Uma das decorrências do experimentalismo do Renascimento Cultural dos séculos XV, XVI e XVII, foi
Ao se referir aos povos bárbaros como tiranos, intrusos, opressores e cruéis, Procópio [de Cesareia] transmite a ideia de que os romanos teriam tido seu território conquistado por uma população invasora que, estando entre os soldados romanos, teriam estabelecido ali o seu poder pelo uso da força, impondo-se dessa forma sobre a população local.
(Renato Viana Boy. A História das Guerras: um estudo sobre as descrições dos bárbaros em Procópio de Cesareia – século IV, 2011. Adaptado.)
A visão do historiador Procópio de Cesareia sobre os povos bárbaros, ainda muito presente na contemporaneidade, pode ser considerada um exemplo de
Jogado em um campo com formato de T ou de I, com dois aros dispostos nas laterais da cancha e disputado normalmente por cinco jogadores de cada lado. O objetivo? Meter a bola no aro do adversário. Simples, não? Não, absolutamente. Feita de látex, a redonda podia pesar até 5 quilos e, para piorar, os atletas só podiam golpeá-la com os joelhos, o cotovelo ou parte do dorso, nada de utilizar pés ou mãos.
Esse é o Tlachtli, uma mistura de basquete com futebol praticada pelos povos que habitavam a Mesoamérica até que europeus chegassem à região. Encarado como um momento ritualístico, ao fim dos jogos era comum que o capitão da equipe derrotada — ou até mesmo toda a equipe derrotada — fosse sacrificado.
(Rodrigo Casarin. https://paginacinco.blogosfera.uol.com.br. Adaptado.)
O ritual ao qual os vencidos eram submetidos revela que para os astecas
Manifestantes colombianos usaram cordas para amarrar e derrubar a estátua de Cristóvão Colombo em Barranquilla, na Colômbia. No ato, eles gritaram “Colombo, assassino” e ergueram a Wiphala, a bandeira dos povos indígenas que cada vez ganha mais espaço nas manifestações dos países da América Latina
Em muitos lugares, as estátuas do navegador e explorador genovês que liderou a expedição espanhola ao chamado Novo Mundo, em 1492, e de outros colonizadores, além de militares, perderam o encanto do passado e agora são alvos de indignação na região.
(www.g1.globo.com. Adaptado.)
O evento noticiado no excerto tem relação direta com
Quando se fala de civilização, de cultura, as pessoas quase sempre citam a Grécia ou Roma, ou mesmo o Egito. Mas, as pessoas se “esquecem”, ou não sabem, que o Egito fica no continente africano. Os egípcios marcaram sua ascendência civilizatória sobre os povos e civilizações que beiravam o Mar Mediterrâneo: assírios, cretenses, hititas, persas, helênicos, entre outros.
Contudo, os europeus, para justificarem a pseudo-superioridade dos brancos sobre os negros africanos, e sua “missão civilizatória” criaram um mecanismo eficaz, inventando uma categoria conceitual: culturas mediterrâneas.
(Dilma de Melo Silva. Por que riem da África?, 2007. Adaptado.)
Ao constatar a existência da categoria “culturas mediterrâneas”, o excerto sugere que
Por meio do Ato de Supremacia de 1534, o rei da Inglaterra Henrique VIII