Observe a gravura “A amazona americana”, incluída no Grande Atlas de Johannes Blaeu, de 1662.
Essa gravura, produzida no século XVII, permite identificar
O cristianismo aparece em quase todas as fases do ritual feudo-vassálico. Primeiro, a cerimônia (mesmo que nenhum dos intervenientes, nem senhor nem vassalo, sejam clérigos) pode realizar-se numa igreja, lugar privilegiado para a en- trada em vassalagem. E até muitas vezes se sublinha que a cerimônia se processa na parte mais sagrada da igreja, o altar-mor.
O juramento que constitui um elemento essencial da fidelidade é, quase sempre, prestado sobre um objeto religioso, e até particularmente sagrado — a Bíblia ou relíquias.
(Jacques Le Goff. Para um novo conceito de Idade Média: tempo, trabalho e cultura no Ocidente, 1980. Adaptado.)
Ao caracterizar um dos rituais principais do feudalismo na Europa do Ocidente medieval, o excerto destaca
Leia o depoimento dado por Lúcio Costa em 1974.
Primeiro, essa massa sofrida do nosso povo, que constitui o baldrame da Nação e que para cá afluiu, a fim de realizar a obra num prazo exíguo, com sacrifícios tremendos e grande idealismo, apesar de ter sido atraída inicialmente pela necessidade do dia a dia, de conseguir algum dinheiro para suas famílias. Esse lastro, essa população que afluiu e aqui está, não quis voltar, espraiou-se e forçou essa inversão de ordem natural do planejamento que era as cidades-satélites virem depois de a cidade concluída.
(Apud: Abelardo de Sousa. Arquitetura no Brasil: depoimentos, 1978.)
Esse depoimento refere-se a dois componentes importantes da construção de Brasília:
Em 2017, a campanha de [Marine] Le Pen havia focado principalmente no combate à imigração e na defesa de um “Frexif”.
Agora, [...] as agendas anti-imigração, anti-União Europeia e anti-islã, bandeiras tradicionais de Le Pen, passaram a ser abordadas com um vocabulário menos explícito, em alguns casos adotando a linguagem dos defensores do Estado laico e até do feminismo. Com o choque causado pela guerra na Ucrânia, ela ainda tratou de minimizar sua admiração pelo presidente russo, Vladimir Putin, embora seu partido, o Reagrupamento Nacional, tenha por anos cultivado laços próximos com o Kremlin. [...]
Críticos de Le Pen apontam que a forma pode ter mudado, mas o conteúdo permanece o mesmo. “Seus fundamentos não mudaram: é um programa racista que visa dividir a sociedade e é muito brutal. É um programa de saída da Europa, embora ela não o diga claramente”, afirmou [Emmanuel] Macron recentemente.
(Jean-Philip Struck. “França terá segundo turno entre Macron e Le Pen”. www.dw.com, 11.04.2022.)
Ao apresentar as discordâncias entre as duas candidaturas à presidência francesa nas eleições de 2022, o excerto associa a candidatura de
Durante muito tempo existiu uma aliança invisível, envolvendo os dirigentes da Austrália, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Nova Zelândia, intimamente chamada “five eyes” — os cinco gigantes da espionagem. A origem dessa rede remonta à Segunda Guerra Mundial: Washington e Londres trocavam informações, segundo um acordo assinado em 1943 e oficialmente promulgado em 1946. Esse acordo ligava diretamente os sistemas de interceptação de sinais da Agência de Segurança Nacional estadunidense (NSA) aos de seu equivalente britânico, o “Government Communications Headquarters” (GCHQ). O Canadá uniu-se a esses países em 1948 e a Austrália e a Nova Zelândia, em 1956.
(https://diplomatique.org.br, 03.03.2022. Adaptado.)
Considerado em seu contexto histórico e geopolítico, o acordo tratado no excerto objetivava