O frevo surgiu no final do século XIX, na cidade de Recife – PE, sendo simultaneamente um ritmo musical e uma dança. Sua música engloba diversos gêneros musicais, como a marcha, o maxixe e a polca, enquanto sua dança, além da mistura da polca e do maxixe, foi influenciada pela capoeira.
Apesar de ter nascido em Pernambuco, o frevo conquistou o Brasil e o mundo. Em 2012, foi declarado patrimônio imaterial da humanidade pela UNESCO, com a seguinte qualificação “Frevo: Arte do Espetáculo do Carnaval do Recife”.
Uma das apresentações mais marcantes de frevo se deu em 1950, na cidade de Salvador – BA, quando dois amigos, Adolfo Antônio do Nascimento (Dodô) e Osmar Alvares Macedo (Osmar), colocaram aparelhos de som em um Ford 1929, conhecido como “Fobica”, fazendo uma adaptação elétrica que utilizava a bateria do carro para amplificar o violão, e percorreram o circuito entre a Praça Castro Alves e a Rua Chile, atraindo milhares de pessoas. Com mais um músico no grupo no ano seguinte, o sucesso foi tão grande que em 1952 uma fábrica de refrigerantes ofereceu um de seus caminhões para ser utilizado pelo trio.
A partir do texto precedente, julgue o item que se seguem.
O frevo teve participação fundamental na criação dos caminhões de som denominados trios elétricos, que são utilizados no Carnaval, em festas populares e em manifestações de rua.
Os indígenas macuxi radicados em Roraima contam que o kanaimé pode transformar-se em diferentes animais e ser um predador mortal. A série A Guerra dos Kanaimés 1 (2020), do artista macuxi Jaider Esbell, evoca a ideia de espíritos que provocam a morte de quem os encontra e projeta essa ideia sobre os conflitos contemporâneos vividos pelo seu povo, confrontado por ofensivas que visam explorar predatoriamente as suas terras.
Internet: 34.bienal.org.br/artistas/ (com adaptações).
Com sua obra, Jaider Esbell mostra a consciência do povo macuxi sobre a situação de perigo em seu território.
Como visitante e fora da lista de artistas convidados, Denilson Baniwa realizou uma performance na Bienal de São Paulo de 2018. Ele circulou pelo espaço expositivo com máscara e manto de onça, evocando cantos. Comprou um livro sobre a história da arte na livraria e, enquanto rasgava o livro comprado, fez um discurso-manifesto, declarando que a arte mantém os indígenas presos no passado, sem direito a um futuro.
Internet: enciclopedia.itaucultural.org.br (com adaptações).
Infere-se tanto da obra de Denilson Baniwa apresentada quanto do desfecho da sua performance na Bienal de São Paulo de 2018 que esse artista rejeita o estereótipo indígena imposto pela história colonizadora.
Alfredo Ceschiatti se interessa muito pelo barroco mineiro, resgata alguns elementos dessa tradição em vários de seus trabalhos, aliando-os a uma maior simplificação formal. Ele explora a figura feminina por formas curvilíneas, puras e arredondadas. Sendo um dos escultores emblemáticos do modernismo brasileiro, concebeu Minerva (1963), que se encontra na Biblioteca Central da Universidade de Brasília.
Internet: enciclopedia.itaucultural.org.br (com adaptações).
A obra Minerva integra o patrimônio arquitetônico e artístico barroco da Universidade de Brasília.
Clausewitz: Eu decidi ser agricultor. Eu não quero mais saber do teatro. O senhor acha que tem lugar para o teatro no mundo depois desta Guerra?
Segismundo: Eu nunca fui ao teatro. Ouvi pelo rádio, uma vez, uma história de uma mulher que assina umas promissórias, depois vai embora de casa. Não entendi muito bem. Não tinha a ver com a minha vida.
Clausewitz: É o que eu estava dizendo. O mundo que eu vi... O teatro nunca vai falar do mundo que eu vi. O senhor não imagina o que é uma guerra dentro da sua própria casa. Bosco Brasil. Novas diretrizes em tempos de paz. (com adaptações).
Bosco Brasil. Novas diretrizes em tempos de paz. (com adaptações).
A obra Novas diretrizes em tempos de paz, de Bosco Brasil, da qual foi extraído o fragmento de texto apresentado, foi adaptada em 2009 para o cinema, sob o título Tempos de paz. Um dos fatores pontuais do texto é o uso do nome Segismundo para a personagem, uma referência direta ao príncipe da peça A vida é sonho, de Calderón de la Barca.
A partir dessas informações e do fragmento de texto anterior, julgue o item seguinte, a respeito da produção artística teatral e cinematográfica brasileira, suas influências e sua história.
A adaptação de obras teatrais e literárias brasileiras para o cinema foi inicialmente rejeitada pelo nascente mercado cinematográfico brasileiro, na busca de seguir um modelo mais próximo ao hollywoodiano de produção, a exemplo dos filmes musicais com Carmem Miranda.
Clausewitz: Eu decidi ser agricultor. Eu não quero mais saber do teatro. O senhor acha que tem lugar para o teatro no mundo depois desta Guerra?
Segismundo: Eu nunca fui ao teatro. Ouvi pelo rádio, uma vez, uma história de uma mulher que assina umas promissórias, depois vai embora de casa. Não entendi muito bem. Não tinha a ver com a minha vida.
Clausewitz: É o que eu estava dizendo. O mundo que eu vi... O teatro nunca vai falar do mundo que eu vi. O senhor não imagina o que é uma guerra dentro da sua própria casa. Bosco Brasil. Novas diretrizes em tempos de paz. (com adaptações).
Bosco Brasil. Novas diretrizes em tempos de paz. (com adaptações).
A obra Novas diretrizes em tempos de paz, de Bosco Brasil, da qual foi extraído o fragmento de texto apresentado, foi adaptada em 2009 para o cinema, sob o título Tempos de paz. Um dos fatores pontuais do texto é o uso do nome Segismundo para a personagem, uma referência direta ao príncipe da peça A vida é sonho, de Calderón de la Barca.
A partir dessas informações e do fragmento de texto anterior, julgue o item seguinte, a respeito da produção artística teatral e cinematográfica brasileira, suas influências e sua história.
A estreia de Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, marca o início do teatro moderno brasileiro, sendo um exemplo do movimento nacionalista por uma identidade teatral brasileira que abdica de qualquer influência estrangeira na produção teatral, tanto no conteúdo quanto nos demais aspectos da encenação.