Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.
Disponível em: CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).
A explicação para o uso dos dois pontos no trecho: “Não tem como disfarçar” é esta:
Observando-se a variedade linguística de que se vale o falante, percebe-se, principalmente em um trecho, o uso de linguagem
Abaixo, temos a letra de uma canção de Raul Seixas, um artista atemporal. Muitas de suas músicas continuam temas tão atuais que até nos ajudam a entender melhor o mundo em que vivemos e as situações pelas quais estamos passando. Prova disso é esta canção, lançada em 1977, que voltou a fazer sucesso devido à coincidência com o atual momento.
O dia em que a terra parou
Esta noite
Eu tive um sonho de sonhador
Maluco que sou, eu sonhei
Com o dia em que a Terra parou
Com o dia em que a Terra parou
Foi assim
No dia em que todas as pessoas do planeta inteiro
Resolveram que ninguém ia sair de casa
Como que se fosse combinado, em todo o planeta
Naquele dia ninguém saiu de casa
Ninguém
O empregado não saiu pro seu trabalho
Pois sabia que o patrão também não tava lá
Dona de casa não saiu pra comprar pão
Pois sabia que o padeiro também não tava lá
E o guarda não saiu para prender
Pois sabia que o ladrão também não tava lá
E o ladrão não saiu para roubar
Pois sabia que não ia ter onde gastar
No dia em que a terra parou (...)
E nas Igrejas nem um sino a badalar
Pois sabiam que os fiéis também não tavam lá
E os fiéis não saíram pra rezar
Pois sabiam que o padre também não tava lá
E o aluno não saiu para estudar
Pois sabia, o professor também não tava lá
E o professor não saiu pra lecionar
Pois sabia que não tinha mais nada pra ensinar
(...)
A coincidência de que fala o texto, podemos chamar de:
A linguagem coloquial compreende a linguagem informal, popular, que utilizamos frequentemente em situações informais como numa conversa entre amigos, familiares, vizinhos, etc. Quando utilizamos a linguagem coloquial, decerto que não estamos preocupados com as normas gramaticais.
O exemplo do que foi dito acima está na alternativa:
As charges utilizam os recursos do desenho e do humor para tecer algum tipo de crítica a diversas situações do dia a dia.
Sobre a charge de Samuel, analise os seguintes itens e julgue aquele que for verdadeiro: