Distantes geograficamente, é natural que o português do Brasil
e o de Portugal apresentassem, desde o Período Colonial, traços
linguísticos que os particularizassem e diferenciassem. Não é simples,
porém, determinar em que momento isso passou a ocorrer mais
[5] fortemente.
Os primeiros colonos que para cá vieram (século XVI,
principalmente) passaram quase sempre por um processo de
“indianização”, dada a precariedade da estrutura colonial do período.
A partir, contudo, do final do século XVI ou início do século XVII, nas
[10] áreas centrais da Colônia (Bahia e Pernambuco), houve núcleos de
colonização que não se indianizaram, ao menos não intensamente.
Esses novos colonos sentiam-se como “exilados”, e não como
brasileiros. Procuravam manter a cultura europeia, evitando as
influências tropicais. Linguisticamente, essa postura parece ter
[15] desenvolvido uma norma conservadora, que manteria o falar brasileiro
relativamente infenso às inovações que se processaram em Portugal.
Adaptado de Paulo Bearzoti Filho, em Formação linguística do Brasil
Assinale a alternativa INCORRETA.
Distantes geograficamente, é natural que o português do Brasil
e o de Portugal apresentassem, desde o Período Colonial, traços
linguísticos que os particularizassem e diferenciassem. Não é simples,
porém, determinar em que momento isso passou a ocorrer mais
[5] fortemente.
Os primeiros colonos que para cá vieram (século XVI,
principalmente) passaram quase sempre por um processo de
“indianização”, dada a precariedade da estrutura colonial do período.
A partir, contudo, do final do século XVI ou início do século XVII, nas
[10] áreas centrais da Colônia (Bahia e Pernambuco), houve núcleos de
colonização que não se indianizaram, ao menos não intensamente.
Esses novos colonos sentiam-se como “exilados”, e não como
brasileiros. Procuravam manter a cultura europeia, evitando as
influências tropicais. Linguisticamente, essa postura parece ter
[15] desenvolvido uma norma conservadora, que manteria o falar brasileiro
relativamente infenso às inovações que se processaram em Portugal.
Adaptado de Paulo Bearzoti Filho, em Formação linguística do Brasil
Assinale a alternativa correta.
Distantes geograficamente, é natural que o português do Brasil
e o de Portugal apresentassem, desde o Período Colonial, traços
linguísticos que os particularizassem e diferenciassem. Não é simples,
porém, determinar em que momento isso passou a ocorrer mais
[5] fortemente.
Os primeiros colonos que para cá vieram (século XVI,
principalmente) passaram quase sempre por um processo de
“indianização”, dada a precariedade da estrutura colonial do período.
A partir, contudo, do final do século XVI ou início do século XVII, nas
[10] áreas centrais da Colônia (Bahia e Pernambuco), houve núcleos de
colonização que não se indianizaram, ao menos não intensamente.
Esses novos colonos sentiam-se como “exilados”, e não como
brasileiros. Procuravam manter a cultura europeia, evitando as
influências tropicais. Linguisticamente, essa postura parece ter
[15] desenvolvido uma norma conservadora, que manteria o falar brasileiro
relativamente infenso às inovações que se processaram em Portugal.
Adaptado de Paulo Bearzoti Filho, em Formação linguística do Brasil
Pela leitura do texto, pode-se afirmar que
Distantes geograficamente, é natural que o português do Brasil
e o de Portugal apresentassem, desde o Período Colonial, traços
linguísticos que os particularizassem e diferenciassem. Não é simples,
porém, determinar em que momento isso passou a ocorrer mais
[5] fortemente.
Os primeiros colonos que para cá vieram (século XVI,
principalmente) passaram quase sempre por um processo de
“indianização”, dada a precariedade da estrutura colonial do período.
A partir, contudo, do final do século XVI ou início do século XVII, nas
[10] áreas centrais da Colônia (Bahia e Pernambuco), houve núcleos de
colonização que não se indianizaram, ao menos não intensamente.
Esses novos colonos sentiam-se como “exilados”, e não como
brasileiros. Procuravam manter a cultura europeia, evitando as
influências tropicais. Linguisticamente, essa postura parece ter
[15] desenvolvido uma norma conservadora, que manteria o falar brasileiro
relativamente infenso às inovações que se processaram em Portugal.
Adaptado de Paulo Bearzoti Filho, em Formação linguística do Brasil
Considere as seguintes afirmações:
I. indianização (linha 08) refere-se ao processo de escravização e morte de indígenas no período colonial brasileiro.
II. O verbo “haver” (linha 10) também pode ser flexionado no plural no trecho em que está empregado.
III. infenso (linha 16) pode ser corretamente substituído por “contrário”, sem prejuízo do sentido original do texto.
Assinale a alternativa correta.
o assassino era o escriba
Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito
inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida, regular
como um paradigma da 1ª conjugação.
[5] Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial, ele
não tinha dúvidas: sempre achava um jeito assindético de
nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
[10] Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.
[15] A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conectivos e agentes da passiva, o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.
Paulo Leminski, Caprichos e Relaxos, 1983
Sobre o texto de Paulo Leminski todas as alternativas estão corretas, EXCETO