Na Onda do Sódio
Eu sou o Sódio,
não tenho ódio.
Quando estou com a água,
não guardo mágoa.
Explodo de emoção,
nesta reação.
Não esbanjo meu potencial,
sou muito legal.
Minha família é a um,
me dou bem com cada um.
Meu período é o terceiro,
de quem eu sou parceiro.
Existe um halogênio especial,
me ligo a todos, mas com o cloro...
Eu adoro!
Que união genial!
Me envolvo em muitas reações,
com diferentes emoções.
Base, cátion, sal...
Eu sou mesmo radical!
Valnísia Mangueira
FONTE: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABf0cAD/quimica-poetica
O poema:
O PULSO
O pulso ainda pulsa
O pulso ainda pulsa
Peste bubônica, câncer, pneumonia
Raiva, rubéola, tuberculose, anemia
Rancor, cisticercose, caxumba, difteria
Meningite, botulismo, gripe, leucemia
O pulso ainda pulsa (pulsa)
O pulso ainda pulsa (pulsa)
Gonorreia, escarlatina, estupidez, paralisia
Toxoplasmose, sarampo, esquizofrenia
Úlcera, trombose, coqueluche, hipocondria
Sífilis, ciúmes, asma, cleptomania
E o corpo ainda é pouco
E o corpo ainda é pouco
Assim.
Reumatismo, raquitismo, cistite, disritmia
Hérnia, pediculose, tétano, hipocrisia
Brucelose, febre tifoide, arteriosclerose, miopia
Catapora, culpa, cárie, cãimbra, lepra, afasia
O pulso ainda pulsa
O corpo ainda é pouco
Ainda pulsa
Ainda é pouco
Pouco, pouco
Pulso, pulso
Assim...
(Titãs- adaptado)
Fonte: www.letras.com.br/titãs acesso 11/05/2017
A música:
Texto 1
“Eu não vejo salvação possível para o estado desolador desta província, senão quando variarmos de cultura e tratarmos de proteger direta e indiretamente a indústria manufatureira (...)”
Gordilho F
onte: SEGUETTI, M. História do Brasil. 4 ed. São Paulo: Record, 2001
Texto 2
“Não pertenço ao número dos que se incomodam por existir em nossa Província um só gênero de cultura: em regra geral ninguém vai explorar uma fonte de que lhe provenha receita menor quando pode ter outra mais abundante!”
Barão de Parnaíba
Fonte: BELGUELMAN, Paula. A Formação do Povo no Complexo Cafeeiro: Aspectos Políticos. São Paulo: EDUSP
Nos textos:
ROBÔS PODEM TOMAR 57% DOS EMPREGOS
Nos próximos 25 anos, mais da metade dos empregos atuais poderão ser automatizados, ou seja, haverá máquinas capazes de assumi-los. Essa é a conclusão de um estudo da Universidade de Oxford, que também elencou os empregos mais vulneráveis. Os mais ameaçados são os corretores de seguros, com 98% de risco de serem substituídos, total ou parcialmente, por robôs. Mas a maioria das profissões, de piloto de avião (54%) a economista (53%), corre risco. Só os advogados (3,5%) se salvam para valer. A pesquisa diz que os trabalhadores que perderem o emprego serão realocados em outras funções – incluindo, veja só, ofícios que ainda nem existem (e que valorizarão habilidades que os robôs não tem, como originalidade e empatia). Quer saber em qual profissão do futuro você se encaixará? Preparamos um teste online para ajudá-lo a descobrir: abr.ai/profissoesdofuturo. Ana Carolina Leonardi
(Revista “Superinteressante” – Abril/2017)
Sobre esse texto, são feitas as seguintes afirmativas:
I. No título e no 1º período, a mensagem exerce um forte impacto sobre o leitor, por conter um caráter de certeza acerca da previsão anunciada.
II. O estudo da Universidade de Oxford fez uma lista dos empregos mais preservados pelo mercado de trabalho.
III. Atividades trabalhistas inéditas, com exigências específicas, oportunizarão a reintegração de desempregados no mercado.
IV. Expressão de uso popular, frase interrogativa direta, ocorrência de 1ª pessoa do plural e de pronome de tratamento são indicativos de uso de linguagem oral nesse texto jornalístico.
É correto o que se afirma somente em:
Um erro gramatical que, nesse texto, acarreta incoerência à mensagem será corrigido:
A Lista
Osvaldo Montenegro
Faça uma lista de grandes amigos.
Quem você mais via há dez anos atrás.
Quantos você ainda vê todo dia,
Quantos você já não encontra mais?
Faça uma lista dos sonhos que tinha.
Quantos você desistiu de sonhar?
Quantos amores jurados pra sempre,
Quantos você conseguiu preservar?
Onde você ainda se reconhece:
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava...
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava.
Hoje são bobos, ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava!
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo,
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você cantava
Hoje associa pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?
Sobre o texto, são feitas duas afirmativas ligadas pela palavra PORQUE:
A letra da música é elaborada com o uso reiterado de pronomes/advérbio interrogativos
PORQUE
A lista aconselhada no 1º verso pelo eu-lírico tem o propósito de suscitar no recebedor questionamentos reflexivos sobre sua vida pregressa.
Conclui-se que: