Texto para responder à questão.
Telemedicina vai mudar a maneira de pensar a saúde no Brasil
A sociedade informacional na qual estamos inseridos é cada vez mais ligada às tecnologias. As profissões utilizam novas tecnologias para conseguir maior eficiência e celeridade. [...]
Na medicina, obviamente, não seria diferente. São cada vez mais usuais consultas online pelo sistema de telemedicina, o que fez o Conselho Federal de Medicina regulamentar a prática por meio da Resolução nº 1.643 de 2002.
O Congresso Nacional, no mesmo sentido, sancionou a Lei nº 13.989/20, que dispõe sobre o uso da telemedicina durante a crise causada pela pandemia da Covid-19. Perceba que tal lei tem eficácia somente enquanto perdurar a situação de crise em questão, mas será um excelente laboratório para a ampliação de ferramentas tecnológicas para consultas e tratamentos. [...]
Percebe-se que a telemedicina pode representar um avanço, visto que ela pode ter inúmeros benefícios, como reduzir a distância, mesmo que de forma telepresencial, entre especialistas de grandes centros e regiões distantes. Em um território continental e diversificado como é o brasileiro, a falta do acesso a centros médicos especializados pode afastar os pacientes de novas técnicas e tratamentos. Ademais, em algumas áreas, existe dificuldade de preenchimento de vagas de profissionais de saúde e a telemedicina pode ser uma alternativa imediata viável. [...]
A questão que surge é se seria possível ou não o uso da telemedicina após a situação de pandemia, uma vez que a lei tem caráter temporário. [...]
A telemedicina será testada em caráter ampliado em época de pandemia. Os resultados alcançados mudarão a forma de regulamentação da matéria. Ainda que a Lei nº 13.989/20 tenha vigência temporária e tenha sido vetado o dispositivo que delegava ao Conselho Federal de Medicina a autorização pós-pandemia, a experiência de utilização ampla e disseminada não será esquecida. Ela pode representar uma alternativa de baixo custo para atendimento em locais remotos e distantes de grandes centros. Certamente, representará uma mudança na maneira de pensar a saúde pública e privada, não havendo óbice para que o Conselho Federal de Medicina regulamente a matéria.
(Disponível em: Por Wévertton Gabriel Gomes Flumignan e Silvano José Gomes Flumignan. Revista Consultor Jurídico, 5 de maio de 2020.)
De acordo com as características específicas apresentadas no texto, pode-se afirmar que, a partir do relato de uma experiência vivida, o autor:
O texto contextualiza a questão. Leia-o atentamente
A arquitetura hospitalar sob a ótica de um paciente na UTI
Designer que aguarda transplante de coração reflete como o ambiente hospitalar poderia melhorar para acolher os pacientes.
“Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um voo pássaro
Vejo uma grade, um velho sinal”
(Fernando Brant e Lô Borges)
Da janela lateral do quarto de dormir, vejo a Igreja do Calvário na Avenida Brasil, vejo os muros brancos e invisíveis da cidade, sinto os primeiros raios solares que despontam logo atrás do edifício do InCor, lá no alto do espigão que cruza a Avenida Dr. Arnaldo e segue pela Avenida Paulista, vejo um sinal de glória a menos de 2 km da janela lateral do meu apartamento na Vila Madalena, uma energia que tinge toda cidade de dourado. [...]
Fui transferido para a UTI. Precisava tomar uma medicação que só pode ser administrada com atenção médica 24 horas por dia. Com os remédios vieram as restrições: eu não poderia mais me mover, sair da cama, fazer nenhum esforço em função dos acessos com drogas que estavam sendo aplicadas na minha veia de forma contínua e de um balão intra-aórtico instalado.
O novo espaço, no 4º andar, era um quartinho pequeno onde cabiam meu leito, os instrumentos de monitoração, um pequeno armário, uma TV e só. A vista do leito era a sala das enfermeiras. Um dia, descobri por acaso que havia uma janela atrás do meu leito e pedi à enfermeira para abrir a persiana para que eu pudesse receber a luz solar e pelo menos sentir que a vida nascia em algum lugar.
Peguei minha câmera do celular e consegui tirar uma foto. Foi então que eu descobri que aquela não era uma paisagem qualquer. Meu quarto dava para um bosque de pinheiros. Só que eu não podia virar para trás para vê-lo e tive que me contentar sentindo como seriam o nascer e o pôr do sol ali, restabelecendo e apaziguando o ritmo na terra e fazendo com que a luz da manhã desse lugar a um lado mais sombrio do quarto à noite. [...]
A relação com os enfermeiros, os médicos e a própria doença cria uma espécie de família impossível, disfuncional, mas ainda assim algo íntimo e baseado na confiança, no cuidado e na entrega. [...]
(Por Lincoln Paiva, designer especialista em planejamento urbano. Agosto de 2021. Disponível em: https://saude.abril.com.br/blog/com-apalavra/a-arquitetura-hospitalar-sob-a-otica-de-um-paciente-na-uti/. Adaptado.)
Em “Foi então que eu descobri que aquela não era uma paisagem qualquer.”, pode-se afirmar que a oração “que aquela não era uma paisagem qualquer” possui a mesma função sintática do termo destacado em:
O texto contextualiza a questão. Leia-o atentamente
A arquitetura hospitalar sob a ótica de um paciente na UTI
Designer que aguarda transplante de coração reflete como o ambiente hospitalar poderia melhorar para acolher os pacientes.
“Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um voo pássaro
Vejo uma grade, um velho sinal”
(Fernando Brant e Lô Borges)
Da janela lateral do quarto de dormir, vejo a Igreja do Calvário na Avenida Brasil, vejo os muros brancos e invisíveis da cidade, sinto os primeiros raios solares que despontam logo atrás do edifício do InCor, lá no alto do espigão que cruza a Avenida Dr. Arnaldo e segue pela Avenida Paulista, vejo um sinal de glória a menos de 2 km da janela lateral do meu apartamento na Vila Madalena, uma energia que tinge toda cidade de dourado. [...]
Fui transferido para a UTI. Precisava tomar uma medicação que só pode ser administrada com atenção médica 24 horas por dia. Com os remédios vieram as restrições: eu não poderia mais me mover, sair da cama, fazer nenhum esforço em função dos acessos com drogas que estavam sendo aplicadas na minha veia de forma contínua e de um balão intra-aórtico instalado.
O novo espaço, no 4º andar, era um quartinho pequeno onde cabiam meu leito, os instrumentos de monitoração, um pequeno armário, uma TV e só. A vista do leito era a sala das enfermeiras. Um dia, descobri por acaso que havia uma janela atrás do meu leito e pedi à enfermeira para abrir a persiana para que eu pudesse receber a luz solar e pelo menos sentir que a vida nascia em algum lugar.
Peguei minha câmera do celular e consegui tirar uma foto. Foi então que eu descobri que aquela não era uma paisagem qualquer. Meu quarto dava para um bosque de pinheiros. Só que eu não podia virar para trás para vê-lo e tive que me contentar sentindo como seriam o nascer e o pôr do sol ali, restabelecendo e apaziguando o ritmo na terra e fazendo com que a luz da manhã desse lugar a um lado mais sombrio do quarto à noite. [...]
A relação com os enfermeiros, os médicos e a própria doença cria uma espécie de família impossível, disfuncional, mas ainda assim algo íntimo e baseado na confiança, no cuidado e na entrega. [...]
(Por Lincoln Paiva, designer especialista em planejamento urbano. Agosto de 2021. Disponível em: https://saude.abril.com.br/blog/com-apalavra/a-arquitetura-hospitalar-sob-a-otica-de-um-paciente-na-uti/. Adaptado.)
