Caçadas a Pedrinho
Talvez seja até um bom sinal, em país acostumado a dizer que "tudo termina em pizza", a circunstância de que tanta coisa, agora, alcance o Supremo Tribunal Federal.
Constitui evidente exagero, todavia, que a polêmica sobre o livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, necessite da intervenção do STF para ser dirimida.
Parece faltar equilíbrio em muitas dessas manifestações. Em primeiro lugar, não se trata propriamente de "censura" ao clássico infantil. "Caçadas de Pedrinho" continua a circular livremente.
Para alguns setores do movimento negro, o recurso a notas explicativas não é suficiente. Com parcela de razão, argumentam que nem sempre os professores da rede pública estão preparados para desenvolver esclarecimentos satisfatórios sobre o assunto.
A lembrança não exclui, entretanto, a comichão censória que tantas vezes acompanha o espírito politicamente correto. Julga-se eliminar o racismo recalcando, e não dissecando, suas manifestações.
Há algo de ridículo nessa insistência, e não há conciliação possível quando uma das partes está mais interessada em manter a discussão para além do que seu âmbito, restrito e pontual, permite.
(Adaptado, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/66111-cacadas-a-pedrinho.shtml)
Na passagem “A lembrança não exclui, entretanto, a comichão censória...”, a palavra em destaque deve ser compreendida como equivalente a
O "gilete" dos tablets
Num mundo capitalista como este em que vivemos, onde as empresas concorrem para posicionar suas marcas e fixar logotipos e slogans na cabeça dos consumidores, a síndrome do "Gillette" pode ser decisiva para a perpetuação de um produto. É isso que preocupa a concorrência do iPad, tablet da Apple.
Assim como a marca de lâminas de barbear tornou-se sinônimo de toda a categoria de barbeadores, eclipsando o nome das marcas que ofereciam produtos similares, o mesmo pode estar acontecendo com o tablet lançado por Steve Jobs. O maior temor do mercado é que as pessoas passem a se referir aos tablets como "iPad" em geral, dizendo "iPad da Samsumg" ou "iPad da Motorola", e assim por diante.
(http://revistalingua.uol.com.br/textos/blog-edgard/o-gilete-dos-tablets-260395-1.asp)
No campo da estilística, a figura de linguagem abordada na matéria acima recebe o nome de
Caçadas a Pedrinho
Talvez seja até um bom sinal, em país acostumado a dizer que "tudo termina em pizza", a circunstância de que tanta coisa, agora, alcance o Supremo Tribunal Federal.
Constitui evidente exagero, todavia, que a polêmica sobre o livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, necessite da intervenção do STF para ser dirimida.
Parece faltar equilíbrio em muitas dessas manifestações. Em primeiro lugar, não se trata propriamente de "censura" ao clássico infantil. "Caçadas de Pedrinho" continua a circular livremente.
Para alguns setores do movimento negro, o recurso a notas explicativas não é suficiente. Com parcela de razão, argumentam que nem sempre os professores da rede pública estão preparados para desenvolver esclarecimentos satisfatórios sobre o assunto.
A lembrança não exclui, entretanto, a comichão censória que tantas vezes acompanha o espírito politicamente correto. Julga-se eliminar o racismo recalcando, e não dissecando, suas manifestações.
Há algo de ridículo nessa insistência, e não há conciliação possível quando uma das partes está mais interessada em manter a discussão para além do que seu âmbito, restrito e pontual, permite.
(Adaptado, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/66111-cacadas-a-pedrinho.shtml)
Na construção argumentativa, uma estratégia frequente é aquela na qual se reconhecem dados ou fatos contrários ao ponto de vista defendido, para, em seguida, negá-los ou reduzir sua importância. O fragmento em que o autor reconhece uma posição contrária ao que pretende defender é:
Caçadas a Pedrinho
Talvez seja até um bom sinal, em país acostumado a dizer que "tudo termina em pizza", a circunstância de que tanta coisa, agora, alcance o Supremo Tribunal Federal.
Constitui evidente exagero, todavia, que a polêmica sobre o livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, necessite da intervenção do STF para ser dirimida.
Parece faltar equilíbrio em muitas dessas manifestações. Em primeiro lugar, não se trata propriamente de "censura" ao clássico infantil. "Caçadas de Pedrinho" continua a circular livremente.
Para alguns setores do movimento negro, o recurso a notas explicativas não é suficiente. Com parcela de razão, argumentam que nem sempre os professores da rede pública estão preparados para desenvolver esclarecimentos satisfatórios sobre o assunto.
A lembrança não exclui, entretanto, a comichão censória que tantas vezes acompanha o espírito politicamente correto. Julga-se eliminar o racismo recalcando, e não dissecando, suas manifestações.
Há algo de ridículo nessa insistência, e não há conciliação possível quando uma das partes está mais interessada em manter a discussão para além do que seu âmbito, restrito e pontual, permite.
(Adaptado, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/66111-cacadas-a-pedrinho.shtml)
Sobre o valor semântico das preposições presentes em “Caçadas a Pedrinho” e “Caçadas de Pedrinho”, é correto afirmar que elas expressam, respectivamente, ideia de
Caçadas a Pedrinho
Talvez seja até um bom sinal, em país acostumado a dizer que "tudo termina em pizza", a circunstância de que tanta coisa, agora, alcance o Supremo Tribunal Federal.
Constitui evidente exagero, todavia, que a polêmica sobre o livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, necessite da intervenção do STF para ser dirimida.
Parece faltar equilíbrio em muitas dessas manifestações. Em primeiro lugar, não se trata propriamente de "censura" ao clássico infantil. "Caçadas de Pedrinho" continua a circular livremente.
Para alguns setores do movimento negro, o recurso a notas explicativas não é suficiente. Com parcela de razão, argumentam que nem sempre os professores da rede pública estão preparados para desenvolver esclarecimentos satisfatórios sobre o assunto.
A lembrança não exclui, entretanto, a comichão censória que tantas vezes acompanha o espírito politicamente correto. Julga-se eliminar o racismo recalcando, e não dissecando, suas manifestações.
Há algo de ridículo nessa insistência, e não há conciliação possível quando uma das partes está mais interessada em manter a discussão para além do que seu âmbito, restrito e pontual, permite.
(Adaptado, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/66111-cacadas-a-pedrinho.shtml)
Em sentido denotativo, a expressão “terminar em pizza”, usada no primeiro parágrafo, significa
Bravo tatu-bola
Amijubi, Zuzeco e Fuleco. Qual desses nomes você mais deplora, despreza ou detesta? São os inventados e propostos pela Fifa para designar o tatu-bola, que ela elegeu como mascote da Copa de 2014 no Brasil. A Fifa os pôs em votação pela internet e espera que, até 25 de novembro, um deles seja sacramentado pelo povo brasileiro.
Sacramento esse que nenhuma diferença fará __1__ Fifa. Qualquer nome lhe servirá, desde que artificial - fora do dicionário -, ___2__ prova de prévio domínio alheio e que ela possa registrar internacionalmente como propriedade industrial. (...)
__3__ ninguém espantou até agora que a Fifa terá se tornado proprietária de uma palavra que, artificial ou não, pertence __4__ língua portuguesa. E nem surpreende que, tão ciosa de seus direitos, ela só tenha se esquecido de consultar o principal interessado: o tatu-bola. Quem pode garantir que ele gostará de ver seu bom nome ligado __5__ uma daquelas execráveis alcunhas?
Seria divertido assistir __6__ Sociedade Protetora dos Animais, ao Partido Verde e a outras instituições de defesa do ambiente, como representantes autorizados do tatu-bola, acionando __7__ Fifa por injúria, abuso da imagem e exploração indevida.
(Adaptado: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/68298-bravo-tatu-bola.shtml)
O acento indicador de crase deve ser corretamente utilizado somente nas lacunas