As revoltas começaram com manifestações na Tunísia em dezembro de 2010. No dia 17 daquele mês, o vendedor de rua Mohamed Bouazizi se matou, em um ato de protesto contra as condições de vida no país do norte da África. O ato gerou a mobilização de milhares de pessoas nas ruas, pressionando o presidente Zine al-Abidine Ben Ali a deixar o poder, em janeiro. Ben Ali estava no poder havia mais de 20 anos. Seguiram-se protestos no Egito, que antecederam a queda do presidente Hosni Mubarak, e um conflito na Líbia, que resultou no fim do regime de Muammar Khadafi.
(www.bbc.com. Adaptado.)
O excerto faz referência ao movimento político e social denominado
Comparando-se a cidade antiga com a cidade medieval, vemos que a praça pública muda de estatuto. Nada mais de fórum! Não temos mais o lugar central em que os cidadãos se encontram, na ausência de instituição urbana comum: apaga-se este hábito de discutir em conjunto os negócios da cidade ou os negócios privados. Quando há encontros e discussões, isso se dá com mais frequência nas igrejas, sobretudo na sua parte anterior, que geralmente é mais desenvolvida e à qual se dá um nome antigo, o átrio.
(Jacques Le Goff. Por amor às cidades, 1998. Adaptado.)
A diferença entre a cidade antiga e a cidade medieval, abordada no excerto, retrata
O Iluminismo atravessou o Atlântico e encontrou terreno fértil nas Américas. A exploração colonial era um dos principais temas de indagação das elites letradas, servindo de argumento para a eclosão de rebeldias e revoluções.
(Nívia Pombo. “Luzes, mas só para a elite”. Revista de História da Biblioteca Nacional, maio de 2014.)
A abordagem do excerto sobre o Iluminismo pode ser corretamente relacionada à
No arco que cobre o trono, os perfis de D. João VI e D. Pedro I. Na mesma sala do trono, surge uma apoteótica visão dos destinos históricos do país: de um lado, o imperador investido do exercício de seus direitos constitucionais; de outro, aqueles que seriam os vícios, as calamidades, os crimes que dilaceravam o Império durante o “estado anormal e anárquico do país na menoridade”. Estes, por sua vez, fogem espavoridos para o inferno de onde haviam saído, a fim de ceder o lugar à sabedoria e à virtude do novo regime.
Lilia M. Schwarcz e Heloísa M. Starling. Brasil: uma biografia, 2015. Adaptado.)
A respeito do cenário de sagração e coroação de D. Pedro II, descrito no texto, é correto afirmar que
Art 5º - Compete privativamente à União:
[…]
XIX - legislar sobre:
[…]
g) naturalização, entrada e expulsão de estrangeiros,
extradição; emigração e imigração, que deverá ser regulada
e orientada, podendo ser proibida totalmente, ou em razão
da procedência;
[…]
Art 121 - A lei promoverá o amparo da produção e estabelecerá as condições do trabalho, na cidade e nos campos,
tendo em vista a proteção social do trabalhador e os interesses econômicos do País;
[…]
§ 6º - A entrada de imigrantes no território nacional sofrerá as restrições necessárias à garantia da integração étnica
e capacidade física e civil do imigrante, não podendo, porém,
a corrente imigratória de cada país exceder, anualmente, o
limite de dois por cento sobre o número total dos respectivos nacionais fixados no Brasil durante os últimos cinquenta
anos.
§ 7º - É vedada a concentração de imigrantes em qualquer ponto do território da União, devendo a lei regular a
seleção, localização e assimilação do alienígena.
(Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 16 de julho de 1934. www.planalto.gov.br.)
No contexto da Era Vargas, os fragmentos do texto constitucional documentam
A charge alude à situação histórica brasileira marcada