A microbiologista e editora do periódico científico Evidence, do Bahiana Journals, Natália Pasternak, está entre as 100 mulheres mais inspiradoras e influentes do mundo, segundo a lista da BBC, publicada no início de dezembro de 2021. Denominado 100 Women, o projeto da emissora britânica destaca mulheres que vêm promovendo ações que ressignifiquem a sociedade.
Ao lado da vencedora do Prêmio Nobel da Paz, a jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai, Natália Pasternak tem liderado ativamente o discurso contra as fake news científicas em colunas publicadas em jornais de circulação nacional e em seus perfis em redes sociais.
Na Bahiana, a cientista brasileira é editora da seção Bridging the Gap, na revista Evidence, que se destina justamente à publicação de conteúdos científicos que visem combater a desinformação médica e seus efeitos deletérios sobre a saúde global e a confiança na ciência, além de prevenir mortes evitáveis, em especial neste momento de crise sanitária mundial.
EDITORA da Revista Evidence do Bahiana Journals está na lista das mulheres mais inspiradoras e influentes do mundo. Disponível em:https://www.bahiana.edu.br/ noticia. Acesso em: out. 2022.
Considerando a intenção do enunciador do discurso, ao destacar duas figuras femininas, que vêm ganhando notoriedade no cenário mundial, é correto afirmar que a função da linguagem predominante no texto é a
Maria Quitéria de Jesus nasceu em 1792, na freguesia de São José de Itapororocas, onde, atualmente, se encontra a cidade de Feira de Santana / BA. Em 1822, decidida a lutar pela Independência, usando o uniforme emprestado pelo cunhado e com seus cabelos cortados, apresentou-se como homem ao Exército, uma vez que somente homens faziam parte dessa força armada local. Contou, portanto, com a ajuda de sua irmã, Tereza Maria, e de seu cunhado, José Cordeiro de Medeiros. A jovem juntou-se às tropas que lutavam contra os portugueses em 1822. Ela ficou conhecida como soldado Medeiros, o nome do cunhado.
Semanas depois, o Exército revelou sua identidade. No entanto o major Silva e Castro não permitiu que ela saísse das tropas, já que era importante para a luta contra os portugueses por sua facilidade com o manejo de armas e sua disciplina em batalha. Como soldado Medeiros, Quitéria juntou-se ao batalhão “Voluntários do Príncipe Dom Pedro”. Passou a adotar, então, seu nome verdadeiro e trocou o uniforme masculino por saias e adereços.
Sua coragem chamou a atenção de outras mulheres, as quais passaram a juntar-se às tropas e formaram um grupo comandado por Quitéria, participando de vários combates com o batalhão: a defesa da Ilha da Maré, da Barra do Paraguaçu, de Itapuã e da Pituba. Em julho de 1823, com a vitória sobre as tropas portuguesas, foi promovida a cadete e Dom Pedro I deu a ela o título de “Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro”. É considerada a heroína da Independência.
MULHERES PROTAGONISTAS da História do Brasil. Disponível em: https://nova-escola-producao.com. Acesso em: out. 2022. Adaptado.
Para relatar a bravura da baiana Maria Quitéria em prol da Independência do Brasil, o narrador valeu-se de alguns recursos linguísticos, sobre os quais a única afirmativa correta é a que se faz na alternativa
TEXTO
Nos versos:
e
percebem-se duas figuras de linguagem, que se identificam, respectivamente, como
Farmacêutica e natural do Ceará, Maria da Penha sofreu constantes agressões por parte do marido. No ano de 1983, seu esposo tentou matá-la com um tiro de espingarda. Maria escapou da morte, mas ficou paraplégica. Quando voltou para casa, após internação e tratamentos, sofreu uma nova tentativa de assassinato. Dessa vez, o marido tentou eletrocutá-la.
