Na tirinha da Revista do Chico Bento, personagem de Maurício de Souza, percebe-se a interpretação literal da expressão “cabeça de gado”, que, na verdade, constitui uma figura de linguagem que é:
Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.
BRAGA, Rubem. O pavão. In: — Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960.
Ao refletir sobre o amor, é coerente e válido afirmar que o autor do texto admite que
Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.
BRAGA, Rubem. O pavão. In: — Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960.
O emprego reiterado do conectivo em “ele suscita e esplende e estremece e delira em mim” constitui um exemplo de:
O único adjetivo que NÃO caracteriza o comportamento, no texto de Ziraldo, é:
E a do jabuti com o macaco?
Jabuti montou uma loja. Macaquinho foi comprar. Mas, logo ao primeiro dia, Jabuti errou o troco. Macaquinho muito esperto levou mais cinqüenta pratas do que tinha que levar. E voltou no outro dia. E voltou a fazer compras. Jabuti voltou a errar: desta vez deu troco a menos. Macaquinho não gostou. “Faltam cinquenta, compadre”. Jabuti se explicou: “Ontem também eu errei e você não reclamou.” Macaquinho respondeu assim, sem pestanejar: “Um erro, amigo, eu perdôo. Mas dois erros nem pensar!”
Ziraldo. O bichinho da maçã. São Paulo: Melhoramentos, 1982
Na fala de Chico Bento, no segundo balão, percebe-se a presença
Professores fascinantes educam a emoção. Este hábito dos professores fascinantes contribui para desenvolver: segurança, tolerância, solidariedade, perseverança, proteção contra os estímulos estressantes, inteligência emocional e interpessoal. (...) Eduque a emoção com inteligência. E o que é educar a emoção? É estimular o aluno a pensar antes de reagir, a não ter medo do medo, a ser líder de si mesmo, autor da sua história, a saber filtrar os estímulos estressantes e a trabalhar não apenas com fatos lógicos e problemas concretos, mas também com as contradições da vida. Educar a emoção também é se doar sem esperar retorno, ser fiel â sua consciência, extrair prazer dos pequenos estímulos da existência, saber perder, correr riscos para transformar os sonhos em realidade, ter coragem para andar por lugares desconhecidos. Quem teve o privilégio de educar a emoção em sua juventude? (...) Precisamos formar jovens que tenham uma emoção rica, protegida e integrada.
(CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes. 19.ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
Existem diferentes formas de organizar o parágrafo dissertativo-argumentativo. Todas elas dependem da relação entre a ideia-núcleo e as ideias secundárias. Desta forma, podemos concluir que o parágrafo introdutório do texto apresenta