Leia a texto a seguir, início de uma crônica intitulada “Ano-Novo”, de Luís Fernando Veríssimo (do livro Orgias. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005, p. 95):
Existem muitas superstições sobre a melhor maneira de entrar o Ano-Novo. Na nossa casa, por exemplo, nunca falta um prato de lentilha quente para ser consumido nos primeiros minutos do ano que começa. Dá sorte. Ouvi dizer que na Espanha, ao soar a meia-noite, deve-se comer uma uva para cada badalada do relógio. Este costume chegou à Bulgária mas, por uma falha na tradução, lá se come um melão para cada batida do relógio, e os hospitais ficam cheios no dia 1°. Na Suíça, comem o relógio.
Observe agora as seguintes orações:
I. “Na Suíça, comem o relógio”.
II. “Na nossa casa, nunca falta um prato de lentilha quente”.
III. “Ouvi dizer que na Espanha”.
IV. “Deve-se comer uma uva para cada badalada do relógio”.
Os sujeitos das orações reproduzidas são, respectivamente:
Leia a seguir um trecho do “Sermão de Nossa Senhora do Rosário”, proferido pelo padre Antônio Vieira (1608- 1697) durante sua atuação no Brasil colonial:
“O principal mistério dos que se encerram no Santíssimo Sacramento é o de sua Morte e Paixão, porque, se não morrera, não importara o ter nascido, e também, se não morrera, não ressuscitara nem nos levara consigo ao céu”.
Por uma questão de estilo, o padre Vieira colocou os verbos “morrer”, “importar”, “ressuscitar” e “levar” no maisque-perfeito do indicativo. Tais verbos, porém, poderiam ser conjugados de outra maneira, sem prejuízo do entendimento de seu conteúdo.
Sendo assim, assinale a alternativa que expressa o outro modo possível de conjugar: I: o verbo “morrer”; II: os verbos “importar”, “ressuscitar” e “levar”:
Por vários motivos a vírgula é usada na escrita. As frases a seguir estão todas corretamente pontuadas e têm o motivo pelo qual se usou a vírgula entre parênteses. Uma delas, porém, NÃO contém a explicação correta.
Assinale, pois, a alternativa em que o motivo do uso desse sinal de pontuação está INCORRETO:
Assinale a alternativa em que o termo em negrito precisa ser substituído pelo homônimo ou parônimo colocado entre parênteses:
Leia o texto a seguir:
Os primeiros viajantes europeus que aqui aportaram no século 16, por desconhecerem a organização social dos indígenas, diziam que eles não tinham nem fé, nem lei, nem rei.
A preposição “por” (em negrito), pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:
Leia a frase a seguir:
Os jesuítas se esforçaram ao máximo para, no primeiro século da colonização brasileira, darem aos índios a condição de civilizados; no entanto, sua prática acabou por aculturar os povos com os quais tiveram contato.
Considerando a locução “no entanto”, cujo sentido é importante para a compreensão do texto, pode-se dizer que sua função é a de: