[1] Viagens, cofres mágicos com promessas
sonhadoras, não mais revelareis vossos
tesouros intactos! Hoje, quando ilhas
polinésias afogadas em concreto se
[5] transformam em porta-aviões ancorados nos
mares do Sul, quando as favelas corroem a
África, quando a aviação avilta a floresta
americana antes mesmo de poder destruir-lhe
a virgindade, de que modo poderia a pretensa
[10] evasão da viagem conseguir outra coisa que
não confrontar-nos com as formas mais
miseráveis de nossa existência histórica?
Ainda assim, compreendo a paixão, a
loucura, o equívoco das narrativas de viagem.
[15] Elas criam a ilusão daquilo ........ não existe
mais, mas ........ ainda deveria existir. Trariam
nossos modernos Marcos Polos, das mesmas
terras distantes, desta vez em forma de
fotografias e relatos, as especiarias morais
[20] ........ nossa sociedade experimenta uma
necessidade aguda ao se sentir soçobrar no
tédio?
É assim que me identifico, viajante
procurando em vão reconstituir o exotismo
[25] com o auxílio de fragmentos e de destroços.
Então, insidiosamente, a ilusão começa a
tecer suas armadilhas. Gostaria de ter vivido
no tempo das verdadeiras viagens, quando
um espetáculo ainda não estragado,
[30] contaminado e maldito se oferecia em todo o
seu esplendor. Uma vez encetado, o jogo de
conjecturas não tem mais fim: quando se
deveria visitar a Índia, em que época o estudo
dos selvagens brasileiros poderia levar a
[35] conhecê-los na forma menos alterada? Teria
sido melhor chegar ao Rio no século XVIII?
Cada década para trás permite salvar um
costume, ganhar uma festa, partilhar uma
crença suplementar.
[40] Mas conheço bem demais os textos do
passado para não saber que, me privando de
um século, renuncio a perguntas dignas de
enriquecer minha reflexão. E eis, diante de
mim, o círculo intransponível: quanto menos
[45] as culturas tinham condições de se comunicar
entre si, menos também os emissários
respectivos eram capazes de perceber a
riqueza e o significado da diversidade. No final
das contas, sou prisioneiro de uma
[50] alternativa: ora viajante antigo, confrontado
com um prodigioso espetáculo do qual quase
tudo lhe escapava – ainda pior, inspirava
troça ou desprezo –, ora viajante moderno,
correndo atrás dos vestígios de uma realidade
[55] desaparecida. Nessas duas situações, sou
perdedor, pois eu, que me lamento diante das
sombras, talvez seja impermeável ao
verdadeiro espetáculo que está tomando
forma neste instante, mas ........ observação
[60] meu grau de humanidade ainda carece da
sensibilidade necessária. Dentro de alguma
centena de anos, neste mesmo lugar, outro
viajante pranteará o desaparecimento do que
eu poderia ter visto e que me escapou.
Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, C. Tristes trópicos . São Paulo: Cia. das Letras, 1996. p. 38-44.
Considere as seguintes afirmações sobre regência e emprego de crase.
I - Caso a forma verbal confrontar-nos (l. 11) fosse substituída por colocar-nos diante, seria necessário substituir a preposição com (l. 11) pelo emprego de crase nesse contexto.
II - A substituição da forma verbal criam (l. 15) por dão origem tornaria obrigatório o emprego de crase nesse contexto.
III- A substituição da forma verbal partilhar (l. 38) pelo segmento ter acesso tornaria necessário o emprego de crase nesse contexto.
Quais estão corretas?
[1] Viagens, cofres mágicos com promessas
sonhadoras, não mais revelareis vossos
tesouros intactos! Hoje, quando ilhas
polinésias afogadas em concreto se
[5] transformam em porta-aviões ancorados nos
mares do Sul, quando as favelas corroem a
África, quando a aviação avilta a floresta
americana antes mesmo de poder destruir-lhe
a virgindade, de que modo poderia a pretensa
[10] evasão da viagem conseguir outra coisa que
não confrontar-nos com as formas mais
miseráveis de nossa existência histórica?
Ainda assim, compreendo a paixão, a
loucura, o equívoco das narrativas de viagem.
[15] Elas criam a ilusão daquilo ........ não existe
mais, mas ........ ainda deveria existir. Trariam
nossos modernos Marcos Polos, das mesmas
terras distantes, desta vez em forma de
fotografias e relatos, as especiarias morais
[20] ........ nossa sociedade experimenta uma
necessidade aguda ao se sentir soçobrar no
tédio?
É assim que me identifico, viajante
procurando em vão reconstituir o exotismo
[25] com o auxílio de fragmentos e de destroços.
Então, insidiosamente, a ilusão começa a
tecer suas armadilhas. Gostaria de ter vivido
no tempo das verdadeiras viagens, quando
um espetáculo ainda não estragado,
[30] contaminado e maldito se oferecia em todo o
seu esplendor. Uma vez encetado, o jogo de
conjecturas não tem mais fim: quando se
deveria visitar a Índia, em que época o estudo
dos selvagens brasileiros poderia levar a
[35] conhecê-los na forma menos alterada? Teria
sido melhor chegar ao Rio no século XVIII?
Cada década para trás permite salvar um
costume, ganhar uma festa, partilhar uma
crença suplementar.
[40] Mas conheço bem demais os textos do
passado para não saber que, me privando de
um século, renuncio a perguntas dignas de
enriquecer minha reflexão. E eis, diante de
mim, o círculo intransponível: quanto menos
[45] as culturas tinham condições de se comunicar
entre si, menos também os emissários
respectivos eram capazes de perceber a
riqueza e o significado da diversidade. No final
das contas, sou prisioneiro de uma
[50] alternativa: ora viajante antigo, confrontado
com um prodigioso espetáculo do qual quase
tudo lhe escapava – ainda pior, inspirava
troça ou desprezo –, ora viajante moderno,
correndo atrás dos vestígios de uma realidade
[55] desaparecida. Nessas duas situações, sou
perdedor, pois eu, que me lamento diante das
sombras, talvez seja impermeável ao
verdadeiro espetáculo que está tomando
forma neste instante, mas ........ observação
[60] meu grau de humanidade ainda carece da
sensibilidade necessária. Dentro de alguma
centena de anos, neste mesmo lugar, outro
viajante pranteará o desaparecimento do que
eu poderia ter visto e que me escapou.
Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, C. Tristes trópicos . São Paulo: Cia. das Letras, 1996. p. 38-44.
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas das linhas 15, 16, 20 e 59 do texto.
[1] Viagens, cofres mágicos com promessas
sonhadoras, não mais revelareis vossos
tesouros intactos! Hoje, quando ilhas
polinésias afogadas em concreto se
[5] transformam em porta-aviões ancorados nos
mares do Sul, quando as favelas corroem a
África, quando a aviação avilta a floresta
americana antes mesmo de poder destruir-lhe
a virgindade, de que modo poderia a pretensa
[10] evasão da viagem conseguir outra coisa que
não confrontar-nos com as formas mais
miseráveis de nossa existência histórica?
Ainda assim, compreendo a paixão, a
loucura, o equívoco das narrativas de viagem.
[15] Elas criam a ilusão daquilo ........ não existe
mais, mas ........ ainda deveria existir. Trariam
nossos modernos Marcos Polos, das mesmas
terras distantes, desta vez em forma de
fotografias e relatos, as especiarias morais
[20] ........ nossa sociedade experimenta uma
necessidade aguda ao se sentir soçobrar no
tédio?
É assim que me identifico, viajante
procurando em vão reconstituir o exotismo
[25] com o auxílio de fragmentos e de destroços.
