O código de Hamurábi em seu prólogo traz: "Quando o alto Anu, Rei de Anunaki e Bel, Senhor da Terra e dos Céus, determinador dos destinos do mundo, entregou o governo de toda humanidade a Marduk... quando foi pronunciado o alto nome da Babilônia; quando ele a fez famosa no mundo e nela estabeleceu um duradouro reino cujos alicerces tinham a firmeza do céu e da terra – por esse tempo de Anu e Bel me chamaram, a mim, Hamurábi, o excelso príncipe, o adorador dos deuses, para implantar a justiça na terra, para destruir os maus e o mal, para prevenir a opressão do fraco pelo forte... para iluminar o mundo e propiciar o bem-estar do povo.”
(Disponível em: http://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/hamurabi.htm, consultado em 08 de set. de 2022.)
A respeito do Código de Hamurábi, assinale a alternativa CORRETA.
TEXTO
“Assim que as naus foram ancoradas, todos os capitães vieram a esta nau do Capitão-mor. E daqui mandou o capitão que Nicolau Coelho e Bartolomeu Dias fossem à terra com aqueles dois homens e deixassem ir com seus arcos e setas, isso depois que tinha dado a cada um deles uma camisa nova, uma carapuça vermelha e um rosário de contas brancas de osso que eles levavam nos braços, com um guizo e uma campainha. “
(TUFANO, D. A carta de Pero Vaz Caminha. São Paulo: Moderna, 1999).
Nesse fragmento da Carta de Pero Vaz de Caminha (Texto), é registrado o momento em que os portugueses se encontram com os nativos da terra para conhecerem seus usos e costumes.
No trecho sublinhado, é CORRETO afirmar que:
“Mas esse termo, a banalidade, diz respeito também ao território urbano e, sobretudo, suburbano. A partir do século X, mas principalmente do XI, é o grande período de urbanização – prefiro utilizar esse termo mais do que o de renascimento urbano, já que penso que, salvo exceção, não há continuidade entre a Idade Média e a Antiguidade.”
(LE GOFF, Jacques. Por amor às cidades: conversações com Jean Lebrun. São Paulo: UNESP, 1998, p. 16.)
A respeito do tema tratado no fragmento de texto acima, podemos afirmar CORRETAMENTE que:
“[No sistema feudal] Enquanto o vassalo jurava fidelidade e obediência ao senhor por toda a vida, o chefe ou patrono de um grupo de vassalos concedia a eles habitação, roupa, comida e equipamentos. Às vezes, o senhor, em troca de remuneração em bens, cedia ao vassalo uma terra e transferia para ele a obrigação de manter-se”.
(Fonte: MICELI, Paulo. O feudalismo. 3 ed. Campinas: UNICAMP, 1988, p. 37.)
A respeito do Sistema Feudal, é CORRETO afirmar que:
O fragmento de texto a seguir trata de Alexander von Humboldt (1769-1859), um geógrafo prussiano, polímata, naturalista, explorador e proponente da filosofia romântica que circulou pela Amazônia e fez importantes descobertas.
Diplomacia e ciência
Segundo (Laura Dassow) Walls, Humboldt era, em certo sentido, um diplomata: "Ele via o conhecimento como uma forma de diplomacia, e não como uma forma de poder ou controle".
"Ele era um admirador profundo de (George) Washington, (Thomas) Jefferson e (James) Madison", considerados os pais fundadores dos Estados Unidos.
Durante sua viagem à América Latina, mas especialmente à Venezuela, "Humboldt conversou sobre o movimento pela independência e ajudou a espalhar os ideais americanos de liberdade e igualdade", diz Walls.
Humboldt até se encontrou várias vezes com Simón Bolívar, principal líder da libertação da América Latina dos colonizadores, que reconheceu a influência do naturalista. De fato, Bolívar o chamou diretamente de "o descobridor do Novo Mundo".
"Enquanto Colombo foi a causa de nações inteiras serem reduzidas à servidão, Humboldt abriu o caminho para as revoluções que deram independência às nações da América do Sul", afirma Walls.
(PAIS, Ana. A história do alemão que ‘redescobriu’ a América e influenciou Darwin e Bolívar. BBC, 15 de Setembro de 2019. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-49707318.)
A respeito da Independência dos países da América do Sul que eram colônias da Espanha, assinale a alternativa CORRETA:
“Se o princípio da Doutrina Monroe, enquanto for política desse governo (TR), cobre toda a América do Sul, incluindo a Patagônia e a Argentina, não é da alçada desse Conselho Geral, mas apenas o fato de que os princípios de estratégia e os defeitos de nossa posição geográfica torna impraticável manter de forma bem sucedida controle naval pelas forças armadas além da Amazônia, a não ser que as condições atuais mudem radicalmente”.
(LANGLEY, Lester D. The Banana Wars: United States Intervention in the Caribbean, 1898-1934. Lexington, Ky., University Press of Kentucky, 1985, p. 20 apud TEIXEIRA. Carlos Gustavo Poggio. Uma política para o continente – reinterpretando a Doutrina Monroe. Rev. Bras. Polít. Int. 57 (2): 115-132 2014, adaptado.)
Com base no texto e em seus conhecimentos, assinale a alternativa CORRETA sobre a Doutrina Monroe.