Hoje, as artes dramáticas se utilizam dos elementos principais ― gestos e sons ― somados a tantos outros, o que, muitas vezes, surpreende, dadas a criatividade e a engenhosidade como são trabalhados. Músicas, instrumentos, luzes de diferentes cores e dirigidas a diferentes pontos com distintas intensidades, bonecos, máscaras, panos, sucata, móveis, tintas, água, figurinos, objetos e cenários são compostos de infinitas formas em apresentações e espetáculos teatrais.
Esses elementos cênicos surgem e são utilizados em momentos distintos, nos contextos tanto do mundo ocidental quanto do oriental, sendo apropriados e articulados também de diferentes formas. Eles constituem o recheio, o sabor, a visualidade e dão materialidade às tramas imaginadas por autores e espectadores.
Márcia Feldman e Mônica D. Pinto. Reflexões sobre a educação no próximo milênio. Brasília: MEC, 1998 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência, julgue o item.
No teatro de animação, produzido desde os primeiros momentos da humanidade, têm sido utilizados diversos tipos de elementos cênicos, entre os quais, bonecos. No Brasil, a região Nordeste é um grande centro do teatro de bonecos, conhecido como teatro de marionetes.
[1] O banquete tinha tanta importância quanto a vida
dos salões no século XVIII e mesmo quanto a corte do
Ancien Régime. Os imperadores não tinham corte; viviam em
[4] seu palácio, na colina do Platino, à maneira dos nobres de
Roma em suas mansões, cercados de escravos e libertos, mas,
caída a noite, jantavam com seus convidados, que eram
[7] senadores ou simples cidadãos cuja companhia apreciavam.
Paul Veyne. O Império Romano. In: Philippe Ariès; Georges Duby. História da vida privada: do império romano ao ano mil. 2.ª ed. Trad.: Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 181 (com adaptações).
Diego Velázquez. O triunfo de Baco, 1629, óleo sobre tela, 165 cm × 225 cm, Museu do Prado, Madri.
Frans Hals. O banquete dos oficiais da Milícia de São Jorge, 1627, óleo sobre tela, 179 cm × 257,5 cm, Museu Frans Hals, Amsterdã.
Giambattista Tiepolo. O banquete de Cleópatra, 1743, óleo sobre tela, 250,3 cm × 357 cm, Galeria Nacional de Victória, Austrália.
Considerando o fragmento de texto e as obras reproduzidas acima, julgue o item.
Na obra O Banquete dos Oficiais da Milícia de São Jorge, Frans Hals, pintor renascentista, representou o espírito solene dos banquetes promovidos para homenagear oficiais das milícias.
[1] O banquete tinha tanta importância quanto a vida
dos salões no século XVIII e mesmo quanto a corte do
Ancien Régime. Os imperadores não tinham corte; viviam em
[4] seu palácio, na colina do Platino, à maneira dos nobres de
Roma em suas mansões, cercados de escravos e libertos, mas,
caída a noite, jantavam com seus convidados, que eram
[7] senadores ou simples cidadãos cuja companhia apreciavam.
Paul Veyne. O Império Romano. In: Philippe Ariès; Georges Duby. História da vida privada: do império romano ao ano mil. 2.ª ed. Trad.: Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 181 (com adaptações).
Diego Velázquez. O triunfo de Baco, 1629, óleo sobre tela, 165 cm × 225 cm, Museu do Prado, Madri.
Frans Hals. O banquete dos oficiais da Milícia de São Jorge, 1627, óleo sobre tela, 179 cm × 257,5 cm, Museu Frans Hals, Amsterdã.
Giambattista Tiepolo. O banquete de Cleópatra, 1743, óleo sobre tela, 250,3 cm × 357 cm, Galeria Nacional de Victória, Austrália.
Considerando o fragmento de texto e as obras reproduzidas acima, julgue o item.
A obra O Banquete de Cleópatra, de Tiepolo, apresenta características do estilo barroco.
[1] O banquete tinha tanta importância quanto a vida
dos salões no século XVIII e mesmo quanto a corte do
Ancien Régime. Os imperadores não tinham corte; viviam em
[4] seu palácio, na colina do Platino, à maneira dos nobres de
Roma em suas mansões, cercados de escravos e libertos, mas,
caída a noite, jantavam com seus convidados, que eram
[7] senadores ou simples cidadãos cuja companhia apreciavam.
Paul Veyne. O Império Romano. In: Philippe Ariès; Georges Duby. História da vida privada: do império romano ao ano mil. 2.ª ed. Trad.: Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 181 (com adaptações).
Diego Velázquez. O triunfo de Baco, 1629, óleo sobre tela, 165 cm × 225 cm, Museu do Prado, Madri.
Frans Hals. O banquete dos oficiais da Milícia de São Jorge, 1627, óleo sobre tela, 179 cm × 257,5 cm, Museu Frans Hals, Amsterdã.
Giambattista Tiepolo. O banquete de Cleópatra, 1743, óleo sobre tela, 250,3 cm × 357 cm, Galeria Nacional de Victória, Austrália.
Considerando o fragmento de texto e as obras reproduzidas acima, julgue o item.
Artistas plásticos, como, por exemplo, Rubens, foram responsáveis pela decoração, em estilo barroco, de alguns salões de banquete do século XVIII.
[1] O banquete tinha tanta importância quanto a vida
dos salões no século XVIII e mesmo quanto a corte do
Ancien Régime. Os imperadores não tinham corte; viviam em
[4] seu palácio, na colina do Platino, à maneira dos nobres de
Roma em suas mansões, cercados de escravos e libertos, mas,
caída a noite, jantavam com seus convidados, que eram
[7] senadores ou simples cidadãos cuja companhia apreciavam.
Paul Veyne. O Império Romano. In: Philippe Ariès; Georges Duby. História da vida privada: do império romano ao ano mil. 2.ª ed. Trad.: Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 181 (com adaptações).
Diego Velázquez. O triunfo de Baco, 1629, óleo sobre tela, 165 cm × 225 cm, Museu do Prado, Madri.
Frans Hals. O banquete dos oficiais da Milícia de São Jorge, 1627, óleo sobre tela, 179 cm × 257,5 cm, Museu Frans Hals, Amsterdã.
Giambattista Tiepolo. O banquete de Cleópatra, 1743, óleo sobre tela, 250,3 cm × 357 cm, Galeria Nacional de Victória, Austrália.
Considerando o fragmento de texto e as obras reproduzidas acima, julgue o item.
Na obra O Triunfo de Baco, de Velázquez, a luz clara destaca Baco, deus do vinho, dos demais personagens, recurso que remete à pintura de Caravaggio, na qual também está presente o jogo de claro e escuro, por ser uma das características das artes plásticas no período Barroco.
[1] O teatro já nasceu musicado. O canto e a dança
tiveram presença marcante nas manifestações artísticas da
Antiguidade. Havia música não só nas tragédias, mas também
[4] nos dramas, nas sátiras e nas comédias.
Na história mais recente, a relação do teatro com a
música atingiu o seu mais alto grau a partir do surgimento da
[7] ópera, na Itália do século XVI. Porém os cantos e as melodias
acompanharam o teatro popular, durante todo o seu percurso,
por toda a Europa, até que apontasse, triunfante, em terras do
[10] além-mar.
Mais do que em qualquer outro lugar do mundo, o
teatro musical floresceu no Brasil de uma forma ímpar. A
[13] opereta e o teatro de revista se instalaram no Brasil na segunda
metade do século passado e, de lá pra cá, o casamento do
teatro com a música sempre deu certo. Antes da era do rádio,
[16] iniciada em 1922, o teatro de revista foi o grande responsável
pela divulgação dos êxitos da música popular brasileira.
E, durante muito tempo, a ideia do teatro musicado brasileiro
[19] esteve associada a balangandãs, plumas e lantejoulas e, mais
particularmente, à imagem do teatro de revista.
Esquecemo-nos de que esse teatro teve um significado
[22] histórico e político, e o reduzimos a fantasias brilhantes e coloridas.
A partir dos anos 1960, registrou-se uma crise do
teatro de revista, o qual parecia remeter a um passado
[25] politicamente ingênuo e distante das plateias ávidas em debater
e combater as injustiças sociais.
Ainda assim, o gênero teatro musical não abandonou
[28] nossos palcos. Apenas mudou de cara. Espetáculos como
Arena Conta Zumbi, Arena Conta Tiradentes, Roda Viva
e tantos outros, como o mais recente Gota D’água, passaram
[31] para a história do musical brasileiro.
Neyde de Veneziano. Teatro da juventude. São Paulo: Ano 1, n.º 5, 1996 (com adaptações).
Considerando o texto acima e o que ele suscita, julgue o item a seguir.
De acordo com o texto, entre as produções musicais do teatro brasileiro, destacam-se as obras Arena Conta Zumbi e Gota D’água, ambas de autoria de Gianfrancesco Guarnieri, em parceria, respectivamente, com Augusto Boal e Chico Buarque de Holanda.