Na charge a seguir, o cartunista Carlos Latuff critica os conflitos entre Israel e Palestina (século XXI). Com esse objetivo ele faz uma analogia com um episódio ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial (1939- 1945), que culminou no massacre de milhões de judeus na Alemanha.
Assinale a alternativa que expressa o episódio desse conflito mundial a que o cartunista faz referência:
“O Estado Nacional do pós-1937, por seu ideal de justiça social, voltava-se para a realização de uma política de amparo ao homem brasileiro, o que significava basicamente o reconhecimento de que a civilização e o progresso eram um produto do trabalho. ‘Toda moderna concepção econômica, política e social deverá ter por base a ideia-fato: trabalho’.”
GOMES, Ângela de Castro. Ideologia e trabalho no Estado Novo. In: PANDOLFI, Dulce (org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1999. p. 57. Disponível em: http://www.cpdoc.fgv.br
As políticas de valorização do trabalho, com destaque para a questão dos direitos trabalhistas, agradaram muito aos trabalhadores e rendeu admiração ao presidente Getúlio Vargas. E ele se empenhou em divulgar amplamente os direitos trabalhistas, utilizando-se para isso de jornais, do rádio e de comemorações. E foi no dia 1º de maio de 1943 que Vargas anunciou a sistematização da legislação trabalhista.
A sistematização da legislação trabalhista ficou conhecida como:
No início da Primeira República (1889-1930), o Brasil era um país tipicamente agrário. Estima-se que cerca de 70% da população vivia no campo durante esse período. Essa população, em sua maioria, vivia da pequena lavoura de subsistência e não tinha acesso à saúde e à educação. Esse cenário favoreceu a eclosão de agitações sociais na zona rural, como o citado a seguir:
“Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Vencido palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados.”
CUNHA, E. Os sertões. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987. In: BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 2016. p. 37.
Sobre a citação acima, que se refere à Guerra de Canudos (1896-1897), é CORRETO afirmar que esta ocorreu no interior da Bahia e teve como um de seus líderes:
“O ano de 1968, na esteira do endurecimento da ditadura militar com o AI-5, marca o início de uma política indigenista mais agressiva – inclusive com a criação de presídios para indígenas. O Plano de Integração Nacional (PIN), editado em 1970, preconiza o estímulo à ocupação da Amazônia. A Amazônia é representada como um vazio populacional, ignorando assim a existência de povos indígenas na região”.
CNV, volume II, 2014, p. 209. Disponível em: cnv.memoriasreveladas.gov.br/images/pdf/relatorio/volume_2_digital.pdf..
De acordo com a citação do relatório da Comissão Nacional da Verdade em 2014, identifique qual dessas obras de infraestrutura do período dos governos militares teve um grande impacto na vida dos povos indígenas na Amazônia e foi responsável pelo massacre de várias etnias:
Segundo Eric Hobsbawm, o período das guerras no século XX possibilitou um grande avanço tecnológico e grandes transformações no mundo. Surgiu o mundo integrado que nós conhecemos hoje. “Algumas delas paravam nas extraterritoriais ‘zonas francas’ ou fábricas of shore, que agora começavam a espalharse, esmagadoramente pelos países pobres com mão de obra barata e, sobretudo, feminina e jovem, outro novo artifício para escapar ao controle de um só Estado. Assim, uma das primeiras, Manaus, no interior da floresta amazônica, fabricava artigos têxteis, brinquedos, produtos de papel, eletrônicos e relógios digitais para empresas americanas, holandesas e japonesas.”
HOBSBAWN, Eric J., - Era dos Extremos: o breve século XX: 1914- 1991. Tradução Marcos Santarrita; revisão técnica Maria Célia Paoli. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 220.
De acordo com a citação acima, é CORRETO afirmar que o fenômeno ao qual Hobsbawm se refere é: