nas regiões mais frias, as afecções pulmonares eram comuns; e no calor dos trópicos, outras tantas doenças faziam vítimas. A costa da África, onde grassava a malária, era considerada um inferno para os europeus, que lá morriam aos milhares. Um exemplo entre muitos é o relato de Frei Luis de Souza (1555-1632), que escreveu sobre o destino de uma armada portuguesa de 1528: “seiscentos doentes! Não espante o número, em frente do que vou dizer-vos. A armada de Nuno da Cunha já referida que levava 2.500 homens, deixara 200 doentes em Zanzibar, 150 em Melinde, outros 200 levou a malignidade do ar pestilencial de Mombaça; em Moçambique se enterravam 400!”
Cristina B. M. Gurgel e Rachel Lewinsohn. A medicina nas caravelas ‒ século XVI. In: Cadernos de História da Ciência. Instituto Butantan, v. 6, n. 2, São Paulo, jul./dez.2010 (com adaptações).
Tendo o texto anterior como referência inicial, faça o que se pede no item.
Assinale a opção correta.
Entre o ano 100 e o século X, o Império de Axum foi considerado um dos Estados mais poderosos entre o Império Romano do Oriente e a Pérsia. Ainda restam estruturas como obeliscos, estelas gigantes, túmulos reais e ruínas de castelos a testemunhar a grandeza da antiga civilização. São exemplos de como a Etiópia moderna incorpora o fluxo e o refluxo das diversas fortunas históricas que acumulou — legados de luta individual e coletiva pelo poder — pela sobrevivência e pela liberdade.
Saheed Yinka Adejumobi. Herdeiros de Axum. In: Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 11, n. 125, julho de 2016, p. 30 (com adaptações).
Tendo como referência inicial o texto precedente, julgue o item a seguir
Antes da adoção do cristianismo pelo reino de Axum, ocorrida no primeiro milênio da era cristã, a cultura axumita era marcada pela existência de múltiplas influências religiosas, contando com conexões gregas, egípcias e árabes pré-islâmicas.
Entre o ano 100 e o século X, o Império de Axum foi considerado um dos Estados mais poderosos entre o Império Romano do Oriente e a Pérsia. Ainda restam estruturas como obeliscos, estelas gigantes, túmulos reais e ruínas de castelos a testemunhar a grandeza da antiga civilização. São exemplos de como a Etiópia moderna incorpora o fluxo e o refluxo das diversas fortunas históricas que acumulou — legados de luta individual e coletiva pelo poder — pela sobrevivência e pela liberdade.
Saheed Yinka Adejumobi. Herdeiros de Axum. In: Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 11, n. 125, julho de 2016, p. 30 (com adaptações).
Tendo como referência inicial o texto precedente, julgue o item a seguir
A civilização de Axum, uma das várias hegemonias políticas africanas que floresceram na região nordeste do continente, foi marcada por sua relevante posição nas trocas com o Império Romano e por uma cultura com forte enraizamento no Mediterrâneo greco-romano.
Os antigos egípcios compreendiam a morte de forma complexa. As tumbas, que guardam o corpo mumificado para garantir a sua vida no mundo dos mortos, expressam as identidades e as memórias dessa antiga sociedade.
Pedro H. Núñez et al. Projeção tridimensional de uma estrutura funerária egípcia: implicações, formulações e análise espacial da tumba de Nakht (1401-1353 A.E.C.). In: Aedos, Porto Alegre, v. 12, n.º 26, p 168-197, 2020 (com adaptações).
O número de ouro está nas construções da arquitetura clássica, nas obras de arte do Renascimento e em diversos lugares da natureza, principalmente no corpo humano. Um número mágico, que organiza o universo em uma mesma proporção, a divina proporção.
Patrícia C. Martins. O número de ouro e a divina proporção. In: Anais da XXII Semana Acadêmica da Matemática, UFPR, p. 104-111, 2002 (com adaptações).
As pirâmides maias abrigavam pequenos templos onde os reis realizavam alguns rituais, eram dedicadas aos deuses e não serviam como residência. As pirâmides maias são fruto do grande conhecimento de matemática e arquitetura desse povo.
Internet: super.abril.com.br (com adaptações).
A partir das imagens e das informações apresentadas, e considerando os aspectos diversos suscitados pelas obras arquitetônicas, julgue o seguinte item.
O número de ouro serviu de referência às civilizações, como a medida de todas as coisas.
A peste bubônica era transmitida essencialmente pelos parasitas, principalmente as pulgas dos ratos. Era uma doença contra a qual os organismos europeus não tinham defesas. Veio da Ásia pela rota da seda. Foi da Crimeia, onde entrepostos genoveses estavam instalados, que um ou mais navios trouxeram o germe da peste para o Mediterrâneo, e o sul da Itália foi atingido no início de 1347. A seguir, a doença introduziu-se em Avignon, por Marselha. Ora, Avignon, em 1348, era a nova Roma. De Avignon, a doença espalhou-se, de uma maneira fulminante, por quase toda parte. Temos a impressão de que, durante o verão de 1348, entre os meses de junho e setembro, um terço da população europeia sucumbiu. Imagine, atualmente, a região parisiense: doze milhões de habitantes; um terço, ou seja, quatro milhões de mortos em três meses! Não se sabia mais onde colocá-los. Um dos problemas era enterrá-los. Não havia mais madeira para fazer caixões.
Georges Duby. Ano 1000, ano 2000. São Paulo: Editora da Unesp, 1998, p. 81-88 (com adaptações).
Considerando o texto e a imagem apresentados e os múltiplos aspectos que eles suscitam, julgue o item que se segue.
Cidades como Gênova e Veneza desempenharam nos séculos finais do período medieval europeu importante papel nas rotas comerciais que ligavam o Mediterrâneo ao Oriente, fazendo com que mercadorias, pessoas e doenças circulassem com maior intensidade.