Na Europa, a expansão muçulmana foi parcialmente freada em 732, por Carlos Martel, na Batalha de Poitiers. Mas, no Mediterrâneo, a Sicília foi tomada. Em 755, os abássidas derrotaram a China da dinastia Tang. Por volta do ano 800, Carlos Magno mantinha correspondência diplomática com o califa Harun al-Rashid. Os dois primeiros séculos abássidas foram um período de prosperidade e florescimento cultural sem precedentes: a clássica época de ouro da civilização muçulmana.
Peter Demant. O mundo muçulmano. São Paulo: Contexto, 2004, p. 43 (com adaptações).
Negando a influência judaico-cristã, Maomé fundou uma religião monoteísta que refutava toda e qualquer forma de vinculação entre Estado e fé religiosa.
O Brasil não tem sorte com seus centenários. O primeiro, em 1922, teve de conviver com os restos da devastação causada pela gripe espanhola, chegada ao país em 1918. O ano foi ainda marcado pela primeira revolta tenentista e pela decretação do estado de sítio. O segundo centenário, a ocorrer neste ano, virá na cauda de outra pandemia. As mudanças nesses 200 anos foram enormes. No entanto, os analistas que se encarregaram do tema de nossa trajetória reconhecem que há mais continuidades do que rupturas.
José Murilo de Carvalho. 200 anos de Brasil: pouco a celebrar, muito a questionar. In: O Estado de S. Paulo, 1.º/1/2022, p. D20 (com adaptações).
A Independência do Brasil correspondeu a um dos poucos momentos de efetiva ruptura do país com seu passado colonial, visto que, além dos laços com a metrópole portuguesa, também foram rompidos os pilares que sustentaram três séculos de colonização.
O Brasil não tem sorte com seus centenários. O primeiro, em 1922, teve de conviver com os restos da devastação causada pela gripe espanhola, chegada ao país em 1918. O ano foi ainda marcado pela primeira revolta tenentista e pela decretação do estado de sítio. O segundo centenário, a ocorrer neste ano, virá na cauda de outra pandemia. As mudanças nesses 200 anos foram enormes. No entanto, os analistas que se encarregaram do tema de nossa trajetória reconhecem que há mais continuidades do que rupturas.
José Murilo de Carvalho. 200 anos de Brasil: pouco a celebrar, muito a questionar. In: O Estado de S. Paulo, 1.º/1/2022, p. D20 (com adaptações).
Tanto no 15 de novembro de 1889, quando se implantou a República, quanto no ínterim de março-abril de 1964, quando se depôs o presidente João Goulart, a ação militar foi amplamente respaldada pelo apoio popular da sociedade civil.
O Brasil não tem sorte com seus centenários. O primeiro, em 1922, teve de conviver com os restos da devastação causada pela gripe espanhola, chegada ao país em 1918. O ano foi ainda marcado pela primeira revolta tenentista e pela decretação do estado de sítio. O segundo centenário, a ocorrer neste ano, virá na cauda de outra pandemia. As mudanças nesses 200 anos foram enormes. No entanto, os analistas que se encarregaram do tema de nossa trajetória reconhecem que há mais continuidades do que rupturas.
José Murilo de Carvalho. 200 anos de Brasil: pouco a celebrar, muito a questionar. In: O Estado de S. Paulo, 1.º/1/2022, p. D20 (com adaptações).
O estado de sítio a que o texto se refere é uma situação de anormalidade institucional em que as garantias individuais são suspensas. No caso citado, a intenção com a medida era garantir a posse do presidente eleito Artur Bernardes em um contexto de crise, de que seria exemplo a eclosão do movimento tenentista, com o episódio dos 18 do Forte de Copacabana.
O Brasil não tem sorte com seus centenários. O primeiro, em 1922, teve de conviver com os restos da devastação causada pela gripe espanhola, chegada ao país em 1918. O ano foi ainda marcado pela primeira revolta tenentista e pela decretação do estado de sítio. O segundo centenário, a ocorrer neste ano, virá na cauda de outra pandemia. As mudanças nesses 200 anos foram enormes. No entanto, os analistas que se encarregaram do tema de nossa trajetória reconhecem que há mais continuidades do que rupturas.
José Murilo de Carvalho. 200 anos de Brasil: pouco a celebrar, muito a questionar. In: O Estado de S. Paulo, 1.º/1/2022, p. D20 (com adaptações).
A eleição indireta de Tancredo Neves indicou o fim de duas décadas de regime militar, e a Constituição Federal de 1988, cuja elaboração contou com inédita participação da sociedade, foi o marco jurídico-político da nova realidade democrática.
O Brasil não tem sorte com seus centenários. O primeiro, em 1922, teve de conviver com os restos da devastação causada pela gripe espanhola, chegada ao país em 1918. O ano foi ainda marcado pela primeira revolta tenentista e pela decretação do estado de sítio. O segundo centenário, a ocorrer neste ano, virá na cauda de outra pandemia. As mudanças nesses 200 anos foram enormes. No entanto, os analistas que se encarregaram do tema de nossa trajetória reconhecem que há mais continuidades do que rupturas.
José Murilo de Carvalho. 200 anos de Brasil: pouco a celebrar, muito a questionar. In: O Estado de S. Paulo, 1.º/1/2022, p. D20 (com adaptações).
A denominada Revolução de 1930, que deu origem à Era Vargas, foi expressão de coexistência da continuidade — pela preservação de aspectos da Primeira República (ou República Velha) e da ruptura — pela modernização do país, com a industrialização e a consolidação das leis trabalhistas, por exemplo.