A convivência com a internet
A vida de nossas crianças e de nossos adolescentes não esta simples, tampouco fácil. São tantas as
tentações as quais eles estão submetidos, que fica difícil resistir. E esta difícil principalmente porque a
formação crítica que eles precisariam ter a respeito da vida tem sido escassa. Família e escola pouco tem
investido nisso, talvez porque subestimem a capacidade de reflexão dos mais novos.
Vamos considerar a convivência deles com os recursos que a internet disponibiliza. Um passeio por
Blogs, portais com artigos opinativos e/ou analíticos, reportagens, etc., logo mostra, nos comentários, a
violência e a agressividade com que as pessoas se manifestam, sejam elas jovens, sejam adultas. Penso que
a internet consegue arrancar o que há de pior em muitas pessoas.
Vou reunir acontecimentos de crianças e adolescentes na internet para ilustrar nossa conversa. Um
jovem de 17 anos escreveu contando que abrira uma conta no Twitter, mas que estava prestes a fechar
porque percebera que muita gente, inclusive ele, escreve coisas impulsivamente e depois se arrepende, mas
ai é tarde demais, porque o texto já se espalhou. [...]
Uma garota de 14 anos me escreveu desesperada, porque disse que estava namorando e fez vídeos de
momentos íntimos dela com o garoto. Agora, ela quer romper o relacionamento e o garoto diz que, se ela o
deixar, vai publicar os vídeos no aplicativo de celular chamado Secret, que, por sinal, tem causado muitos
danos a essa criançada e aos adolescentes.
O que podemos fazer para colaborar com uma vida mais saudável dessas crianças e dos jovens? Já
temos provas de que aconselhar, mostrar os perigos e regular o uso de determinados recursos tecnológicos
tem tido poucos resultados. Talvez devêssemos, então, investir mais intensamente na formação deles.
Vejo constantemente depoimentos de adultos que dizem que a educação moral, ética, etc. e papel da
família. Mas consideremos o contexto da vida atual: a televisão educa, a internet educa, as peças
publicitárias educam, os valores sociais educam também. Mesmo que a família invista fortemente na
formação dos mais novos integrantes do grupo, eles estão sujeitos a muitas outras influencias.
Por isso, investir na formação do espirito critico dos mais novos talvez seja um bom caminho.
Investir nas virtudes e outra boa possibilidade. E isso e papel tanto da família quanto da escola.
Eles precisam saber que os meios de comunicação, que os modismos seguidos por seus pares, que os
valores sociais que eles seguem, e tudo o mais pode (e deve) ser questionado. Mas questionado com ideias
ancoradas no conhecimento.
Precisamos reconhecer: o potencial de reflexão que eles têm e alto. Só falta acreditarmos nisso.
(Rosely Sayao, Folha de S. Paulo, Cotidiano, 19 ago. 2014.)
Indique a palavra que, no texto, foi utilizada figurativamente com o objetivo de se obter efeitos de sentido determinados.
A convivência com a internet
[1] A vida de nossas crianças e de nossos adolescentes não está simples, tampouco fácil. São tantas as
tentações às quais eles estão submetidos, que fica difícil resistir. E está difícil principalmente porque a
formação crítica que eles precisariam ter a respeito da vida tem sido escassa. Família e escola pouco têm
investido nisso, talvez porque subestimem a capacidade de reflexão dos mais novos.
Vamos considerar a convivência deles com os recursos que a internet disponibiliza. Um passeio por
[5] blogs, portais com artigos opinativos e/ou analíticos, reportagens, etc., logo mostra, nos comentários, a
violência e a agressividade com que as pessoas se manifestam, sejam elas jovens, sejam adultas. Penso que
a internet consegue arrancar o que há de pior em muitas pessoas.
Vou reunir acontecimentos de crianças e adolescentes na internet para ilustrar nossa conversa. Um
jovem de 17 anos escreveu contando que abrira uma conta no Twitter, mas que estava prestes a fechar
[10] porque percebera que muita gente, inclusive ele, escreve coisas impulsivamente e depois se arrepende, mas
aí é tarde demais, porque o texto já se espalhou. [...]
Uma garota de 14 anos me escreveu desesperada, porque disse que estava namorando e fez vídeos de
momentos íntimos dela com o garoto. Agora, ela quer romper o relacionamento e o garoto diz que, se ela o
deixar, vai publicar os vídeos no aplicativo de celular chamado Secret, que, por sinal, tem causado muitos
[15] danos a essa criançada e aos adolescentes.
O que podemos fazer para colaborar com uma vida mais saudável dessas crianças e dos jovens? Já
temos provas de que aconselhar, mostrar os perigos e regular o uso de determinados recursos tecnológicos
têm tido poucos resultados. Talvez devêssemos, então, investir mais intensamente na formação deles.
Vejo constantemente depoimentos de adultos que dizem que a educação moral, ética, etc. é papel da
[20] família. Mas consideremos o contexto da vida atual: a televisão educa, a internet educa, as peças
publicitárias educam, os valores sociais educam também. Mesmo que a família invista fortemente na
formação dos mais novos integrantes do grupo, eles estão sujeitos a muitas outras influências.
Por isso, investir na formação do espírito crítico dos mais novos talvez seja um bom caminho.
Investir nas virtudes é outra boa possibilidade. E isso é papel tanto da família quanto da escola.
[25] Eles precisam saber que os meios de comunicação, que os modismos seguidos por seus pares, que os
valores sociais que eles seguem, e tudo o mais pode (e deve) ser questionado. Mas questionado com ideias
ancoradas no conhecimento.
Precisamos reconhecer: o potencial de reflexão que eles têm é alto. Só falta acreditarmos nisso.
(Rosely Sayão, Folha de S. Paulo, Cotidiano, 19 ago. 2014.)
Quando a autora diz que “Família e escola [...] talvez [...] subestimem a capacidade de reflexão dos mais novos.” (linhas 3-4), ela veicula que, para essas duas instituições, crianças e adolescentes
A convivência com a internet
[1] A vida de nossas crianças e de nossos adolescentes não está simples, tampouco fácil. São tantas as
tentações às quais eles estão submetidos, que fica difícil resistir. E está difícil principalmente porque a
formação crítica que eles precisariam ter a respeito da vida tem sido escassa. Família e escola pouco têm
investido nisso, talvez porque subestimem a capacidade de reflexão dos mais novos.
Vamos considerar a convivência deles com os recursos que a internet disponibiliza. Um passeio por
[5] blogs, portais com artigos opinativos e/ou analíticos, reportagens, etc., logo mostra, nos comentários, a
violência e a agressividade com que as pessoas se manifestam, sejam elas jovens, sejam adultas. Penso que
a internet consegue arrancar o que há de pior em muitas pessoas.
Vou reunir acontecimentos de crianças e adolescentes na internet para ilustrar nossa conversa. Um
jovem de 17 anos escreveu contando que abrira uma conta no Twitter, mas que estava prestes a fechar
[10] porque percebera que muita gente, inclusive ele, escreve coisas impulsivamente e depois se arrepende, mas
aí é tarde demais, porque o texto já se espalhou. [...]
Uma garota de 14 anos me escreveu desesperada, porque disse que estava namorando e fez vídeos de
momentos íntimos dela com o garoto. Agora, ela quer romper o relacionamento e o garoto diz que, se ela o
deixar, vai publicar os vídeos no aplicativo de celular chamado Secret, que, por sinal, tem causado muitos
[15] danos a essa criançada e aos adolescentes.
O que podemos fazer para colaborar com uma vida mais saudável dessas crianças e dos jovens? Já
temos provas de que aconselhar, mostrar os perigos e regular o uso de determinados recursos tecnológicos
têm tido poucos resultados. Talvez devêssemos, então, investir mais intensamente na formação deles.
Vejo constantemente depoimentos de adultos que dizem que a educação moral, ética, etc. é papel da
[20] família. Mas consideremos o contexto da vida atual: a televisão educa, a internet educa, as peças
publicitárias educam, os valores sociais educam também. Mesmo que a família invista fortemente na
formação dos mais novos integrantes do grupo, eles estão sujeitos a muitas outras influências.
Por isso, investir na formação do espírito crítico dos mais novos talvez seja um bom caminho.
Investir nas virtudes é outra boa possibilidade. E isso é papel tanto da família quanto da escola.
[25] Eles precisam saber que os meios de comunicação, que os modismos seguidos por seus pares, que os
valores sociais que eles seguem, e tudo o mais pode (e deve) ser questionado. Mas questionado com ideias
ancoradas no conhecimento.
Precisamos reconhecer: o potencial de reflexão que eles têm é alto. Só falta acreditarmos nisso.
(Rosely Sayão, Folha de S. Paulo, Cotidiano, 19 ago. 2014.)
À reflexão de ideias, a autora mescla alguns relatos para
A convivência com a internet
[1] A vida de nossas crianças e de nossos adolescentes não está simples, tampouco fácil. São tantas as
tentações às quais eles estão submetidos, que fica difícil resistir. E está difícil principalmente porque a
formação crítica que eles precisariam ter a respeito da vida tem sido escassa. Família e escola pouco têm
investido nisso, talvez porque subestimem a capacidade de reflexão dos mais novos.
Vamos considerar a convivência deles com os recursos que a internet disponibiliza. Um passeio por
[5] blogs, portais com artigos opinativos e/ou analíticos, reportagens, etc., logo mostra, nos comentários, a
violência e a agressividade com que as pessoas se manifestam, sejam elas jovens, sejam adultas. Penso que
a internet consegue arrancar o que há de pior em muitas pessoas.
Vou reunir acontecimentos de crianças e adolescentes na internet para ilustrar nossa conversa. Um
jovem de 17 anos escreveu contando que abrira uma conta no Twitter, mas que estava prestes a fechar
[10] porque percebera que muita gente, inclusive ele, escreve coisas impulsivamente e depois se arrepende, mas
aí é tarde demais, porque o texto já se espalhou. [...]
Uma garota de 14 anos me escreveu desesperada, porque disse que estava namorando e fez vídeos de
momentos íntimos dela com o garoto. Agora, ela quer romper o relacionamento e o garoto diz que, se ela o
deixar, vai publicar os vídeos no aplicativo de celular chamado Secret, que, por sinal, tem causado muitos
[15] danos a essa criançada e aos adolescentes.
O que podemos fazer para colaborar com uma vida mais saudável dessas crianças e dos jovens? Já
temos provas de que aconselhar, mostrar os perigos e regular o uso de determinados recursos tecnológicos
têm tido poucos resultados. Talvez devêssemos, então, investir mais intensamente na formação deles.
Vejo constantemente depoimentos de adultos que dizem que a educação moral, ética, etc. é papel da
[20] família. Mas consideremos o contexto da vida atual: a televisão educa, a internet educa, as peças
publicitárias educam, os valores sociais educam também. Mesmo que a família invista fortemente na
formação dos mais novos integrantes do grupo, eles estão sujeitos a muitas outras influências.
Por isso, investir na formação do espírito crítico dos mais novos talvez seja um bom caminho.
Investir nas virtudes é outra boa possibilidade. E isso é papel tanto da família quanto da escola.
[25] Eles precisam saber que os meios de comunicação, que os modismos seguidos por seus pares, que os
valores sociais que eles seguem, e tudo o mais pode (e deve) ser questionado. Mas questionado com ideias
ancoradas no conhecimento.
Precisamos reconhecer: o potencial de reflexão que eles têm é alto. Só falta acreditarmos nisso.
(Rosely Sayão, Folha de S. Paulo, Cotidiano, 19 ago. 2014.)
Os relatos da autora apresentam depoimentos de jovens
A convivência com a internet
[1] A vida de nossas crianças e de nossos adolescentes não está simples, tampouco fácil. São tantas as
tentações às quais eles estão submetidos, que fica difícil resistir. E está difícil principalmente porque a
formação crítica que eles precisariam ter a respeito da vida tem sido escassa. Família e escola pouco têm
investido nisso, talvez porque subestimem a capacidade de reflexão dos mais novos.
Vamos considerar a convivência deles com os recursos que a internet disponibiliza. Um passeio por
[5] blogs, portais com artigos opinativos e/ou analíticos, reportagens, etc., logo mostra, nos comentários, a
violência e a agressividade com que as pessoas se manifestam, sejam elas jovens, sejam adultas. Penso que
a internet consegue arrancar o que há de pior em muitas pessoas.
Vou reunir acontecimentos de crianças e adolescentes na internet para ilustrar nossa conversa. Um
jovem de 17 anos escreveu contando que abrira uma conta no Twitter, mas que estava prestes a fechar
[10] porque percebera que muita gente, inclusive ele, escreve coisas impulsivamente e depois se arrepende, mas
aí é tarde demais, porque o texto já se espalhou. [...]
Uma garota de 14 anos me escreveu desesperada, porque disse que estava namorando e fez vídeos de
momentos íntimos dela com o garoto. Agora, ela quer romper o relacionamento e o garoto diz que, se ela o
deixar, vai publicar os vídeos no aplicativo de celular chamado Secret, que, por sinal, tem causado muitos
[15] danos a essa criançada e aos adolescentes.
O que podemos fazer para colaborar com uma vida mais saudável dessas crianças e dos jovens? Já
temos provas de que aconselhar, mostrar os perigos e regular o uso de determinados recursos tecnológicos
têm tido poucos resultados. Talvez devêssemos, então, investir mais intensamente na formação deles.
Vejo constantemente depoimentos de adultos que dizem que a educação moral, ética, etc. é papel da
[20] família. Mas consideremos o contexto da vida atual: a televisão educa, a internet educa, as peças
publicitárias educam, os valores sociais educam também. Mesmo que a família invista fortemente na
formação dos mais novos integrantes do grupo, eles estão sujeitos a muitas outras influências.
Por isso, investir na formação do espírito crítico dos mais novos talvez seja um bom caminho.
Investir nas virtudes é outra boa possibilidade. E isso é papel tanto da família quanto da escola.
[25] Eles precisam saber que os meios de comunicação, que os modismos seguidos por seus pares, que os
valores sociais que eles seguem, e tudo o mais pode (e deve) ser questionado. Mas questionado com ideias
ancoradas no conhecimento.
Precisamos reconhecer: o potencial de reflexão que eles têm é alto. Só falta acreditarmos nisso.
(Rosely Sayão, Folha de S. Paulo, Cotidiano, 19 ago. 2014.)
Para a autora do texto, possuir espírito crítico é
A convivência com a internet
[1] A vida de nossas crianças e de nossos adolescentes não está simples, tampouco fácil. São tantas as
tentações às quais eles estão submetidos, que fica difícil resistir. E está difícil principalmente porque a
formação crítica que eles precisariam ter a respeito da vida tem sido escassa. Família e escola pouco têm
investido nisso, talvez porque subestimem a capacidade de reflexão dos mais novos.
Vamos considerar a convivência deles com os recursos que a internet disponibiliza. Um passeio por
[5] blogs, portais com artigos opinativos e/ou analíticos, reportagens, etc., logo mostra, nos comentários, a
violência e a agressividade com que as pessoas se manifestam, sejam elas jovens, sejam adultas. Penso que
a internet consegue arrancar o que há de pior em muitas pessoas.
Vou reunir acontecimentos de crianças e adolescentes na internet para ilustrar nossa conversa. Um
jovem de 17 anos escreveu contando que abrira uma conta no Twitter, mas que estava prestes a fechar
[10] porque percebera que muita gente, inclusive ele, escreve coisas impulsivamente e depois se arrepende, mas
aí é tarde demais, porque o texto já se espalhou. [...]
Uma garota de 14 anos me escreveu desesperada, porque disse que estava namorando e fez vídeos de
momentos íntimos dela com o garoto. Agora, ela quer romper o relacionamento e o garoto diz que, se ela o
deixar, vai publicar os vídeos no aplicativo de celular chamado Secret, que, por sinal, tem causado muitos
[15] danos a essa criançada e aos adolescentes.
O que podemos fazer para colaborar com uma vida mais saudável dessas crianças e dos jovens? Já
temos provas de que aconselhar, mostrar os perigos e regular o uso de determinados recursos tecnológicos
têm tido poucos resultados. Talvez devêssemos, então, investir mais intensamente na formação deles.
Vejo constantemente depoimentos de adultos que dizem que a educação moral, ética, etc. é papel da
[20] família. Mas consideremos o contexto da vida atual: a televisão educa, a internet educa, as peças
publicitárias educam, os valores sociais educam também. Mesmo que a família invista fortemente na
formação dos mais novos integrantes do grupo, eles estão sujeitos a muitas outras influências.
Por isso, investir na formação do espírito crítico dos mais novos talvez seja um bom caminho.
Investir nas virtudes é outra boa possibilidade. E isso é papel tanto da família quanto da escola.
[25] Eles precisam saber que os meios de comunicação, que os modismos seguidos por seus pares, que os
valores sociais que eles seguem, e tudo o mais pode (e deve) ser questionado. Mas questionado com ideias
ancoradas no conhecimento.
Precisamos reconhecer: o potencial de reflexão que eles têm é alto. Só falta acreditarmos nisso.
(Rosely Sayão, Folha de S. Paulo, Cotidiano, 19 ago. 2014.)
Considere as afirmativas acerca da significação vocabular e textual presente no texto e, em seguida, assinale a alternativa INCORRETA.