O texto a seguir é referência para a questão.
A fronteira tênue entre heróis e vilões
O conceito de herói está profundamente ligado à cultura que o criou e a quando foi criado, o que significa que ele varia muito de lugar para lugar e de época para época. Mesmo assim, a figura do herói aparece nas mais diversas sociedades e eras, sempre atendendo a critérios morais e desejos em comum de determinado povo.
Apesar do protagonismo do herói, o que seria dele se não houvesse um vilão? Nas narrativas, o vilão costuma ser o antagonista. Os vilões representam aquilo que é errado, injusto, que foge à moral defendida pelo herói. Por não carregar o protagonismo das histórias, o vilão costuma ser um personagem sem profundidade, sem dilemas, sem uma história que nos explique o porquê de suas ações. E isso reforça sua vilania.
Conhecer a história de alguém é um processo humanizador, capaz até de revogar a alcunha de vilão e conferir ao personagem o título de herói, ou só de uma pessoa comum que tem seus defeitos e qualidades. Assim, uma maneira de fabricar vilões é não deixar suas histórias serem contadas, é criar uma imagem sobre esses personagens e mantê-los em silêncio.
(MIRANDA, Lucas Mascarenhas de. A fronteira tênue entre heróis e vilões. Ciência hoje, Rio de Janeiro, 21 nov. 2021. Disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo/a-fronteira-tenue-entre-herois-e-viloes/. Adaptado.)
Assinale a alternativa que contém os elementos a que apontam, respectivamente, os termos “ele”, “seus” e “suas”, destacados no texto.
O texto a seguir é referência para a questão.
O tédio profundo
O excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e impulsos. Modifica radicalmente a
estrutura e economia da atenção. Com isso se fragmenta e destrói a atenção. Também a crescente sobrecarga de trabalho torna
necessária uma técnica específica relacionada ao tempo e à atenção, que tem efeitos novamente na estrutura da atenção. A técnica
temporal e de atenção multitasking (multitarefa) não representa nenhum progresso civilizatório. A multitarefa não é uma capacidade
[5] para a qual só seria capaz o homem na sociedade trabalhista e de informação pós-moderna. Trata-se antes de um retrocesso. A
multitarefa está amplamente disseminada entre os animais em estado selvagem. Trata-se de uma técnica de atenção, indispensável
para sobreviver na vida selvagem.
Um animal ocupado no exercício da mastigação de sua comida tem de ocupar-se ao mesmo tempo com outras atividades. Deve
cuidar para que, ao comer, ele próprio não acabe comido. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção em
[10] diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem para comer, nem no copular. O animal não
pode mergulhar contemplativamente no que tem diante de si, pois tem de elaborar ao mesmo tempo o que tem atrás de si. Não
apenas a multitarefa, mas também atividades como jogos de computador geram uma atenção ampla, mas rasa, que se assemelha
à atenção de um animal selvagem. As mais recentes evoluções sociais e a mudança de estrutura da atenção aproximam cada vez
mais a sociedade humana da vida selvagem.
(Extraído e Adaptado de: HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017. p. 31-32.)
Considere o seguinte excerto do texto:
Também a crescente sobrecarga de trabalho torna necessária uma técnica específica relacionada ao tempo e à atenção, que tem efeitos novamente na estrutura da atenção.
Nessa passagem, o autor aponta um efeito de:
O texto a seguir é referência para a questão.
O tédio profundo
O excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e impulsos. Modifica radicalmente a
estrutura e economia da atenção. Com isso se fragmenta e destrói a atenção. Também a crescente sobrecarga de trabalho torna
necessária uma técnica específica relacionada ao tempo e à atenção, que tem efeitos novamente na estrutura da atenção. A técnica
temporal e de atenção multitasking (multitarefa) não representa nenhum progresso civilizatório. A multitarefa não é uma capacidade
[5] para a qual só seria capaz o homem na sociedade trabalhista e de informação pós-moderna. Trata-se antes de um retrocesso. A
multitarefa está amplamente disseminada entre os animais em estado selvagem. Trata-se de uma técnica de atenção, indispensável
para sobreviver na vida selvagem.
Um animal ocupado no exercício da mastigação de sua comida tem de ocupar-se ao mesmo tempo com outras atividades. Deve
cuidar para que, ao comer, ele próprio não acabe comido. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção em
[10] diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem para comer, nem no copular. O animal não
pode mergulhar contemplativamente no que tem diante de si, pois tem de elaborar ao mesmo tempo o que tem atrás de si. Não
apenas a multitarefa, mas também atividades como jogos de computador geram uma atenção ampla, mas rasa, que se assemelha
à atenção de um animal selvagem. As mais recentes evoluções sociais e a mudança de estrutura da atenção aproximam cada vez
mais a sociedade humana da vida selvagem.
(Extraído e Adaptado de: HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017. p. 31-32.)
No excerto O animal não pode mergulhar contemplativamente no que tem diante de si, pois tem de elaborar ao mesmo tempo o que tem atrás de si, é correto afirmar, a respeito das expressões grifadas, que no texto:
O texto a seguir é referência para a questão.
O tédio profundo
O excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e impulsos. Modifica radicalmente a
estrutura e economia da atenção. Com isso se fragmenta e destrói a atenção. Também a crescente sobrecarga de trabalho torna
necessária uma técnica específica relacionada ao tempo e à atenção, que tem efeitos novamente na estrutura da atenção. A técnica
temporal e de atenção multitasking (multitarefa) não representa nenhum progresso civilizatório. A multitarefa não é uma capacidade
[5] para a qual só seria capaz o homem na sociedade trabalhista e de informação pós-moderna. Trata-se antes de um retrocesso. A
multitarefa está amplamente disseminada entre os animais em estado selvagem. Trata-se de uma técnica de atenção, indispensável
para sobreviver na vida selvagem.
Um animal ocupado no exercício da mastigação de sua comida tem de ocupar-se ao mesmo tempo com outras atividades. Deve
cuidar para que, ao comer, ele próprio não acabe comido. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção em
[10] diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem para comer, nem no copular. O animal não
pode mergulhar contemplativamente no que tem diante de si, pois tem de elaborar ao mesmo tempo o que tem atrás de si. Não
apenas a multitarefa, mas também atividades como jogos de computador geram uma atenção ampla, mas rasa, que se assemelha
à atenção de um animal selvagem. As mais recentes evoluções sociais e a mudança de estrutura da atenção aproximam cada vez
mais a sociedade humana da vida selvagem.
(Extraído e Adaptado de: HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017. p. 31-32.)
Para a adequada interpretação do texto, é necessário identificar a que informações, apresentadas previamente, correspondem algumas expressões de sentido vago e empregadas pelo autor.
Isso posto, considere as seguintes afirmativas:
1. Na expressão “para que”, linha 9, “que” é pronome relativo cujo referente é “ele próprio”.
2. O termo destacado na expressão “trata-se”, linha 6, refere-se a “técnica de atenção”.
3. O termo grifado na expressão “que se assemelha”, linha 12, é marca de indeterminação.
4. “Por isso”, linha 10, estabelece relação conclusiva com o período imediatamente anterior.
Assinale a alternativa correta.
O texto a seguir é referência para a questão.
O tédio profundo
O excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e impulsos. Modifica radicalmente a
estrutura e economia da atenção. Com isso se fragmenta e destrói a atenção. Também a crescente sobrecarga de trabalho torna
necessária uma técnica específica relacionada ao tempo e à atenção, que tem efeitos novamente na estrutura da atenção. A técnica
temporal e de atenção multitasking (multitarefa) não representa nenhum progresso civilizatório. A multitarefa não é uma capacidade
[5] para a qual só seria capaz o homem na sociedade trabalhista e de informação pós-moderna. Trata-se antes de um retrocesso. A
multitarefa está amplamente disseminada entre os animais em estado selvagem. Trata-se de uma técnica de atenção, indispensável
para sobreviver na vida selvagem.
Um animal ocupado no exercício da mastigação de sua comida tem de ocupar-se ao mesmo tempo com outras atividades. Deve
cuidar para que, ao comer, ele próprio não acabe comido. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção em
[10] diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem para comer, nem no copular. O animal não
pode mergulhar contemplativamente no que tem diante de si, pois tem de elaborar ao mesmo tempo o que tem atrás de si. Não
apenas a multitarefa, mas também atividades como jogos de computador geram uma atenção ampla, mas rasa, que se assemelha
à atenção de um animal selvagem. As mais recentes evoluções sociais e a mudança de estrutura da atenção aproximam cada vez
mais a sociedade humana da vida selvagem.
(Extraído e Adaptado de: HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017. p. 31-32.)
Assinale a alternativa que recupera a tese central do texto de Byung-Chul Han.
O texto a seguir é referência para a questão.
O tédio profundo
O excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e impulsos. Modifica radicalmente a
estrutura e economia da atenção. Com isso se fragmenta e destrói a atenção. Também a crescente sobrecarga de trabalho torna
necessária uma técnica específica relacionada ao tempo e à atenção, que tem efeitos novamente na estrutura da atenção. A técnica
temporal e de atenção multitasking (multitarefa) não representa nenhum progresso civilizatório. A multitarefa não é uma capacidade
[5] para a qual só seria capaz o homem na sociedade trabalhista e de informação pós-moderna. Trata-se antes de um retrocesso. A
multitarefa está amplamente disseminada entre os animais em estado selvagem. Trata-se de uma técnica de atenção, indispensável
para sobreviver na vida selvagem.
Um animal ocupado no exercício da mastigação de sua comida tem de ocupar-se ao mesmo tempo com outras atividades. Deve
cuidar para que, ao comer, ele próprio não acabe comido. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção em
[10] diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem para comer, nem no copular. O animal não
pode mergulhar contemplativamente no que tem diante de si, pois tem de elaborar ao mesmo tempo o que tem atrás de si. Não
apenas a multitarefa, mas também atividades como jogos de computador geram uma atenção ampla, mas rasa, que se assemelha
à atenção de um animal selvagem. As mais recentes evoluções sociais e a mudança de estrutura da atenção aproximam cada vez
mais a sociedade humana da vida selvagem.
(Extraído e Adaptado de: HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017. p. 31-32.)
Considere as seguintes sequências extraídas do texto:
O excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos [...];
A multitarefa está amplamente disseminada entre os animais em estado selvagem.
Assinale a alternativa cujos termos podem substituir, respectivamente, os vocábulos grifados, na acepção que lhes confere o texto.