Depois de muito sofrer com o cônjuge, Maria da Penha criou coragem para denunciar o agressor. Deparou-se, no entanto, com um cenário que muitas mulheres enfrentam em casos de violência: incredulidade e falta de apoio legal por parte da justiça brasileira. Sendo assim, abria-se margem para que a defesa do agressor alegasse irregularidades no processo, mantendo-o em liberdade, enquanto aguardava julgamento.
Com o processo ainda correndo na Justiça, em 1994, ela lançou o livro “Sobrevivi…posso contar”, onde narra as violências sofridas por ela e pelas três filhas. Com o apoio vindo após a divulgação do livro, Maria acionou o Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL) e o Comitê Latino Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM). Esses órgãos encaminharam seu caso para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), em 1998.
Assim, em 2002, o caso foi solucionado, quando o Estado brasileiro foi condenado por omissão e negligência pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. Portanto o Brasil teve que assumir o compromisso de reformular as suas leis e políticas em relação à violência doméstica.
Após 19 anos de ter entrado em vigor, a Lei Maria da Penha é considerada um grande avanço pela garantia da segurança e dos direitos da mulher. Apenas 2% dos brasileiros nunca ouviram falar dessa lei e houve um aumento de 86% de denúncias de violência familiar e doméstica após sua criação.
LEI MARIA DA PENHA: história e fatos principais. Disponível em: https://www.fundobrasil.org.br. Acesso em: out. 2022.
Considerando-se o conjunto de informações desse texto, é correto afirmar:
Farmacêutica e natural do Ceará, Maria da Penha sofreu constantes agressões por parte do marido. No ano de 1983, seu esposo tentou matá-la com um tiro de espingarda. Maria escapou da morte, mas ficou paraplégica. Quando voltou para casa, após internação e tratamentos, sofreu uma nova tentativa de assassinato. Dessa vez, o marido tentou eletrocutá-la.
Depois de muito sofrer com o cônjuge, Maria da Penha criou coragem para denunciar o agressor. Deparou-se, no entanto, com um cenário que muitas mulheres enfrentam em casos de violência: incredulidade e falta de apoio legal por parte da justiça brasileira. Sendo assim, abria-se margem para que a defesa do agressor alegasse irregularidades no processo, mantendo-o em liberdade, enquanto aguardava julgamento.
Com o processo ainda correndo na Justiça, em 1994, ela lançou o livro “Sobrevivi…posso contar”, onde narra as violências sofridas por ela e pelas três filhas. Com o apoio vindo após a divulgação do livro, Maria acionou o Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL) e o Comitê Latino Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM). Esses órgãos encaminharam seu caso para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), em 1998.
Assim, em 2002, o caso foi solucionado, quando o Estado brasileiro foi condenado por omissão e negligência pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. Portanto o Brasil teve que assumir o compromisso de reformular as suas leis e políticas em relação à violência doméstica.
Após 19 anos de ter entrado em vigor, a Lei Maria da Penha é considerada um grande avanço pela garantia da segurança e dos direitos da mulher. Apenas 2% dos brasileiros nunca ouviram falar dessa lei e houve um aumento de 86% de denúncias de violência familiar e doméstica após sua criação.
LEI MARIA DA PENHA: história e fatos principais. Disponível em: https://www.fundobrasil.org.br. Acesso em: out. 2022.
Dentre os elementos linguísticos presentes na composição do texto, o que está devidamente analisado é o referido em
Apesar da dificuldade ainda enfrentada pelas mulheres em diferentes segmentos, elas têm começado, pouco a pouco, a conquistar seus espaços e ocupar posições de liderança, a exemplo de empresas financeiras, tendo grandes chances de aumentar a rentabilidade das corporações.
Os gráficos, a seguir, apresentam a participação de mulheres, em %, nos Conselhos, Diretorias e Colegiados de empresas do Ibovespa, nos anos de 2016, 2019 e 2021.
Com base nas informações apresentadas nos gráficos sobre os percentuais de Participação das mulheres nas empresas que possuem ações no Ibovespa, pode-se afirmar: