Leia o excerto e analise o mapa.
O sofrimento e a aniquilação de civis em guerras são temas pelos quais o cinema sempre se interessou. “Quo Vadis, Aida?”, concorrente da Bósnia-Herzegovina ao Oscar 2021 de filme internacional, trata disso, mas tem também ingredientes que o elevam acima do gênero — uma história real de genocídio. A ocupação da cidade de Srebrenica, localizada na Bósnia-Herzegovina, pelo exército sérvio em 1995, e o assassinato de mais de 8000 homens de um grupo minoritário, supostamente protegido por forças da Organização das Nações Unidas (ONU), compõem o quadro factual.
(www.folha.uol.com.br. Adaptado.)
O filme citado aborda
Durante a Idade Média na Europa Ocidental, as realizações artísticas eram
O diabo parece ter sido estranho tanto para os tupis do Brasil quanto aos nauas, maias, incas e demais povos americanos. O cosmos maia era neutro, as forças e os seres sagrados “não eram nem bons, nem ruins, mas apenas caprichosos”. [...] A cosmologia das populações andinas não contava com a noção de mal personificada num ser satânico [...].
(Laura de Mello e Souza. Inferno atlântico. Demonologia e colonização: Séculos XVI-XVIII, 1993.)
O excerto permite afirmar que
Observe a imagem de Nossa Senhora do Rosário, produzida na região das Minas Gerais no século XVIII.
Essa imagem revela uma prática que ocorria na região das Minas durante a exploração de minérios:
Como jurisconsulto, não pretendo tratar da natureza da servidão, nem da qualidade do domínio que o homem adquire sobre seu semelhante. Pretendo defender os nossos colonos da reprovação, que muitas pessoas, mais piedosas que sábias, lhes fazem, afirmando que eles tratam cristãos como escravos, comprando-os, vendendo-os e deles dispondo em territórios regidos pelas leis da França, um país que abomina a servidão acima de todas as nações do mundo. Todos os escravos que desembarcam na França recuperam felizmente a liberdade perdida.
(Jean-Baptiste Du Tertre. Apud: Rafael de Bivar Marquese. Feitores do corpo, missionários da mente: Senhores, letrados e o controle dos escravos nas Américas, 1660-1860, 2004. Adaptado.)
O excerto, publicado na década de 1660 por um padre dominicano após ter vivido quase duas décadas em colônias francesas na América,
[...] Foi sem dúvida entre os meses de janeiro e outubro de 1822 que o Brasil, finalmente, se fez independente: isto é, separou-se de Portugal. Nada garantia que essa independência seria duradoura, é verdade, mas foi entre esses meses que ela se concretizou, exigindo esforços posteriores de consolidação; mas seriam antes esforços de reforço de algo que já existia do que de criação abrupta de algo novo.
E o que, afinal, ocorreu no dia 7 de setembro de 1822? Um pequeno acontecimento que não foi imediatamente valorizado justamente por não ser de grande importância em comparação com os demais que tinham ocorrido e ainda ocorreriam naquele ano; mas que posteriormente se tornaria o principal marco da memória da Independência. Um marco da memória, e não da história.
(João Paulo Pimenta. Independência do Brasil, 2022.)
Ao tratar da Independência do Brasil em relação a Portugal, o excerto enfatiza