“A relação com os enfermeiros, os médicos e a própria doença cria uma espécie de família impossível, disfuncional, mas ainda assim algo íntimo e baseado na confiança, no cuidado e na entrega. [...]” Infere-se do trecho destacado que:
O texto contextualiza a questão. Leia-o atentamente
A arquitetura hospitalar sob a ótica de um paciente na UTI
Designer que aguarda transplante de coração reflete como o ambiente hospitalar poderia melhorar para acolher os pacientes.
“Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um voo pássaro
Vejo uma grade, um velho sinal”
(Fernando Brant e Lô Borges)
Da janela lateral do quarto de dormir, vejo a Igreja do Calvário na Avenida Brasil, vejo os muros brancos e invisíveis da cidade, sinto os primeiros raios solares que despontam logo atrás do edifício do InCor, lá no alto do espigão que cruza a Avenida Dr. Arnaldo e segue pela Avenida Paulista, vejo um sinal de glória a menos de 2 km da janela lateral do meu apartamento na Vila Madalena, uma energia que tinge toda cidade de dourado. [...]
Fui transferido para a UTI. Precisava tomar uma medicação que só pode ser administrada com atenção médica 24 horas por dia. Com os remédios vieram as restrições: eu não poderia mais me mover, sair da cama, fazer nenhum esforço em função dos acessos com drogas que estavam sendo aplicadas na minha veia de forma contínua e de um balão intra-aórtico instalado.
O novo espaço, no 4º andar, era um quartinho pequeno onde cabiam meu leito, os instrumentos de monitoração, um pequeno armário, uma TV e só. A vista do leito era a sala das enfermeiras. Um dia, descobri por acaso que havia uma janela atrás do meu leito e pedi à enfermeira para abrir a persiana para que eu pudesse receber a luz solar e pelo menos sentir que a vida nascia em algum lugar.
Peguei minha câmera do celular e consegui tirar uma foto. Foi então que eu descobri que aquela não era uma paisagem qualquer. Meu quarto dava para um bosque de pinheiros. Só que eu não podia virar para trás para vê-lo e tive que me contentar sentindo como seriam o nascer e o pôr do sol ali, restabelecendo e apaziguando o ritmo na terra e fazendo com que a luz da manhã desse lugar a um lado mais sombrio do quarto à noite. [...]
A relação com os enfermeiros, os médicos e a própria doença cria uma espécie de família impossível, disfuncional, mas ainda assim algo íntimo e baseado na confiança, no cuidado e na entrega. [...]
(Por Lincoln Paiva, designer especialista em planejamento urbano. Agosto de 2021. Disponível em: https://saude.abril.com.br/blog/com-apalavra/a-arquitetura-hospitalar-sob-a-otica-de-um-paciente-na-uti/. Adaptado.)
Acerca da citação feita pelo autor de um trecho da música de Fernando Brant e Lô Borges utilizada como recurso textual, pode-se afirmar que:
O texto contextualiza a questão. Leia-o atentamente
A arquitetura hospitalar sob a ótica de um paciente na UTI
Designer que aguarda transplante de coração reflete como o ambiente hospitalar poderia melhorar para acolher os pacientes.
“Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um voo pássaro
Vejo uma grade, um velho sinal”
(Fernando Brant e Lô Borges)
Da janela lateral do quarto de dormir, vejo a Igreja do Calvário na Avenida Brasil, vejo os muros brancos e invisíveis da cidade, sinto os primeiros raios solares que despontam logo atrás do edifício do InCor, lá no alto do espigão que cruza a Avenida Dr. Arnaldo e segue pela Avenida Paulista, vejo um sinal de glória a menos de 2 km da janela lateral do meu apartamento na Vila Madalena, uma energia que tinge toda cidade de dourado. [...]
Fui transferido para a UTI. Precisava tomar uma medicação que só pode ser administrada com atenção médica 24 horas por dia. Com os remédios vieram as restrições: eu não poderia mais me mover, sair da cama, fazer nenhum esforço em função dos acessos com drogas que estavam sendo aplicadas na minha veia de forma contínua e de um balão intra-aórtico instalado.
O novo espaço, no 4º andar, era um quartinho pequeno onde cabiam meu leito, os instrumentos de monitoração, um pequeno armário, uma TV e só. A vista do leito era a sala das enfermeiras. Um dia, descobri por acaso que havia uma janela atrás do meu leito e pedi à enfermeira para abrir a persiana para que eu pudesse receber a luz solar e pelo menos sentir que a vida nascia em algum lugar.
Peguei minha câmera do celular e consegui tirar uma foto. Foi então que eu descobri que aquela não era uma paisagem qualquer. Meu quarto dava para um bosque de pinheiros. Só que eu não podia virar para trás para vê-lo e tive que me contentar sentindo como seriam o nascer e o pôr do sol ali, restabelecendo e apaziguando o ritmo na terra e fazendo com que a luz da manhã desse lugar a um lado mais sombrio do quarto à noite. [...]
A relação com os enfermeiros, os médicos e a própria doença cria uma espécie de família impossível, disfuncional, mas ainda assim algo íntimo e baseado na confiança, no cuidado e na entrega. [...]
(Por Lincoln Paiva, designer especialista em planejamento urbano. Agosto de 2021. Disponível em: https://saude.abril.com.br/blog/com-apalavra/a-arquitetura-hospitalar-sob-a-otica-de-um-paciente-na-uti/. Adaptado.)
Assinale a afirmativa correta de acordo com o texto.
O texto contextualiza a questão. Leia-o atentamente
A arquitetura hospitalar sob a ótica de um paciente na UTI
Designer que aguarda transplante de coração reflete como o ambiente hospitalar poderia melhorar para acolher os pacientes.
“Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um voo pássaro
Vejo uma grade, um velho sinal”
(Fernando Brant e Lô Borges)
Da janela lateral do quarto de dormir, vejo a Igreja do Calvário na Avenida Brasil, vejo os muros brancos e invisíveis da cidade, sinto os primeiros raios solares que despontam logo atrás do edifício do InCor, lá no alto do espigão que cruza a Avenida Dr. Arnaldo e segue pela Avenida Paulista, vejo um sinal de glória a menos de 2 km da janela lateral do meu apartamento na Vila Madalena, uma energia que tinge toda cidade de dourado. [...]
Fui transferido para a UTI. Precisava tomar uma medicação que só pode ser administrada com atenção médica 24 horas por dia. Com os remédios vieram as restrições: eu não poderia mais me mover, sair da cama, fazer nenhum esforço em função dos acessos com drogas que estavam sendo aplicadas na minha veia de forma contínua e de um balão intra-aórtico instalado.
O novo espaço, no 4º andar, era um quartinho pequeno onde cabiam meu leito, os instrumentos de monitoração, um pequeno armário, uma TV e só. A vista do leito era a sala das enfermeiras. Um dia, descobri por acaso que havia uma janela atrás do meu leito e pedi à enfermeira para abrir a persiana para que eu pudesse receber a luz solar e pelo menos sentir que a vida nascia em algum lugar.
Peguei minha câmera do celular e consegui tirar uma foto. Foi então que eu descobri que aquela não era uma paisagem qualquer. Meu quarto dava para um bosque de pinheiros. Só que eu não podia virar para trás para vê-lo e tive que me contentar sentindo como seriam o nascer e o pôr do sol ali, restabelecendo e apaziguando o ritmo na terra e fazendo com que a luz da manhã desse lugar a um lado mais sombrio do quarto à noite. [...]
A relação com os enfermeiros, os médicos e a própria doença cria uma espécie de família impossível, disfuncional, mas ainda assim algo íntimo e baseado na confiança, no cuidado e na entrega. [...]
(Por Lincoln Paiva, designer especialista em planejamento urbano. Agosto de 2021. Disponível em: https://saude.abril.com.br/blog/com-apalavra/a-arquitetura-hospitalar-sob-a-otica-de-um-paciente-na-uti/. Adaptado.)
Considerando que os sinais de pontuação contribuem para que a coerência e a coesão do texto sejam estabelecidas e mantidas, pode-se afirmar que no primeiro parágrafo: