Em junho de 1917, uma greve geral paralisou totalmente a cidade de São Paulo por oito dias. As principais reivindicações eram o aumento de salários, a redução de jornada — trabalhava-se de 12 a 16 horas diárias —, o fim da exploração de menores e mulheres, e a transformação das condições gerais de trabalho. Vitorioso, o movimento assustou as elites.
IPEA. Disponível em: www.ipea.gov.br. Acesso em: 24 ago. 2013.
À iniciativa que viabilizou a conquista dos direitos mencionados no texto partiu dos
Somos todos iguais ou somos todos diferentes? Queremos ser iguais ou queremos ser diferentes? Houve um tempo em que a resposta se abrigava segura de si no primeiro termo. Já faz um quarto de século, porém, que a resposta se deslocou. A começar da segunda metade dos anos 1970, passamos a nos ver envoltos numa atmosfera cultural e ideológica inteiramente nova, na qual parece generalizar-se a consciência de que nós somos diferentes de fato e de direito. E o chamado “direito à diferença”, o direito à diferença cultural, o direito de ser, sendo diferente.
PIERUCCI, A. F. Ciladas das diferenças. São Paulo: Editora 34, 1999.
O autor apresenta uma característica das democracias contemporâneas.
Essa característica combate a exclusão social na medida em que
Qualquer brasileiro que tenha passado pelo ensino fundamental provavelmente já ouviu falar da cidade-Estado grega, do Império Romano, do feudalismo, da Revolução Francesa, das Guerras Mundiais; de nomes como Nero, César, Napoleão, Hitler ou Stalin, mas dificilmente ouviu falar das cidades-Estado Yorubas, ou de povos como os Haussa, Bakongo, Makonde, Xhosa e Swahili. E da rainha Nzinga, de Mussa Keita ou Samora Machel? Longe de querer fazer elogios a impérios e heróis africanos, é preciso reconhecer a sua existência, apagada dos nossos livros escolares.
ZAMPARONI, V. Imagens da África no Brasil. In: BOTELHO, A.;: SCHWARCZ, L. M. (Org.). Agenda brasileira:temas de uma sociedade em mudança. São Paulo: Cia. das Letras, 2011 (adaptado).
O uso da memória, criticado no texto, é um exercício de poder na medida em que
Nos anos 1960, a etnóloga Margaret Mead combateu veementemente a noção de “eterno feminino”, mostrando que os atributos de cada sexo variam segundo os povos. Por exemplo, entre os arapeches da Nova Guiné, que ela estava estudando, era aos homens que se atribuiam traços de caráter geralmente considerados femininos, tais como a sensibilidade, a passividade e o amor pelos filhos.
DORTIER, J.-F. Gênero. In: Dicionário de ciências humanas. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
De acordo com o estudo citado, os papéis e responsabilidades de homens e mulheres em uma sociedade são
O folclore consiste em “uma educação informal” que se dá ao lado da sistemática; uma educação que orienta e revigora comportamentos, faz participar de crenças e valores, perpetua um universo simbólico. Se as condições da vida social que garantem a sua persistência são ameaçadas, também o folclore entra em crise.
BOSI, E. Cultura de massa e cultura popular: leituras de operárias. Petrópolis: Vozes, 2000.
A valorização do tipo de manifestação cultural descrita é importante para a promoção
E importante enfatizar a relação entre estudo e maternidade. Nota-se que, entre as mulheres de 15 a 17 anos de idade que não tinham filho, 88,1% estavam estudando; para aquelas que tinham um filho ou mais, somente 28,5% estudavam e 68,/% delas não estudavam nem completaram o ensino médio, que seria o adequado para estarem cursando.
IBGE. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vidada população brasileira. Rio de Janeiro, 2013.
A política pública para minimizar o problema descrito no texto é