Eu peço aos mártires da fé
que agora estão no céu
ao lado de Jesus Cristo
e sua mãe tão fiel
que ilumine minha mente
para desencantar um cordel
A trajetória seguida
por meu padim milagreiro
que nasceu lá no Crato
prá fazer de Juazeiro
a Meca do Cariri
Terra Santa do romeiro (...)
Pádua de Queiroz
Fonte: www.paduadequeirozcordelearte. Acesso: 01/01/2016
Da leitura dos versos de Cordel e seu contexto, infere-se a:
Se devessem prevalecer os cidadãos passivos, os governantes acabariam por transformar seus súditos num bando de ovelhas dedicadas tão somente a pastar o capim uma ao lado da outra e a não reclamar, acrescento eu, nem mesmo quando o capim é escasso. (Norberto Bobbio)
Fonte: opinião.estado.com.br/.../gen/o-voto-dever-e-ou-direito. Acesso: 26/04/2016
Segundo o autor, a cidadania é:
“Fui ver pretos na cidade
Que quisessem se alugar
Falei com essa humildade:
– Negros, querem trabalhar?
Olharam-me de soslaio,
E um deles, feio, cambaio,
Respondeu-me arfando o peito:
– Negro, não há mais, não:
Nós tudo hoje é cidadão.
O branco que vá pro eito”
Fonte: MATTOS, Hebe M. Das cores do silêncio – Os significados da liberdade no sudeste escravista, século XIX. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999, p. 243.
Sobre o texto e seu respectivo contexto, são feitas as seguintes afirmativas:
I. O poema foi escrito sob o ponto de vista dos ex-senhores de escravos.
II. “Negro” era sinônimo de escravo, fosse ele nascido na África ou não.
III. Pretos alforriados não trabalhavam para ex-senhores escravistas.
IV. Naquele momento não havia mais escravos no Brasil, sendo todos livres e cidadãos.
Está correto o que se afirma apenas em
Sobre a imagem, seguem duas afirmativas ligadas pela palavra PORQUE:
O “mapa” acima deforma, de maneira proposital, a representação da realidade.
PORQUE
Omite informações importantes para o comprador, como a presença de favelas.
Marque:
A charge critica:
Texto 1
Autopsicografia
O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente (...)
Fernando Pessoa
Texto 2
Isto
Dizem que finjo ou minto
Tudo o que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação. (...)
Fernando Pessoa
A propósito dos textos, seguem as afirmativas:
I. No texto 1, o eu-lírico considera que a dor real torna-se poesia quando é dor fingida.
II. Para o eu-lírico do texto 1, toda expressão poética é fingimento.
III. O eu-lírico do texto 2 reafirma as considerações do texto 1, reiterando que o fingimento é próprio da poesia.
IV. Ambos os textos assemelham-se quando admitem que os sentimentos do eu-lírico são frutos da imaginação.
Está correto apenas o que se afirma em: