O Museu Paulista da Universidade de São Paulo, também conhecido como Museu do Ipiranga, é o museu público mais antigo da nossa capital, e sua sede é um monumento-edifício. É o mais importante museu da Universidade de São Paulo (USP) e um dos mais visitados da cidade.
O museu foi inaugurado oficialmente em 7 de setembro de 1895 com o nome Museu de História Natural. Atualmente caracteriza-se como uma instituição científica, cultural e educacional que exerce pesquisa, ensino e extensão com atuação no campo da História.
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O museu apresentado no texto foi fundado para celebrar
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A história da cultura caipira nasceu do encontro entre os bandeirantes portugueses e os indígenas, e está intimamente ligada ao bandeirismo paulista. “Esses bandeirantes eram meio indígenas, meio portugueses”, avalia o professor Ivan Vilela Pinto, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. Andavam descalços e teciam suas próprias roupas, imagem que está longe “daquela romantizada, de um homem de botas com roupas imensas”.
É nesse contexto que surge também a viola caipira. Trazida para o Brasil pelo colonialismo português, a viola, em Portugal, era um instrumento das classes mais pobres da população e “dificilmente chegou à corte ou andou em casas senhoriais”. E, no solo brasileiro, não foi diferente. Inicialmente, seu uso foi associado aos negros escravizados e, mais tarde, tornou-se “um instrumento que tem ligação com essa crônica que, de certa forma, é a gênese da música popular”.
Para o professor, essa é uma cultura que possui linguagem própria no dialeto, além de uma música “muito autêntica”, pois afirma não existir nenhum segmento da música popular brasileira com tantos ritmos distintos convivendo. “Se, por um lado, a música caipira é muito simples sob o aspecto técnico, do ponto de vista rítmico é muito sofisticada.”
Mas, durante a era da industrialização, a cultura caipira foi depreciada junto com o caipira paulista, visto como uma figura que estava em contradição com o ideário de modernização das cidades. Segundo Vilela, nessa época, o caipira “representa a oposição a isso tudo; mas, de forma muito ampla, acaba sendo uma âncora de representação identitária até da elite paulista” já que, “no fundo, São Paulo estava procurando uma identidade própria diante de todo o Brasil e viu no caipira uma maneira forte de representar isso”.
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O encontro que, segundo o texto, gerou a cultura caipira ocorreu devido
O culto a Nossa Senhora Aparecida começou em outubro de 1717, na cidade de Guaratinguetá, no Vale do Paraíba paulista. Foi no rio Paraíba do Sul que a santa apareceu, primeiro o corpo, depois a cabeça, nas redes de pescadores locais. Na segunda metade do século XIX, a princesa Isabel, uma de suas devotas mais famosas, mandou confeccionar uma coroa de ouro e um manto de veludo azul escuro, bordado com vinte e um brilhantes que representavam a capital e as vinte províncias do Império. Nossa Senhora Aparecida foi proclamada padroeira do Brasil em 1930, após um decreto do papa Pio XI. Em 1980, o dia 12 de outubro passou a ser feriado oficial no Brasil.
Conforme as informações do texto, é correto afirmar que a devoção a Nossa Senhora Aparecida
Entre as décadas de 1940 e 1950, a cidade de São Paulo era servida por duas indústrias cerâmicas principais. Um dos produtos dessas cerâmicas era uma lajota quadrada, produzida nas cores vermelha, amarela e preta.
No processo industrial, aconteciam muitas quebras e esse material quebrado era enterrado em grandes buracos.
Nessa época, os terrenos dos operários na Grande São Paulo tinham área para jardim e quintal, que eram revestidos com cimentado porque os operários não tinham dinheiro para comprar lajotas cerâmicas. Mas um dia, um dos empregados de uma das cerâmicas lembrou-se do refugo da fábrica e pediu parte do material para usar em sua nova casa. A moda de pavimentar os quintais com caquinhos, como em mosaicos, “pegou” em toda a região metropolitana de São Paulo, inclusive nas casas de classe média.
A história termina nos anos 1960 com o surgimento dos prédios em condomínio. A classe média que usava esse caquinho foi para os prédios e a classe operária passou a ter terrenos menores ou foi morar em favelas.
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O texto faz referência ao período histórico em que a cidade de São Paulo
Leia o texto para responder à questão.
Na década de 1830, não havia mais dúvida, entre os paulistas, sobre a necessidade de uma estrada de ferro que ligasse o interior ao porto de Santos. A grande produção de café demandava uma boa logística de transporte para o seu escoamento. Na década de 1850, estimava-se em dois milhões e meio de arrobas a produção do café no estado.
Inaugurada em 1867 com o nome de São Paulo Railway, a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí foi a primeira do estado. Tinha o seu marco zero na Estação Valongo, na cidade de Santos, e chegava a Jundiaí depois de percorrer 139 quilômetros, passando por diversas estações, como a Alto da Serra, em Paranapiacaba, no quilômetro 30, e a da Luz, na cidade de São Paulo, no quilômetro 79.
O texto menciona a necessidade de uma obra de infraestrutura para atender à demanda da produção de café, que
Em 1904, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro demonstrou interesse em continuar com seus trilhos pela zona da futura Alta Paulista. Adolpho Pinto, engenheiro da Companhia, determinou o nome das futuras estações ao longo da linha. Por se tratar de uma linha nova, o engenheiro pode dar uma nomenclatura especial para as futuras estações, com as iniciais dos nomes formando um abecedário. Cada um dos nomes recordaria vários acontecimentos históricos que marcaram o estado de São Paulo. Seguindo essa lógica, os nomes escolhidos por Adolpho Pinto para o Abecedário da Paulista foram: América, Brasília, Cabrália, Duartina, Esmeraldas, Fernandina, Gália, Hespéria, Italina, Jafa, Kobe, Lácio, Marília, Nipônica, Ormuz, Pompeia, Tupã e Universo. Referências históricas presentes nos nomes fazem menção à localização geográfica do país (América Latina) e às correntes imigratórias vindas de países como Itália e Japão. Muitos desses nomes foram posteriormente mudados, mas a companhia empenhou-se em manter a ideia do abecedário.
CAMPOS, C.; INOUE, L. M. “A Ferrovia e a Ocupação do Sertão Paulista: A companhia Paulista e sua Linha Tronco Oeste”. Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, [S. l.], v. 69, 2020. DOI: 10.23925/2176-2767.2020v69p172-203. https://tinyurl.com/mry5hu2t Acesso em: 16.03.2023. Adaptado.
Com base no texto, é correto afirmar que