Sobre a elaboração dessa capa de revista, são feitas as seguintes afirmações:
I. A expressão da chamada de matéria confirma a ideia de competição sugerida pela figura.
II. “profissões obsoletas” é o mesmo que “profissões sofisticadas”.
III. A referência ao Brasil constitui uma especificação dentro de um cenário mais amplo.
É correto o que se afirma em:
A lição
Crase? Pra que crase? Cineas
Santos ensina:
“O amor bate à porta
e tudo é festa.
O amor bate a porta
e nada resta.”
(Coluna da Profª Dad. Squarisi)
E.M. – 11/1/2015
Sobre a elaboração desse texto, seguem-se as afirmações:
I. Em “bate à porta”, o amor dá toques na porta, anunciando que ele chegou e quer entrar.
II. Em “bate a porta”, entende-se que o amor sai, fechando bruscamente a porta, sinalizando que não vai mais voltar.
III. A relação semântica entre “tudo é festa” e “nada resta” resulta em uma redundância.
É correto o que se afirma em:
A vida
A vida é o resultado
De operações fundamentais.
De unidades, dezenas, centenas
De sonhos realizáveis
E vitórias alcançadas.
A vida é o todo harmonioso
De espírito e matéria.
É a adição perfeita,
Quando se subtrai a dor,
Multiplicando o bem,
E dividindo o amor!
Zoraide Guerra David
(Contracapa do livro “Sem meu Deus não sei viver”)
O recurso linguístico-literário predominante na construção desse poema denomina-se:
Se eu quiser falar com Deus
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós,
Tenho que apagar a luz,
Tenho que calar a voz,
Tenho que encontrar a paz,
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos,
Da gravata,
Dos desejos,
Dos receios,
Tenho que esquecer a data,
Tenho que perder a conta,
Tenho que ter mãos vazias,
Ter a alma e o corpo nus.
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que aceitar a dor,
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou.
Tenho que virar um cão,
Tenho que lamber o chão
Dos palácios,
Dos castelos suntuosos
Do meu sonho,
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho,
E, apesar do mal tamanho,
Alegrar meu coração.
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Tenho que subir aos céus
Sem cordas pra segurar,
Tenho que dizer adeus,
Dar as costas, caminhar
Decidido pela estrada
Que ao findar
Vai dar em nada
Do que eu pensava encontrar.
Giberto Gil
As ideias predominantes de condição e de imposição, nesse texto, manifestam-se mediante as palavras/expressões, respectivamente:
O humorismo crítico dessa charge ressalta uma postura de:
UMA GRANDE NOVIDADE: O RÁDIO
Em meus tempos de menina ainda não havia televisão, e pouquíssimas casas tinham o rádio. Meu pai encomendou um para nossa casa. O dia em que o aparelho chegou foi uma festa. Ao ouvirmos os apitos do vapor, corremos para a beira do rio, ansiosos para receber o rádio (...). E eis que ele chega, carregado, por dois homens, um móvel do tamanho de uma cômoda (...).
Instalado num canto da sala de visitas, assim que foi ligado chamava a atenção de todos (...) passava uma novela às seis horas da tarde: Jerônimo, o herói do sertão, e as janelas da sala ficavam apinhadas de gente para acompanhar. Depois vinha O Direito de Nascer. Minha mãe anotava num caderninho toda a programação com o nome das estações e o número onde cada uma se encontrava. Um dia ela me disse (...) que havia lido em uma revista que ia sair um aparelho parecido com o rádio, mas que a gente via as pessoas lá dentro conversando. Até suspirava ao imaginar poder ver o Albertinho Limonta, o dom Rafael, a Maria Helena ou a Mamãe Dolores. Não teve este gosto, pois a morte a surpreendeu antes de a televisão chegar.
(Maria da Glória Caxito Mameluque – “Um grande amor não se divide – Memórias de um álbum de família II” – pág. 31)
A análise linguística está correta em: