O dia 6 de janeiro de 2021 entrou para a história. O Congresso dos Estados Unidos, a maior democracia do mundo, foi invadido. Manifestantes forçaram a passagem até que os policiais do Capitólio não deram conta de segurar a multidão. Nos corredores, o confronto acontecia. A polícia usou bombas de gás lacrimogêneo; houve luta corporal. Do lado de fora, a escadaria também foi tomada por apoiadores de Donald Trump, com bandeiras dos Estados Unidos e de apoio ao presidente derrotado nas eleições. Horas depois de o Capitólio ser invadido, Trump divulgou um vídeo repetindo que as eleições foram roubadas e pediu para que seus eleitores deixassem o prédio. Milhares de pessoas marcharam pela capital americana entoando frases que o presidente tem repetido, sem apresentar provas: “Parem com o roubo! A eleição foi roubada”.
NÚRIA SALDANHA Adaptado de cnnbrasil.com.br, 07/01/2021.
O episódio descrito na reportagem causou perplexidade mundial, por ter acontecido em uma das mais antigas democracias do mundo.
Ao longo das últimas décadas na sociedade estadunidense, ocorreu a seguinte transformação fundamental para a compreensão desse episódio:
A 14ª Vara Federal de Minas Gerais condenou a União, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o governo do estado por violações dos direitos humanos e civis do povo indígena Krenak, que vive na região do Vale do Rio Doce.
Em 1972, durante a ditadura militar, homens, mulheres e crianças foram expulsos de suas terras pelo governo e obrigados a viver confinados na Fazenda Guarani, pertencente à Polícia Militar, em Carmésia, a mais de 300 quilômetros de distância de suas terras. A medida teve o objetivo de facilitar a ação de posseiros vizinhos, que tomaram os mais de 4 mil hectares dos indígenas.
Adaptado de g1.globo.com, 15/09/2021.
A ação do governo brasileiro à época revela a seguinte postura diante de conflitos rurais:
Pintada em 1937 para a Exposição Internacional de Paris, a tela de Picasso é um registro e um protesto diante da Guerra Civil Espanhola (1936-1939).
Para as sociedades europeias, esse conflito está vinculado ao seguinte processo político:
O governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) celebrizou-se pela aplicação do Plano de Metas, que incluía a construção de rodovias federais.
A partir da observação das fotos, um dos principais desafios associados à plena realização da meta rodoviária foi:
O zoológico humano de Tervuren, na Bélgica
Para a Exposição Internacional de Bruxelas, que ocorreu em 1897, o Rei Leopoldo II mandou construir o Palácio Colonial, atual Palácio da África, em Tervuren. As salas de exposição do Palácio abrigaram animais, objetos etnográficos e artísticos congoleses, além de produtos econômicos congoleses e europeus. Outras atrações também foram instaladas em Tervuren: um monotrilho, um hipódromo, um velódromo e um campo de esportes. Três aldeias cercadas foram criadas na cidade, duas Bangala e uma Mayombe. Um total de 267 homens, mulheres e crianças congoleses foram forçados a ocupar essas aldeias. Havia uma quarta aldeia, a vila de Gijzegem, em homenagem à localidade onde o abade Van Impe educou jovens congoleses. Esse abade queria mostrar e divulgar sua obra, provando que era possível educar os colonizados.
Na Exposição Internacional de Bruxelas, foram apresentados os resultados das ações imperialistas do governo belga na região do Congo, no decorrer da segunda metade do século XIX.
A partir da análise do texto e da fotografia, a concepção que orientou essas ações e um de seus efeitos para as populações congolesas da época estão indicados, respectivamente, em: