No terceiro século do domínio português é que temos um afluxo maior de imigrantes para além da faixa litorânea, com o descobrimento do ouro das Gerais (...) E mesmo essa emigração faz-se largamente a despeito de ferozes obstruções artificialmente instituídas pelo governo; os estrangeiros, então, estavam decididamente excluídos delas (apenas eram tolerados – mal tolerados – os súditos das nações amigas: ingleses e holandeses), bem assim como os monges; considerados piores contraventores das determinações régias, os padres sem emprego, os negociantes estalajadeiros, todos os indivíduos enfim que pudessem não ir exclusivamente a serviço da insaciável avidez da metrópole.
Em 1720 pretendeu-se mesmo fazer uso de um derradeiro recurso, o da proibição de passagens para o Brasil. Só as pessoas investidas de cargo público poderiam embarcar com destino à colônia. Não acompanhariam esses funcionários mais do que os criados indispensáveis. Dentre os eclesiásticos podiam vir os bispos e missionários, bem como os religiosos que já tivessem professado no Brasil e precisassem regressar aos seus conventos. Finalmente seria dada a licença excepcionalmente a particulares que conseguissem justificar a alegação de terem negócios importantes, e comprometendo-se a voltar dentro de prazo certo.
(Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil)
A proibição que se pretendeu impor em 1720 isentava apenas:
No terceiro século do domínio português é que temos um afluxo maior de imigrantes para além da faixa litorânea, com o descobrimento do ouro das Gerais (...) E mesmo essa emigração faz-se largamente a despeito de ferozes obstruções artificialmente instituídas pelo governo; os estrangeiros, então, estavam decididamente excluídos delas (apenas eram tolerados – mal tolerados – os súditos das nações amigas: ingleses e holandeses), bem assim como os monges; considerados piores contraventores das determinações régias, os padres sem emprego, os negociantes estalajadeiros, todos os indivíduos enfim que pudessem não ir exclusivamente a serviço da insaciável avidez da metrópole.
Em 1720 pretendeu-se mesmo fazer uso de um derradeiro recurso, o da proibição de passagens para o Brasil. Só as pessoas investidas de cargo público poderiam embarcar com destino à colônia. Não acompanhariam esses funcionários mais do que os criados indispensáveis. Dentre os eclesiásticos podiam vir os bispos e missionários, bem como os religiosos que já tivessem professado no Brasil e precisassem regressar aos seus conventos. Finalmente seria dada a licença excepcionalmente a particulares que conseguissem justificar a alegação de terem negócios importantes, e comprometendo-se a voltar dentro de prazo certo.
(Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil)
Do texto, pode-se afirmar que a política de colonização:
No terceiro século do domínio português é que temos um afluxo maior de imigrantes para além da faixa litorânea, com o descobrimento do ouro das Gerais (...) E mesmo essa emigração faz-se largamente a despeito de ferozes obstruções artificialmente instituídas pelo governo; os estrangeiros, então, estavam decididamente excluídos delas (apenas eram tolerados – mal tolerados – os súditos das nações amigas: ingleses e holandeses), bem assim como os monges; considerados piores contraventores das determinações régias, os padres sem emprego, os negociantes estalajadeiros, todos os indivíduos enfim que pudessem não ir exclusivamente a serviço da insaciável avidez da metrópole.
Em 1720 pretendeu-se mesmo fazer uso de um derradeiro recurso, o da proibição de passagens para o Brasil. Só as pessoas investidas de cargo público poderiam embarcar com destino à colônia. Não acompanhariam esses funcionários mais do que os criados indispensáveis. Dentre os eclesiásticos podiam vir os bispos e missionários, bem como os religiosos que já tivessem professado no Brasil e precisassem regressar aos seus conventos. Finalmente seria dada a licença excepcionalmente a particulares que conseguissem justificar a alegação de terem negócios importantes, e comprometendo-se a voltar dentro de prazo certo.
(Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil)
As medidas em relação ao clero:
No terceiro século do domínio português é que temos um afluxo maior de imigrantes para além da faixa litorânea, com o descobrimento do ouro das Gerais (...) E mesmo essa emigração faz-se largamente a despeito de ferozes obstruções artificialmente instituídas pelo governo; os estrangeiros, então, estavam decididamente excluídos delas (apenas eram tolerados – mal tolerados – os súditos das nações amigas: ingleses e holandeses), bem assim como os monges; considerados piores contraventores das determinações régias, os padres sem emprego, os negociantes estalajadeiros, todos os indivíduos enfim que pudessem não ir exclusivamente a serviço da insaciável avidez da metrópole.
Em 1720 pretendeu-se mesmo fazer uso de um derradeiro recurso, o da proibição de passagens para o Brasil. Só as pessoas investidas de cargo público poderiam embarcar com destino à colônia. Não acompanhariam esses funcionários mais do que os criados indispensáveis. Dentre os eclesiásticos podiam vir os bispos e missionários, bem como os religiosos que já tivessem professado no Brasil e precisassem regressar aos seus conventos. Finalmente seria dada a licença excepcionalmente a particulares que conseguissem justificar a alegação de terem negócios importantes, e comprometendo-se a voltar dentro de prazo certo.
(Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil)
A corrida para o interior do país por causa do ouro se fez:
Se os atenienses tivessem resistido à tentação de abusar de sua força de potência principal da confederação para obter uma limitada vantagem nacional, a pressão econômica no sentido de uma união política mais firme provavelmente teria mantido viva a Confederação de Delos, em bases voluntárias.Com o tempo, isso poderia ter levado a alguma forma de unificação política voluntária do mundo helênico num todo. O curso seguido nesse momento crítico pela política ateniense orientada por Péricles provocou a eclosão da luta fratricida e o colapso da civilização helênica.
(Arnold Toynbee. Helenismo: História de uma Civilização)
A situação descrita pelo texto provocou a luta fratricida conhecida como:
O próprio Deus quis que entre os homens alguns fossem senhores e outros servos, de modo que os senhores veneram e amam a Deus, e que os servos amam e veneram o seu senhor, seguindo a palavra do apóstolo; servos, obedecei vossos senhores temporais com temor e apreensão; senhores, tratai vossos servos de acordo com a justiça e a equidade.
(Marvin Perry. Civilização Ocidental: Uma História Concisa)
A partir da leitura do texto é possível assinalar que a respeito da ordem social feudal, o clero: