A figura abaixo representa estruturas e processos relacionados à síntese de proteínas em uma célula humana. Observe que 4 partes estão assinaladas com as letras W, X, Y e Z.
O processo de transcrição está marcado com a letra:
RAIVA HUMANA É PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA NO MUNDO
A raiva é um problema antigo na história da humanidade, os primeiros registros de sua existência datam
de 4.000 anos atrás. Trata-se de uma zoonose, doença transmitida por animais, e afeta os mamíferos que
possuem células aptas para replicar o vírus. Depois que os sintomas se manifestam e o sistema nervoso é
atingido, a mortalidade beira 100% dos casos, tanto em humanos quanto em outros animais.
[05] O grande avanço no combate à raiva humana ocorreu em 1880, quando o cientista francês Louis Pasteur
iniciou os seus estudos sobre a doença e descobriu a vacina antirrábica, aplicada pela primeira vez em um
ser humano em 1885. Foi a consagração definitiva do trabalho dele e, em 1888, foi criado o instituto que leva
seu nome, em Paris.
“A raiva transmitida por cão é um grande problema de saúde. Ela está presente em países menos
[10] desenvolvidos e persiste em alguns lugares no nosso continente. Em comparação com outras regiões do
mundo, as Américas estão bem avançadas. Cerca de 60 mil pessoas morrem ao ano, boa parte na Ásia e na
África”, explica o veterinário Marco Antonio Natal Vigitlato, da Organização Pan-Americana de Saúde.
Em 2020, por outro lado, apenas oito casos de raiva humana foram registrados pela organização no
continente americano. A baixa incidência é explicada pelos esforços em combater o vírus. “A alta letalidade
[15] é um critério para definir prioridade no controle da raiva no Brasil e em diversos países”, explica o médico
José Geraldo Leite, professor emérito da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.
“O fato de não vermos tantos casos hoje no país é porque, há mais de 30 anos, fazemos anualmente a
vacinação de cães e gatos, e eles eram os principais transmissores para o homem. Por isso, hoje, os casos se
tornaram mais raros”, completa Leite.
[20] Depois de sofrer ataque de qualquer animal, é fundamental procurar um serviço de saúde imediatamente
para avaliação do caso. Em geral, são aplicadas quatro doses da vacina antirrábica, com intervalos de alguns
dias entre elas. Nos casos graves, também se utiliza soro ou imunoglobulinas para retardar a ação do vírus
no corpo humano e dar mais tempo para o imuno gerar a proteção necessária.
A vacina antirrábica também pode ser aplicada preventivamente. Seu uso é indicado para indivíduos em
[25] risco frequente de exposição ao vírus da raiva como médicos veterinários, profissionais que lidam com
animais, ou pessoas que vivem ou que trabalhem em áreas de risco.
Folha de S. Paulo, 16 de maio de 2021.
Uma das características da raiva no texto é:
A anemia ferropriva é causada por uma deficiência de ferro, nutriente relacionado, por exemplo, ao transporte de oxigênio dos pulmões para todas as células do corpo. Para prevenção da anemia ferropriva, é recomendada a ingestão de vitamina C junto com alimentos ricos em ferro. A presença da vitamina C promove uma maior biodisponibilidade do ferro e melhor absorção desse nutriente.
O uso da vitamina C como agente facilitador da absorção do ferro está relacionado à sua atividade:
O potencial de ação na fibra muscular é induzido por um neurônio motor e despolariza a membrana dessa célula. Como consequência, o retículo sarcoplasmático libera grande quantidade de íons cálcio que ativam as proteínas contráteis, dando início à contração muscular.
O mecanismo de transporte envolvido na saída de íons cálcio através da membrana do retículo sarcoplasmático é classificado como:
As aberrações cromossômicas numéricas dão origem a uma variedade de síndromes genéticas, resultando em malformações congênitas, alterações no desenvolvimento neuromotor e falhas reprodutivas.
Admita um indivíduo do sexo masculino cuja análise citogenética identificou 47 cromossomos em suas células somáticas e presença de cromatina sexual, ou corpúsculo de Barr.
Essas características permitem diagnosticar o indivíduo com síndrome de:
Admita um fragmento de DNA de fita dupla cujas bases nitrogenadas estejam marcadas com radioatividade. Admita ainda que essa molécula seja replicada duas vezes seguidas, em condições experimentais em que as bases nitrogenadas disponíveis não estão marcadas com radioatividade. Ao final do processo, são formados quatro fragmentos de DNA de fita dupla.
O número dessas moléculas de DNA de fita dupla marcadas com radioatividade é: