O preço da saúde
Numa evidência de que as políticas antitabagistas vêm surtindo efeito, pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelou que, em duas décadas, a parcela de fumantes da população brasileira com mais de 18 anos reduziu-se quase pela metade.
Na divisão por gênero, 22% dos brasileiros e 13% das brasileiras são tabagistas. De acordo com levantamento recente, as mulheres começam a fumar antes que os homens – e também os antecedem no abandono do vício. A gravidez seria uma das explicações para esse comportamento.
As advertências públicas acerca dos males do fumo apareceram na década de 1960. Os britânicos, em 1962, foram os primeiros a exigir que produtos derivados do tabaco estampassem avisos sobre potenciais riscos à saúde.
Na prática, esses alertas pouco significaram. Foi só a partir da década de 1980 que o combate ao cigarro virou política pública e estabeleceram-se medidas restritivas a seu uso.
Um dos principais argumentos esgrimidos pela cruzada antitabagista é o custo que os fumantes representam para a saúde pública. Já há até planos privados que cogitam oferecer descontos caso o conveniado não fume ou abstenha-se de consumir álcool.
Faz sentido que Estado e empresas pautem-se pela eficiência. No entanto, a tentativa de precificar hábitos, vícios e comportamentos requer alguma moderação. Não só pelas incertezas inerentes a esse tipo de cálculo mas pelo risco que pode representar ao livre-arbítrio.
(Folha de S.Paulo, 02.09.2010. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o trecho – Na prática, esses alertas pouco significaram. Foi só a partir da década de 1980 que o combate ao cigarro virou política pública (...). – reescrito em um único período, mantém a coesão textual.
Um dos maiores benefícios que o movimento moderno nos trouxe foi justamente esse: tornar alegre a literatura brasileira. Alegre quer dizer saudável, viva, consciente de sua força, satisfeita com seu destino. Até então no Brasil a preocupação de todo escritor era parecer grave e severo. O riso era proibido. A pena molhava-se no tinteiro da tristeza e do pessimismo. O papel servia de lenço. De tal forma que os livros espremidos só derramavam lágrimas. Se alguma ideia caía vinha num pingo delas. A literatura nacional não passava de uma queixa gemebunda. Por isso mesmo o segundo tranco da reação foi mais difícil: integração no ambiente. Fazer literatura brasileira mas sem choro. Disfarçando sempre a tristeza do motivo quando inevitável. Rindo como um moleque.
(Antônio de Alcântara Machado. Cavaquinho e saxofone)
Observe os períodos transcritos do texto.
I. Se alguma ideia caía vinha num pingo delas.
II. Fazer literatura brasileira mas sem choro.
III. Rindo como um moleque.
As conjunções se, mas e como estabelecem, respectivamente, relações de
O preço da saúde
Numa evidência de que as políticas antitabagistas vêm surtindo efeito, pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelou que, em duas décadas, a parcela de fumantes da população brasileira com mais de 18 anos reduziu-se quase pela metade.
Na divisão por gênero, 22% dos brasileiros e 13% das brasileiras são tabagistas. De acordo com levantamento recente, as mulheres começam a fumar antes que os homens – e também os antecedem no abandono do vício. A gravidez seria uma das explicações para esse comportamento.
As advertências públicas acerca dos males do fumo apareceram na década de 1960. Os britânicos, em 1962, foram os primeiros a exigir que produtos derivados do tabaco estampassem avisos sobre potenciais riscos à saúde.
Na prática, esses alertas pouco significaram. Foi só a partir da década de 1980 que o combate ao cigarro virou política pública e estabeleceram-se medidas restritivas a seu uso.
Um dos principais argumentos esgrimidos pela cruzada antitabagista é o custo que os fumantes representam para a saúde pública. Já há até planos privados que cogitam oferecer descontos caso o conveniado não fume ou abstenha-se de consumir álcool.
Faz sentido que Estado e empresas pautem-se pela eficiência. No entanto, a tentativa de precificar hábitos, vícios e comportamentos requer alguma moderação. Não só pelas incertezas inerentes a esse tipo de cálculo mas pelo risco que pode representar ao livre-arbítrio.
(Folha de S.Paulo, 02.09.2010. Adaptado)
O texto deixa claro que
O preço da saúde
Numa evidência de que as políticas antitabagistas vêm surtindo efeito, pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelou que, em duas décadas, a parcela de fumantes da população brasileira com mais de 18 anos reduziu-se quase pela metade.
Na divisão por gênero, 22% dos brasileiros e 13% das brasileiras são tabagistas. De acordo com levantamento recente, as mulheres começam a fumar antes que os homens – e também os antecedem no abandono do vício. A gravidez seria uma das explicações para esse comportamento.
As advertências públicas acerca dos males do fumo apareceram na década de 1960. Os britânicos, em 1962, foram os primeiros a exigir que produtos derivados do tabaco estampassem avisos sobre potenciais riscos à saúde.
Na prática, esses alertas pouco significaram. Foi só a partir da década de 1980 que o combate ao cigarro virou política pública e estabeleceram-se medidas restritivas a seu uso.
Um dos principais argumentos esgrimidos pela cruzada antitabagista é o custo que os fumantes representam para a saúde pública. Já há até planos privados que cogitam oferecer descontos caso o conveniado não fume ou abstenha-se de consumir álcool.
Faz sentido que Estado e empresas pautem-se pela eficiência. No entanto, a tentativa de precificar hábitos, vícios e comportamentos requer alguma moderação. Não só pelas incertezas inerentes a esse tipo de cálculo mas pelo risco que pode representar ao livre-arbítrio.
(Folha de S.Paulo, 02.09.2010. Adaptado)
Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal e nominal.
O preço da saúde
Numa evidência de que as políticas antitabagistas vêm surtindo efeito, pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelou que, em duas décadas, a parcela de fumantes da população brasileira com mais de 18 anos reduziu-se quase pela metade.
Na divisão por gênero, 22% dos brasileiros e 13% das brasileiras são tabagistas. De acordo com levantamento recente, as mulheres começam a fumar antes que os homens – e também os antecedem no abandono do vício. A gravidez seria uma das explicações para esse comportamento.
As advertências públicas acerca dos males do fumo apareceram na década de 1960. Os britânicos, em 1962, foram os primeiros a exigir que produtos derivados do tabaco estampassem avisos sobre potenciais riscos à saúde.
Na prática, esses alertas pouco significaram. Foi só a partir da década de 1980 que o combate ao cigarro virou política pública e estabeleceram-se medidas restritivas a seu uso.
Um dos principais argumentos esgrimidos pela cruzada antitabagista é o custo que os fumantes representam para a saúde pública. Já há até planos privados que cogitam oferecer descontos caso o conveniado não fume ou abstenha-se de consumir álcool.
Faz sentido que Estado e empresas pautem-se pela eficiência. No entanto, a tentativa de precificar hábitos, vícios e comportamentos requer alguma moderação. Não só pelas incertezas inerentes a esse tipo de cálculo mas pelo risco que pode representar ao livre-arbítrio.
(Folha de S.Paulo, 02.09.2010. Adaptado)
Em – As advertências públicas acerca dos males do fumo apareceram na década de 1960. –, a locução acerca dos pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por
O preço da saúde
Numa evidência de que as políticas antitabagistas vêm surtindo efeito, pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelou que, em duas décadas, a parcela de fumantes da população brasileira com mais de 18 anos reduziu-se quase pela metade.
Na divisão por gênero, 22% dos brasileiros e 13% das brasileiras são tabagistas. De acordo com levantamento recente, as mulheres começam a fumar antes que os homens – e também os antecedem no abandono do vício. A gravidez seria uma das explicações para esse comportamento.
As advertências públicas acerca dos males do fumo apareceram na década de 1960. Os britânicos, em 1962, foram os primeiros a exigir que produtos derivados do tabaco estampassem avisos sobre potenciais riscos à saúde.
Na prática, esses alertas pouco significaram. Foi só a partir da década de 1980 que o combate ao cigarro virou política pública e estabeleceram-se medidas restritivas a seu uso.
Um dos principais argumentos esgrimidos pela cruzada antitabagista é o custo que os fumantes representam para a saúde pública. Já há até planos privados que cogitam oferecer descontos caso o conveniado não fume ou abstenha-se de consumir álcool.
Faz sentido que Estado e empresas pautem-se pela eficiência. No entanto, a tentativa de precificar hábitos, vícios e comportamentos requer alguma moderação. Não só pelas incertezas inerentes a esse tipo de cálculo mas pelo risco que pode representar ao livre-arbítrio.
(Folha de S.Paulo, 02.09.2010. Adaptado)
A frase – Já há até planos privados... – está reescrita corretamente, do ponto de vista da concordância verbal, em