Até o início do século XX, o transporte dessa mercadoria era realizado principalmente por tropeiros que cruzavam o Caminho Novo. Esse transporte se apresentava como um forte ponto de inflexão em relação aos interesses das elites agrárias em expandir as suas fronteiras para regiões cada vez mais distantes das zonas portuárias. A viabilidade de expandir a oferta dessa mercadoria para o mercado internacional demandava a ocupação de novas terras e um processo produtivo maior e mais eficiente. Neste sentido, o advento da linha férrea possibilitava que a produção dessa mercadoria mantivesse seu rumo em direção ao Sertão, afastando-se do litoral por meio dos trilhos.
(Rafael F. dos Reis. “O papel das ferrovias no processo de expansão das fronteiras”. Anais do 2o Encontro Internacional História e Parcerias, 2019. Adaptado.)
Considerando o excerto, a expansão das ferrovias estava atrelada
Roma, surgida de uma união de povos, sabia conviver com as diferenças e adotava, por vezes, uma engenhosa tática para evitar a oposição e cooptar possíveis inimigos: incluir membros das elites dos povos aliados na órbita romana, com a concessão de direitos totais ou parciais de cidadania. Assim, havia povos que se aliavam aos romanos e seus governantes tornavam-se seus amigos, enquanto outros lutavam e, ao perderem, eram submetidos ao jugo romano.
(Pedro Paulo Funari. Grécia e Roma, 2019.)
A estratégia romana de absorção dos povos conquistados manifestava-se também
Leia o excerto para responder à questão.
O início da colonização, após 1530, não criou a unidade, e foram várias as frentes colonizadoras que se abriram, mais ou menos independentes, quase sempre autocontidas, isoladas, comunicando-se mais facilmente com a Corte [portuguesa] — como é o caso das terras ao norte — do que umas com as outras. Se as capitanias hereditárias, cedidas pela Coroa a particulares, foram o início da vida na terra, a expressão dessa configuração espacial fragmentada e isolada persistiu por vários séculos, sendo uma das feições dominantes do território brasileiro até praticamente o século XX.
(Laura de Mello e Souza. “O nome Brasil”. In: Luciano Figueiredo (org.). História do Brasil para ocupados, 2013. Adaptado.)
Segundo o excerto, a colonização na América portuguesa
Leia o excerto para responder à questão.
O início da colonização, após 1530, não criou a unidade, e foram várias as frentes colonizadoras que se abriram, mais ou menos independentes, quase sempre autocontidas, isoladas, comunicando-se mais facilmente com a Corte [portuguesa] — como é o caso das terras ao norte — do que umas com as outras. Se as capitanias hereditárias, cedidas pela Coroa a particulares, foram o início da vida na terra, a expressão dessa configuração espacial fragmentada e isolada persistiu por vários séculos, sendo uma das feições dominantes do território brasileiro até praticamente o século XX.
(Laura de Mello e Souza. “O nome Brasil”. In: Luciano Figueiredo (org.). História do Brasil para ocupados, 2013. Adaptado.)
O sistema de capitanias hereditárias, implantado na década de 1530 na colonização da América portuguesa,
Observe os dois gráficos, que indicam a quantidade de africanos que entraram no território brasileiro, respectivamente, nos períodos de 1798-1821 e 1822-1831.
Os gráficos indicam que houve, em relação à entrada de africanos no território brasileiro,
Entre os impactos internos e externos sentidos pelo Brasil após o fim da Guerra do Paraguai, em 1870, estão, respectivamente,