Durante mais da metade do século XX, a fotografia documental foi basicamente feita com câmeras que utilizavam apenas objetivas de 50 mm. Um dos nomes mais venerados da história fotográfica, Henri Cartier-Bresson, considerado o pai do fotojornalismo moderno, construiu praticamente toda a sua carreira utilizando esse tipo de objetiva.
Cartier-Bresson, quando jovem, desenvolveu um profundo interesse pelas artes, em especial pela pintura. Entretanto, esse interesse foi substituído pelo seu amor à fotografia. Até hoje ele é reverenciado pela fotografia reproduzida anteriormente. Na foto, Bresson capturou um jovem pulando sobre uma poça em pleno ar. A imagem tem uma agradável simetria entre a figura principal e as grades refletidas na água. Além disso, o anúncio de acrobatas, à esquerda, a escada, os anéis de metal e o jovem saltando lembram muito um circo.
Internet: focusfoto.com.br e noticias.universia.com.br (com adaptações).
Tendo como referência o texto e a imagem precedentes, julgue os item a seguir
Uma das características da obra de Cartier-Bresson é o fato de ele utilizar vários elementos de composição e equilíbrio das artes também nas suas fotografias.
Tendo como referência inicial a letra da canção Inclassificáveis, de Arnaldo Antunes, interpretada por Ney Matogrosso, julgue o item a seguir.
Inclassificáveis
Que preto, que branco, que índio o quê?
Que branco, que índio, que preto o quê?
Que índio, que preto, que branco o quê?
Que preto branco índio o quê?
Branco índio preto o quê?
Índio preto branco o quê?
Aqui somos mestiços mulatos
Cafuzos pardos mamelucos sararás
Crilouros guaranisseis e judárabes
Orientupis orientupis
Ameriquítalos luso nipo caboclos
Orientupis orientupis
Iberibárbaros indo ciganagôs
Somos o que somos
Inclassificáveis
Arnaldo Antunes.
Ney Matogrosso, intérprete de Inclassificáveis, é referência na música pop brasileira pela sua performance andrógina e voz grave.
Tendo como referência inicial a letra da canção Inclassificáveis, de Arnaldo Antunes, interpretada por Ney Matogrosso, julgue o item a seguir.
Inclassificáveis
Que preto, que branco, que índio o quê?
Que branco, que índio, que preto o quê?
Que índio, que preto, que branco o quê?
Que preto branco índio o quê?
Branco índio preto o quê?
Índio preto branco o quê?
Aqui somos mestiços mulatos
Cafuzos pardos mamelucos sararás
Crilouros guaranisseis e judárabes
Orientupis orientupis
Ameriquítalos luso nipo caboclos
Orientupis orientupis
Iberibárbaros indo ciganagôs
Somos o que somos
Inclassificáveis
Arnaldo Antunes.
Inclassificáveis e Cota não é esmola são canções em que a voz é acompanhada pelo violão.
Prefeito: É para isso. Se você foi suficientemente indiscreto para compartilhar com outras pessoas um assunto da diretoria, será impossível, é claro, abafar a questão, conforme seria a melhor solução. Agora, eis o que a Prefeitura espera de ti. Tens de pedir outros exames, outros. Os novos exames provarão que, embora o problema exista, não é tão grave quanto parecia. Então prestará uma declaração pública, que o governo desta cidade saberá resolver tudo, justa e conscienciosamente. Estamos entendidos.
Stockman: Não se pode matar micróbios com política.
Prefeito: Como funcionário do estabelecimento não tens direito a essa opinião.
Stockman: Vai ser difícil explicar isso aos que morrerem por causa das águas.
Prefeito: A questão não é médica, é econômica. Teremos de tomar os cuidados, eu sei, sou um político. Mas como político, tenho de defender a maioria e não o caso particular, os fins justificam os meios. Tua atitude é individualista e alienada, e desse modo terei de pedir que redijas tua carta de demissão. Não é possível ter dentro do serviço público um homem que ataca as próprias fontes onde o povo vai buscar sua subsistência.
Stockman: Mas desgraçado, escuta. As fontes estão envenenadas! Causam doenças em quem as bebe. O comércio, do qual vivemos, é um comércio de imundícies, nossa vida social, embora florescente, repousa sobre uma mentira... o povo...
Prefeito: Não ouse pronunciar tal palavra. Um homem que emite tão odiosas insinuações sobre a sua própria cidade, não preza seus concidadãos. É um inimigo do Povo!
Henrik Ibsen. Um inimigo do povo.
A partir do texto apresentado, extraído da obra Um inimigo do povo, de Henrik Ibsen, julgue o próximo item.
A obra Um inimigo do povo é uma exceção no teatro, onde raramente são tratados temas que envolvem conflitos entre interesses individuais e coletivos, morais e éticos, políticos e econômicos, já que se trata de um meio de entretenimento.
Prefeito: É para isso. Se você foi suficientemente indiscreto para compartilhar com outras pessoas um assunto da diretoria, será impossível, é claro, abafar a questão, conforme seria a melhor solução. Agora, eis o que a Prefeitura espera de ti. Tens de pedir outros exames, outros. Os novos exames provarão que, embora o problema exista, não é tão grave quanto parecia. Então prestará uma declaração pública, que o governo desta cidade saberá resolver tudo, justa e conscienciosamente. Estamos entendidos.
Stockman: Não se pode matar micróbios com política.
Prefeito: Como funcionário do estabelecimento não tens direito a essa opinião.
Stockman: Vai ser difícil explicar isso aos que morrerem por causa das águas.
Prefeito: A questão não é médica, é econômica. Teremos de tomar os cuidados, eu sei, sou um político. Mas como político, tenho de defender a maioria e não o caso particular, os fins justificam os meios. Tua atitude é individualista e alienada, e desse modo terei de pedir que redijas tua carta de demissão. Não é possível ter dentro do serviço público um homem que ataca as próprias fontes onde o povo vai buscar sua subsistência.
Stockman: Mas desgraçado, escuta. As fontes estão envenenadas! Causam doenças em quem as bebe. O comércio, do qual vivemos, é um comércio de imundícies, nossa vida social, embora florescente, repousa sobre uma mentira... o povo...
Prefeito: Não ouse pronunciar tal palavra. Um homem que emite tão odiosas insinuações sobre a sua própria cidade, não preza seus concidadãos. É um inimigo do Povo!
Henrik Ibsen. Um inimigo do povo.
A partir do texto apresentado, extraído da obra Um inimigo do povo, de Henrik Ibsen, julgue o próximo item.
A estrutura e o teor dos diálogos indicam que a plateia é incitada a participar da cena junto com os atores.
Se a injustiça faz parte do atrito necessário à máquina do governo, deixemos que assim seja: talvez amacie com o passar do tempo. Deixemos que nossas vidas sejam um antiatrito capaz de deter a máquina. O que devemos fazer, de qualquer maneira, é verificar se não nos estamos prestando ao mal que condenamos.
Henry D. Thoreau. A desobediência civil. Porto Alegre: L&PM (com adaptações).
Considerando a série Os desastres da guerra, de Francisco Goya, cuja gravura E não há remédio é apresentada, bem como o texto precedente, de H. D. Thoreau, julgue os seguintes itens.
Goya produz a série Os desastres da guerra pela técnica da gravura porque o uso do preto e branco enfatiza a expressão do drama.