Considere o seguinte texto relacionado ao método de trabalho do historiador:
“À semelhança do cientista no laboratório, o historiador se faz perguntas, as quais consegue ou não responder a partir dos documentos que encontra. E muitas vezes, em função mesmo dos documentos que encontra, precisa refazer suas perguntas, o que incide sobre aquilo que descobre.”
FERREIRA, Marieta de Moraes e OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de. Dicionário de ensino de história. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2009, p. 107.
Em relação ao texto, vê-se que destaca o dinamismo do trabalho do historiador, que se distingue de outras formas de conhecimento do passado pela utilização:
Em 1919, o poeta modernista Manuel Bandeira lançou o seu segundo livro, intitulado Carnaval. Nele consta o poema “Arlequinada”, do qual se reproduzem as estrofes a seguir:
Teus seios têm treze anos.
Dão os dois uma mancheia...
E essa inocência incendeia,
Faz cinza de desenganos...
O teu pequenino queixo
– Símbolo do teu capricho –
É dele que mais me queixo,
Que por ele assim me espicho!
Tua cabeleira rara
Também ela é de criança:
Dará uma escassa trança,
Onde eu mal me estrangulara!
Observa-se que, no último verso (“Onde eu mal me estrangulara!”), Bandeira usou “estrangular” num modo e num tempo não usuais, criando uma licença poética exigida pela rima (rara / estrangulara).
Esse verbo, para ficar mais bem conjugado em relação ao restante do enunciado, deveria estar no:
Leia o seguinte trecho do livro Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda (Companhia das Letras, 2016, p. 97):
“O insucesso da experiência holandesa no Brasil é, em verdade, mais uma justificativa para a opinião, hoje corrente entre alguns antropologistas, de que os europeus do Norte são incompatíveis com as regiões equatoriais”.
Nas palavras “insucesso”, “holandesa”, “corrente”, “incompatíveis” e “equatoriais”, constatamos qual sequência de letras e fonemas, respectivamente?
Leia o texto a seguir:
O tungstênio é, sob condições padrão, um metal de cor branco cinza. Ele é encontrado na natureza combinado a outros elementos. Foi identificado como um novo elemento em 1781, e isolado pela primeira vez como metal em 1783. O tungstênio é o único metal da terceira série de transição que se sabe ocorrer em biomoléculas, usadas por algumas espécies de bactérias. É o elemento mais pesado utilizado por seres vivos. Porém, o tungstênio interfere com os metabolismos do molibdênio e do cobre e é algo tóxico para a vida animal.
Tirado e adaptado do site da Wikipédia, verbete “Tungstênio”. Acesso em 02/06/2020.
Sobre o texto, foram feitas as afirmativas a seguir:
I. A palavra “tóxico” apresenta um dífono.
II. “Bactérias”, “molibdênio” e “espécies” são vocábulos acentuados segundo a mesma regra.
III. A separação silábica de “tungstênio” é “tungs-tê-ni-o” e a de “biomoléculas” é “bi-o-mo-lé-cu-las”.
IV. Em “sob condições padrão”, a palavra “padrão” deveria concordar em número com o substantivo “condições”.
Assinale a alternativa CORRETA:
Indique o grau do adjetivo, nas frases que seguem, usando este código:
CIF: Comparativo de inferioridade
CIG: Comparativo de igualdade
SRS: Superlativo relativo de superioridade
SAA: Superlativo absoluto analítico
SAS: Superlativo absoluto sintético
I. A enchente deste ano foi tão violenta quanto a do ano passado.
II. A floresta amazônica é a mais bela de todo o planeta.
III. Não se pode negar que a floresta amazônica é belíssima.
IV. A enchente deste ano foi bastante violenta.
V. O clima amazônico é menos quente que o saariano.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA de cima para baixo:
Leia o texto a seguir, tirado e adaptado do livro Amazônia: as vozes do rio, de Ana Pizarro (Editora da UFMG, 2012, p. 79):
O mito do Eldorado não é uma excessão cultural. Ele é um dos mais populares da América, atravessando os séculos até o dia de hoje, pois ainda há expedições de aventureiros que percorrem os espaços amazônicos em busca de Manoa, a capital desse reino fabuloso. É um mito que, bastante pesquizado, incrivelmente ainda se encontra no imaginário da população – um exemplo disso está no documentário “O Areal”, de 2003, filmado na aldeia de Itancoã, no Pará.
Esse mito, que contribue para um enfoque distorcido sobre nossa realidade, é a concretização do desejo de enriquecimento europeu na América. Ele teve sua origem neste continente e foi transmitido pelos indígenas aos trabalhadores do caucho e da seringa. A origem dessa obcessão dos soldados da conquista teria a ver, como sustento da fábula, com os imensos tesouros que, segundo era voz corrente, havia nas terras dos índios chibchas.
Assinale a alternativa que registra, dentre as palavras em negrito, aquela que está CORRETAMENTE escrita: