Que o governo de Cuba permita que o Estado Unido exerça o direito de intervir no sentido de preservar a independência cubana, manter a formação de um governo adequado para a proteção da vida, a propriedade, a liberdade individual. Que, a fim de auxiliar os Estados Unidos a sustentar a independência cubana, e para proteger a população dali, tão bem como para a sua própria defesa, o governo de Cuba deverá vender ou alugar terras aos Estados Unidos, necessárias para a extração de carvão para linhas férreas ou bases navais em certos locais especificados de acordo com o Presidente dos Estados Unidos.
Trecho da Emenda Platt, aprovada em 1903. MORRIS, R. Documentos básicos de história dos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura. 1956, p.182-3.
A Emenda Platt foi um dispositivo legal inserido na Constituição Cubana no início do século XX e que estabeleceu bases permanentes para as relações bilaterais com os Estados Unidos.
A presença estadunidense introduziu no processo de independência de Cuba elementos diferenciados em relação aos demais movimentos latino-americanos.
O tratamento da questão nacional cubana representou
Quatro dias espontâneos e sem liderança na rua puseram fim a um Império. Mais que isso: tão pronta estava a Rússia para a revolução social que as massas de Petrogrado imediatamente trataram a queda do czar como uma proclamação de liberdade, igualdade e democracia direta universais. O feito extraordinário de Lenin foi transformar essa incontrolável onda anárquica popular em poder bolchevique.
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o Breve Século XX. (1914-1991). São Paulo, Companhia das Letras, 2003, p.67.
A consequência imediata do processo revolucionário russo de 1917 foi a
Leia os textos a seguir.
Texto 1
[...] chamamos já a atenção do leitor para as dificuldades encontradas na terminologia a empregar-se para exprimir as instituições da maior parte dos povos africanos. É difícil, contudo, fugir a expressões tradicionais (como estados, reinos, impérios) que, apesar de, muitas vezes inadequadas, são cômodas e familiares aos leitores habituados à História dentro da perspectiva da civilização ocidental.
GIORDANI, Mário Curtis. História da África anterior aos descobrimentos. Petrópolis: Vozes, 1997.
Texto 2
Com base nos estudos históricos até agora desenvolvidos sobre a África subsaariana, o período que vai do século VII ao século XVI, caracteriza-se, na maior parte do território, pelo desabrochar de várias civilizações. Daí que o termo “Idade Média”, que se reveste de uma conotação própria na história europeia não possa aqui aplicar-se com o mesmo sentido.
CISSOKO, Sékéné Mody. UNESCO. História da Humanidade do século VII ao século XVI. Lisboa: Verbo, 2002.
No que se refere à história da África, a preocupação apresentada nos textos refere-se a