Por meio do Ato de Supremacia de 1534, o rei da Inglaterra Henrique VIII
Ao se referir aos povos bárbaros como tiranos, intrusos, opressores e cruéis, Procópio [de Cesareia] transmite a ideia de que os romanos teriam tido seu território conquistado por uma população invasora que, estando entre os soldados romanos, teriam estabelecido ali o seu poder pelo uso da força, impondo-se dessa forma sobre a população local.
(Renato Viana Boy. A História das Guerras: um estudo sobre as descrições dos bárbaros em Procópio de Cesareia – século IV, 2011. Adaptado.)
A visão do historiador Procópio de Cesareia sobre os povos bárbaros, ainda muito presente na contemporaneidade, pode ser considerada um exemplo de
Uma das decorrências do experimentalismo do Renascimento Cultural dos séculos XV, XVI e XVII, foi
Jogado em um campo com formato de T ou de I, com dois aros dispostos nas laterais da cancha e disputado normalmente por cinco jogadores de cada lado. O objetivo? Meter a bola no aro do adversário. Simples, não? Não, absolutamente. Feita de látex, a redonda podia pesar até 5 quilos e, para piorar, os atletas só podiam golpeá-la com os joelhos, o cotovelo ou parte do dorso, nada de utilizar pés ou mãos.
Esse é o Tlachtli, uma mistura de basquete com futebol praticada pelos povos que habitavam a Mesoamérica até que europeus chegassem à região. Encarado como um momento ritualístico, ao fim dos jogos era comum que o capitão da equipe derrotada — ou até mesmo toda a equipe derrotada — fosse sacrificado.
(Rodrigo Casarin. https://paginacinco.blogosfera.uol.com.br. Adaptado.)
O ritual ao qual os vencidos eram submetidos revela que para os astecas
Manifestantes colombianos usaram cordas para amarrar e derrubar a estátua de Cristóvão Colombo em Barranquilla, na Colômbia. No ato, eles gritaram “Colombo, assassino” e ergueram a Wiphala, a bandeira dos povos indígenas que cada vez ganha mais espaço nas manifestações dos países da América Latina
Em muitos lugares, as estátuas do navegador e explorador genovês que liderou a expedição espanhola ao chamado Novo Mundo, em 1492, e de outros colonizadores, além de militares, perderam o encanto do passado e agora são alvos de indignação na região.
(www.g1.globo.com. Adaptado.)
O evento noticiado no excerto tem relação direta com
Quando se fala de civilização, de cultura, as pessoas quase sempre citam a Grécia ou Roma, ou mesmo o Egito. Mas, as pessoas se “esquecem”, ou não sabem, que o Egito fica no continente africano. Os egípcios marcaram sua ascendência civilizatória sobre os povos e civilizações que beiravam o Mar Mediterrâneo: assírios, cretenses, hititas, persas, helênicos, entre outros.
Contudo, os europeus, para justificarem a pseudo-superioridade dos brancos sobre os negros africanos, e sua “missão civilizatória” criaram um mecanismo eficaz, inventando uma categoria conceitual: culturas mediterrâneas.
(Dilma de Melo Silva. Por que riem da África?, 2007. Adaptado.)
Ao constatar a existência da categoria “culturas mediterrâneas”, o excerto sugere que