Então, insidiosamente, a ilusão começa a
tecer suas armadilhas. Gostaria de ter vivido
no tempo das verdadeiras viagens, quando
um espetáculo ainda não estragado,
[30] contaminado e maldito se oferecia em todo o
seu esplendor. Uma vez encetado, o jogo de
conjecturas não tem mais fim: quando se
deveria visitar a Índia, em que época o estudo
dos selvagens brasileiros poderia levar a
[35] conhecê-los na forma menos alterada? Teria
sido melhor chegar ao Rio no século XVIII?
Cada década para trás permite salvar um
costume, ganhar uma festa, partilhar uma
crença suplementar.
[40] Mas conheço bem demais os textos do
passado para não saber que, me privando de
um século, renuncio a perguntas dignas de
enriquecer minha reflexão. E eis, diante de
mim, o círculo intransponível: quanto menos
[45] as culturas tinham condições de se comunicar
entre si, menos também os emissários
respectivos eram capazes de perceber a
riqueza e o significado da diversidade. No final
das contas, sou prisioneiro de uma
[50] alternativa: ora viajante antigo, confrontado
com um prodigioso espetáculo do qual quase
tudo lhe escapava – ainda pior, inspirava
troça ou desprezo –, ora viajante moderno,
correndo atrás dos vestígios de uma realidade
[55] desaparecida. Nessas duas situações, sou
perdedor, pois eu, que me lamento diante das
sombras, talvez seja impermeável ao
verdadeiro espetáculo que está tomando
forma neste instante, mas ........ observação
[60] meu grau de humanidade ainda carece da
sensibilidade necessária. Dentro de alguma
centena de anos, neste mesmo lugar, outro
viajante pranteará o desaparecimento do que
eu poderia ter visto e que me escapou.
Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, C. Tristes trópicos . São Paulo: Cia. das Letras, 1996. p. 38-44.
Assinale a alternativa que contém uma afirmação correta com relação ao sentido do texto.
[1] Viagens, cofres mágicos com promessas
sonhadoras, não mais revelareis vossos
tesouros intactos! Hoje, quando ilhas
polinésias afogadas em concreto se
[5] transformam em porta-aviões ancorados nos
mares do Sul, quando as favelas corroem a
África, quando a aviação avilta a floresta
americana antes mesmo de poder destruir-lhe
a virgindade, de que modo poderia a pretensa
[10] evasão da viagem conseguir outra coisa que
não confrontar-nos com as formas mais
miseráveis de nossa existência histórica?
Ainda assim, compreendo a paixão, a
loucura, o equívoco das narrativas de viagem.
[15] Elas criam a ilusão daquilo ........ não existe
mais, mas ........ ainda deveria existir. Trariam
nossos modernos Marcos Polos, das mesmas
terras distantes, desta vez em forma de
fotografias e relatos, as especiarias morais
[20] ........ nossa sociedade experimenta uma
necessidade aguda ao se sentir soçobrar no
tédio?
É assim que me identifico, viajante
procurando em vão reconstituir o exotismo
[25] com o auxílio de fragmentos e de destroços.
Então, insidiosamente, a ilusão começa a
tecer suas armadilhas. Gostaria de ter vivido
no tempo das verdadeiras viagens, quando
um espetáculo ainda não estragado,
[30] contaminado e maldito se oferecia em todo o
seu esplendor. Uma vez encetado, o jogo de
conjecturas não tem mais fim: quando se
deveria visitar a Índia, em que época o estudo
dos selvagens brasileiros poderia levar a
[35] conhecê-los na forma menos alterada? Teria
sido melhor chegar ao Rio no século XVIII?
Cada década para trás permite salvar um
costume, ganhar uma festa, partilhar uma
crença suplementar.
[40] Mas conheço bem demais os textos do
passado para não saber que, me privando de
um século, renuncio a perguntas dignas de
enriquecer minha reflexão. E eis, diante de
mim, o círculo intransponível: quanto menos
[45] as culturas tinham condições de se comunicar
entre si, menos também os emissários
respectivos eram capazes de perceber a
riqueza e o significado da diversidade. No final
das contas, sou prisioneiro de uma
[50] alternativa: ora viajante antigo, confrontado
com um prodigioso espetáculo do qual quase
tudo lhe escapava – ainda pior, inspirava
troça ou desprezo –, ora viajante moderno,
correndo atrás dos vestígios de uma realidade
[55] desaparecida. Nessas duas situações, sou
perdedor, pois eu, que me lamento diante das
sombras, talvez seja impermeável ao
verdadeiro espetáculo que está tomando
forma neste instante, mas ........ observação
[60] meu grau de humanidade ainda carece da
sensibilidade necessária. Dentro de alguma
centena de anos, neste mesmo lugar, outro
viajante pranteará o desaparecimento do que
eu poderia ter visto e que me escapou.
Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, C. Tristes trópicos . São Paulo: Cia. das Letras, 1996. p. 38-44.
Considere as seguintes afirmações sobre a substituição de segmentos do texto.
I - A substituição de revelareis (l. 02) por revelarás exigiria que o pronome vossos (l. 02) fosse ajustado para teus.
II - A substituição de destruir-lhe (l. 08) por destruir a sua preservaria a correção e o sentido da frase original.
III- O adjetivo respectivos (l. 47) poderia ser substituído, naquele contexto, por mútuos, preservando a correção e o sentido da frase original.
Quais estão corretas?
[1] Viagens, cofres mágicos com promessas
sonhadoras, não mais revelareis vossos
tesouros intactos! Hoje, quando ilhas
polinésias afogadas em concreto se
[5] transformam em porta-aviões ancorados nos
mares do Sul, quando as favelas corroem a
África, quando a aviação avilta a floresta
americana antes mesmo de poder destruir-lhe
a virgindade, de que modo poderia a pretensa
[10] evasão da viagem conseguir outra coisa que
não confrontar-nos com as formas mais
miseráveis de nossa existência histórica?
Ainda assim, compreendo a paixão, a
loucura, o equívoco das narrativas de viagem.
[15] Elas criam a ilusão daquilo ........ não existe
mais, mas ........ ainda deveria existir. Trariam
nossos modernos Marcos Polos, das mesmas
terras distantes, desta vez em forma de
fotografias e relatos, as especiarias morais
[20] ........ nossa sociedade experimenta uma
necessidade aguda ao se sentir soçobrar no
tédio?
É assim que me identifico, viajante
procurando em vão reconstituir o exotismo
[25] com o auxílio de fragmentos e de destroços.
Então, insidiosamente, a ilusão começa a
tecer suas armadilhas. Gostaria de ter vivido
no tempo das verdadeiras viagens, quando
um espetáculo ainda não estragado,
[30] contaminado e maldito se oferecia em todo o
seu esplendor. Uma vez encetado, o jogo de
conjecturas não tem mais fim: quando se
deveria visitar a Índia, em que época o estudo
dos selvagens brasileiros poderia levar a
[35] conhecê-los na forma menos alterada? Teria
sido melhor chegar ao Rio no século XVIII?
Cada década para trás permite salvar um
costume, ganhar uma festa, partilhar uma
crença suplementar.
[40] Mas conheço bem demais os textos do
passado para não saber que, me privando de
um século, renuncio a perguntas dignas de
enriquecer minha reflexão. E eis, diante de
mim, o círculo intransponível: quanto menos
[45] as culturas tinham condições de se comunicar
entre si, menos também os emissários
respectivos eram capazes de perceber a
riqueza e o significado da diversidade. No final
das contas, sou prisioneiro de uma
[50] alternativa: ora viajante antigo, confrontado
com um prodigioso espetáculo do qual quase
tudo lhe escapava – ainda pior, inspirava
troça ou desprezo –, ora viajante moderno,
correndo atrás dos vestígios de uma realidade
[55] desaparecida. Nessas duas situações, sou
perdedor, pois eu, que me lamento diante das
sombras, talvez seja impermeável ao
verdadeiro espetáculo que está tomando
forma neste instante, mas ........ observação
[60] meu grau de humanidade ainda carece da
sensibilidade necessária. Dentro de alguma
centena de anos, neste mesmo lugar, outro
viajante pranteará o desaparecimento do que
eu poderia ter visto e que me escapou.
Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, C. Tristes trópicos . São Paulo: Cia. das Letras, 1996. p. 38-44.
Assinale a alternativa que apresenta o sinônimo adequado para a respectiva palavra do texto, considerando o contexto em que esta é empregada.
[1] Viagens, cofres mágicos com promessas
sonhadoras, não mais revelareis vossos
tesouros intactos! Hoje, quando ilhas
polinésias afogadas em concreto se
[5] transformam em porta-aviões ancorados nos
mares do Sul, quando as favelas corroem a
África, quando a aviação avilta a floresta
americana antes mesmo de poder destruir-lhe
a virgindade, de que modo poderia a pretensa
[10] evasão da viagem conseguir outra coisa que
não confrontar-nos com as formas mais
miseráveis de nossa existência histórica?
Ainda assim, compreendo a paixão, a
loucura, o equívoco das narrativas de viagem.
[15] Elas criam a ilusão daquilo ........ não existe
mais, mas ........ ainda deveria existir. Trariam
nossos modernos Marcos Polos, das mesmas
terras distantes, desta vez em forma de
fotografias e relatos, as especiarias morais
[20] ........ nossa sociedade experimenta uma
necessidade aguda ao se sentir soçobrar no
tédio?
É assim que me identifico, viajante
procurando em vão reconstituir o exotismo
[25] com o auxílio de fragmentos e de destroços.
Então, insidiosamente, a ilusão começa a
tecer suas armadilhas. Gostaria de ter vivido
no tempo das verdadeiras viagens, quando
um espetáculo ainda não estragado,
[30] contaminado e maldito se oferecia em todo o
seu esplendor. Uma vez encetado, o jogo de
conjecturas não tem mais fim: quando se
deveria visitar a Índia, em que época o estudo
dos selvagens brasileiros poderia levar a
[35] conhecê-los na forma menos alterada? Teria
sido melhor chegar ao Rio no século XVIII?
Cada década para trás permite salvar um
costume, ganhar uma festa, partilhar uma
crença suplementar.
[40] Mas conheço bem demais os textos do
passado para não saber que, me privando de
um século, renuncio a perguntas dignas de
enriquecer minha reflexão. E eis, diante de
mim, o círculo intransponível: quanto menos
[45] as culturas tinham condições de se comunicar
entre si, menos também os emissários
respectivos eram capazes de perceber a
riqueza e o significado da diversidade. No final
das contas, sou prisioneiro de uma
[50] alternativa: ora viajante antigo, confrontado
com um prodigioso espetáculo do qual quase
tudo lhe escapava – ainda pior, inspirava
troça ou desprezo –, ora viajante moderno,
correndo atrás dos vestígios de uma realidade
[55] desaparecida. Nessas duas situações, sou
perdedor, pois eu, que me lamento diante das
sombras, talvez seja impermeável ao
verdadeiro espetáculo que está tomando
forma neste instante, mas ........ observação
[60] meu grau de humanidade ainda carece da
sensibilidade necessária. Dentro de alguma
centena de anos, neste mesmo lugar, outro
viajante pranteará o desaparecimento do que
eu poderia ter visto e que me escapou.
Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, C. Tristes trópicos . São Paulo: Cia. das Letras, 1996. p. 38-44.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, referentes às substituições de nexos no texto.
( ) A substituição da locução Ainda assim (l. 13) pelo nexo Destarte preservaria a relação de sentido que se estabelece entre essa frase e o parágrafo anterior.
( ) O advérbio Então (l. 26) poderia ser substituído por Não obstante, preservando o sentido e a correção, sem qualquer outra alteração na frase.
( ) O segmento Uma vez encetado (l. 31) poderia ser substituído por Quando fosse encetado, preservando o sentido e a correção, sem qualquer outra alteração na frase.
( ) A substituição de Mas (l. 40) pela conjunção Contudo preservaria a correção e a relação de contraste estabelecida na frase.
A alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo, é