Foram necessárias muitas centenas de milhares de anos para que o homem aprendesse a cultivar a terra e domesticar animais de criação, elevando-se acima do nível de subsistência de um animal predador, por mais eficiente que fosse.
(David S. Landes. Prometeu desacorrentado, 1994.)
O historiador descreve, resumidamente, um processo de transformação profunda das relações sociais, cujas características foram
A usura é um dos grandes problemas do século XIII. A difusão da economia monetária ameaça os velhos valores cristãos. Um novo sistema econômico está prestes a se formar, o capitalismo, que necessita para se desenvolver do uso intenso de práticas condenadas, desde sempre, pela Igreja.
(Jacques Le Goff. A bolsa e a vida, 1986. Adaptado.)
Considerando o conteúdo do excerto e conhecimentos sobre a gênese do capitalismo europeu, é correto afirmar que
Os habitantes do continente americano realizaram uma das mais surpreendentes demonstrações de história cumulativa do mundo: domesticando as mais variadas espécies vegetais para sua alimentação, seus remédios e seus venenos e – fato nunca antes igualado – promovendo substâncias venenosas como a mandioca ao papel de alimento de base. Para apreciar essa obra imensa, basta medir a contribuição da América às civilizações do Velho Mundo: a batata, a borracha, o tabaco, a coca (base da anestesia moderna), o milho, o cacau, o tomate, o ananás.
(Claude Lévi-Strauss. Raça e história, 1995. Adaptado.)
O excerto faz uma descrição de aspectos duradouros das culturas pré-colombianas e de decorrências da colonização do continente americano pelos europeus, acentuando
A mineração solicita o máximo de atenção do poder metropolitano. Acrescenta-se no quadro o valor superior que quase misticamente passaram a atribuir ao ouro grandes impérios, como o português. O poder real aparecia nas Minas Gerais com fins de vigilância e taxação da atividade mineradora: se estudiosos daquele ciclo de civilização têm insistido na obsessão áurea dos homens comuns, a mesma obsessão dominava os prepostos da coroa.
(Lourival Gomes Machado. Barroco mineiro, 1991. Adaptado.)
O excerto traz informações sobre as diretrizes do império português, vigentes na metrópole e na colônia do Brasil, no século XVIII, a saber:
A economia industrial do século XVIII, na Inglaterra, implicou
Os projetos de emancipação dos escravos foram derrotados no Brasil ainda em 1823, com a dissolução da Assembleia Constituinte. A outorga da primeira Constituição brasileira no ano seguinte sancionou sem questionamentos a escravidão negra.
O mesmo se pode afirmar sobre os Estados Unidos. Se na década de 1820 o processo de emancipação gradual dos escravos já estava praticamente concluído nos estados do Norte, nos do Sul todos os projetos emancipacionistas haviam sido completamente sepultados.
(Rafael de Bivar Marquese. “Governo dos escravos e ordem nacional”. In: István Jancsó (org). Brasil: formação do Estado e da Nação, 2003. Adaptado.)
O Brasil e os Estados Unidos da América mantiveram a escravidão após as suas Independências políticas, com a diferença que