GASTE TUDO EM UMA AVENTURA DE AMOR
Esqueça a recomendação óbvia dos especialistas e torre sua conta inativa do FGTS em uma viagem romântica.
Xico Sá
10 MAR 2017 - 18:14 BRT
[1] Vou contrariar os sensatos conselhos dos
economistas de plantão. Essa laminha da conta
inativa do FGTS, fruto do seu bíblico e sagrado
suor, deve ser gasta com uma viagem de amor.
[5] No mínimo com um piquenique no domingo do
parque, um combo cinema+jantar romântico,
algo que você não faz com a dita pessoa
amada/amante há muito tempo.
Sei que pagar dívidas, como recomendam
[10] as frias marionetes da racionalidade, seria o cor-
reto. Que tal esquecer o banco e os credores ape-
nas por um momento na vida e fazer uma lou-
cura? Uma loucurinha, afinal, a considerar a mé-
dia, a maioria dos trabalhadores receberá pouca
[15] grana.
Será inesquecível. Depois você corre atrás,
qual um Usain Bolt da sobrevivência, e cobre ou
rola a dívida. Haja irresponsabilidade do cro-
nista —mestre em desastres financeiros e porta-
[20] dor de um delirante capital amoroso, como so-
praria neste momento o poeta e psicanalista Hé-
lio Pellegrino. Uma loucurinha, eis a pedida.
O amor acaba, amigo(a), mas uma viagem,
um piparote na rotina, plaft, seja a Paris ou a Po-
[25] ços de Caldas, levanta a moral da história. Va-
mos viver apenas para saldar dívidas com ban-
queiros?
No fundo, no fundo, com ou sem garantia,
uma graça com o moço ou com a moça, uma
[30] besteirinha de amor, é o que vale. O resto não
passa de um extrato para simples conferência. A
vida não é um boleto, meu caríssimo mão-de-
vaca. Sim, ótimo se der para saldar a dívida ex-
terna com o afortunado banqueiro e ainda ban-
[35] car um mimo nas artes bambuais do kama-sutra
amoroso. Seja com champanhe ou fazendo boiar
a maçã do desejo de uma sydra.
Vale o estrago. Vale tirar esse jogo da re-
tranca rotineira do eterno empate das contas a
[40] pagar com o orçamento. Você não morrerá
rico, velho amigo, por causa de mais uma re-
cuada financeira com o que restou no fundo do
pote de um suor antigo deveras suado para en-
ricar gordíssimos patrões de outrora.
[45] Que me desculpem os economistas que
desprezam o romantismo nessa hora, mas pa-
gar as contas e esquecer a dívida interna com o
amor caseiro não é um bom investimento. A
vida irá cobrar juros mais caros depois na hora
[50] do adeus. Não existe responsabilidade fiscal no
amor, meu velho.
Amor trepidante e sem rotina acaba, ima-
gina a tristeza de amor que não anda, não sai
do canto. Amor parado cria o inevitável lodo
[55] escorregadio do abandono ou do fim inercial
propriamente dito. “Te alui, criatura”, como
berra a linda advertência em nordestinês flu-
ente. Melhor, digo, menos pior, ter o nome
sujo no Serasa —morte a crédito— do que
[60] chorar as impagáveis lágrimas de um pé-na-
bunda.
(Fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/10/opinion/1489169847_373697.html).
Em relação ao texto, é possível afirmar que:
I. O cronista aconselha o leitor a gastar o dinheiro da conta inativa do FGTS em “uma aventura de amor”, considerando que essa é a coisa mais sensata a se fazer.
II. O cronista pondera que, como os valores a serem resgatados são baixos, esse dinheiro não vai resolver os problemas da nossa economia.
III. O cronista acredita que mais vale se endividar por amor do que viver em dia com as finanças e ser infeliz.
IV. O cronista sugere cautela às pessoas que seguirem seus conselhos, pois se considera um cronista irresponsável.
Estão corretas apenas
GASTE TUDO EM UMA AVENTURA DE AMOR
Esqueça a recomendação óbvia dos especialistas e torre sua conta inativa do FGTS em uma viagem romântica.
Xico Sá
10 MAR 2017 - 18:14 BRT
[1] Vou contrariar os sensatos conselhos dos
economistas de plantão. Essa laminha da conta
inativa do FGTS, fruto do seu bíblico e sagrado
suor, deve ser gasta com uma viagem de amor.
[5] No mínimo com um piquenique no domingo do
parque, um combo cinema+jantar romântico,
algo que você não faz com a dita pessoa
amada/amante há muito tempo.
Sei que pagar dívidas, como recomendam
[10] as frias marionetes da racionalidade, seria o cor-
reto. Que tal esquecer o banco e os credores ape-
nas por um momento na vida e fazer uma lou-
cura? Uma loucurinha, afinal, a considerar a mé-
dia, a maioria dos trabalhadores receberá pouca
[15] grana.
Será inesquecível. Depois você corre atrás,
qual um Usain Bolt da sobrevivência, e cobre ou
rola a dívida. Haja irresponsabilidade do cro-
nista —mestre em desastres financeiros e porta-
[20] dor de um delirante capital amoroso, como so-
praria neste momento o poeta e psicanalista Hé-
lio Pellegrino. Uma loucurinha, eis a pedida.
O amor acaba, amigo(a), mas uma viagem,
um piparote na rotina, plaft, seja a Paris ou a Po-
[25] ços de Caldas, levanta a moral da história. Va-
mos viver apenas para saldar dívidas com ban-
queiros?
No fundo, no fundo, com ou sem garantia,
uma graça com o moço ou com a moça, uma
[30] besteirinha de amor, é o que vale. O resto não
passa de um extrato para simples conferência. A
vida não é um boleto, meu caríssimo mão-de-
vaca. Sim, ótimo se der para saldar a dívida ex-
terna com o afortunado banqueiro e ainda ban-
[35] car um mimo nas artes bambuais do kama-sutra
amoroso. Seja com champanhe ou fazendo boiar
a maçã do desejo de uma sydra.
Vale o estrago. Vale tirar esse jogo da re-
tranca rotineira do eterno empate das contas a
[40] pagar com o orçamento. Você não morrerá
rico, velho amigo, por causa de mais uma re-
cuada financeira com o que restou no fundo do
pote de um suor antigo deveras suado para en-
ricar gordíssimos patrões de outrora.
[45] Que me desculpem os economistas que
desprezam o romantismo nessa hora, mas pa-
gar as contas e esquecer a dívida interna com o
amor caseiro não é um bom investimento. A
vida irá cobrar juros mais caros depois na hora
[50] do adeus. Não existe responsabilidade fiscal no
amor, meu velho.
Amor trepidante e sem rotina acaba, ima-
gina a tristeza de amor que não anda, não sai
do canto. Amor parado cria o inevitável lodo
[55] escorregadio do abandono ou do fim inercial
propriamente dito. “Te alui, criatura”, como
berra a linda advertência em nordestinês flu-
ente. Melhor, digo, menos pior, ter o nome
sujo no Serasa —morte a crédito— do que
[60] chorar as impagáveis lágrimas de um pé-na-
bunda.
(Fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/10/opinion/1489169847_373697.html).
Em relação ao sentido das expressões abaixo, relacione as colunas:
1. “marionetes da racionalidade” (l.10)
2. “Usain Bolt da sobrevivência” (l.17)
3. “extrato para simples conferência” (l.31)
4. “retranca rotineira do eterno empate” (l.38-39)
5. “responsabilidade fiscal no amor” (l.50-51)
( ) Empenhar-se mais do que de costume para resolver as pendências financeiras.
( ) Fazer coisas que a pessoa amada espera que sejam feitas e que serão cobradas.
( ) Estar sempre na defensiva para não ser surpreendido por situações difíceis.
( ) Realizar tarefas sem levar em consideração sentimentos e emoções.
( ) Verificar como as coisas andam, sem se preocupar com as consequências das ações.
A sequência correta é
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Esqueça a recomendação óbvia dos especialistas e torre sua conta inativa do FGTS em uma viagem romântica.
Xico Sá
10 MAR 2017 - 18:14 BRT
[1] Vou contrariar os sensatos conselhos dos
economistas de plantão. Essa laminha da conta
inativa do FGTS, fruto do seu bíblico e sagrado
suor, deve ser gasta com uma viagem de amor.
[5] No mínimo com um piquenique no domingo do
parque, um combo cinema+jantar romântico,
algo que você não faz com a dita pessoa
amada/amante há muito tempo.
Sei que pagar dívidas, como recomendam
[10] as frias marionetes da racionalidade, seria o cor-
reto. Que tal esquecer o banco e os credores ape-
nas por um momento na vida e fazer uma lou-
cura? Uma loucurinha, afinal, a considerar a mé-
dia, a maioria dos trabalhadores receberá pouca
[15] grana.
Será inesquecível. Depois você corre atrás,
qual um Usain Bolt da sobrevivência, e cobre ou
rola a dívida. Haja irresponsabilidade do cro-
nista —mestre em desastres financeiros e porta-
[20] dor de um delirante capital amoroso, como so-
praria neste momento o poeta e psicanalista Hé-
lio Pellegrino. Uma loucurinha, eis a pedida.
O amor acaba, amigo(a), mas uma viagem,
um piparote na rotina, plaft, seja a Paris ou a Po-
[25] ços de Caldas, levanta a moral da história. Va-
mos viver apenas para saldar dívidas com ban-
queiros?
No fundo, no fundo, com ou sem garantia,
uma graça com o moço ou com a moça, uma
[30] besteirinha de amor, é o que vale. O resto não
passa de um extrato para simples conferência. A
vida não é um boleto, meu caríssimo mão-de-
vaca. Sim, ótimo se der para saldar a dívida ex-
terna com o afortunado banqueiro e ainda ban-
[35] car um mimo nas artes bambuais do kama-sutra
amoroso. Seja com champanhe ou fazendo boiar
a maçã do desejo de uma sydra.
Vale o estrago. Vale tirar esse jogo da re-
tranca rotineira do eterno empate das contas a
[40] pagar com o orçamento. Você não morrerá
rico, velho amigo, por causa de mais uma re-
cuada financeira com o que restou no fundo do
pote de um suor antigo deveras suado para en-
ricar gordíssimos patrões de outrora.
[45] Que me desculpem os economistas que
desprezam o romantismo nessa hora, mas pa-
gar as contas e esquecer a dívida interna com o
amor caseiro não é um bom investimento. A
vida irá cobrar juros mais caros depois na hora
[50] do adeus. Não existe responsabilidade fiscal no
amor, meu velho.
Amor trepidante e sem rotina acaba, ima-
gina a tristeza de amor que não anda, não sai
do canto. Amor parado cria o inevitável lodo
[55] escorregadio do abandono ou do fim inercial
propriamente dito. “Te alui, criatura”, como
berra a linda advertência em nordestinês flu-
ente. Melhor, digo, menos pior, ter o nome
sujo no Serasa —morte a crédito— do que
[60] chorar as impagáveis lágrimas de um pé-na-
bunda.
(Fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/10/opinion/1489169847_373697.html).
No primeiro parágrafo do texto, o cronista utiliza a primeira pessoa (“vou”) para se dirigir ao leitor (segunda pessoa – “você”). Se ele quisesse impessoalizar o parágrafo (não fazer nenhuma marcação de primeira ou segunda pessoa do discurso), o texto ficaria assim:
“_________________ os sensatos conselhos dos economistas de plantão. Essa laminha da conta inativa do FGTS, fruto do bíblico e sagrado suor _______________, deve ser gasta com uma viagem de amor. No mínimo com um piquenique no domingo do parque, um combo cinema+jantar romântico, algo que não ____________ com a dita pessoa amada/amante há muito tempo.”
A sequência que completa, corretamente, as lacunas do texto é:
GASTE TUDO EM UMA AVENTURA DE AMOR
Esqueça a recomendação óbvia dos especialistas e torre sua conta inativa do FGTS em uma viagem romântica.
Xico Sá
10 MAR 2017 - 18:14 BRT
[1] Vou contrariar os sensatos conselhos dos
economistas de plantão. Essa laminha da conta
inativa do FGTS, fruto do seu bíblico e sagrado
suor, deve ser gasta com uma viagem de amor.
[5] No mínimo com um piquenique no domingo do
parque, um combo cinema+jantar romântico,
algo que você não faz com a dita pessoa
amada/amante há muito tempo.
Sei que pagar dívidas, como recomendam
[10] as frias marionetes da racionalidade, seria o cor-
reto. Que tal esquecer o banco e os credores ape-
nas por um momento na vida e fazer uma lou-
cura? Uma loucurinha, afinal, a considerar a mé-
dia, a maioria dos trabalhadores receberá pouca
[15] grana.
Será inesquecível. Depois você corre atrás,
qual um Usain Bolt da sobrevivência, e cobre ou
rola a dívida. Haja irresponsabilidade do cro-
nista —mestre em desastres financeiros e porta-
[20] dor de um delirante capital amoroso, como so-
praria neste momento o poeta e psicanalista Hé-
lio Pellegrino. Uma loucurinha, eis a pedida.
O amor acaba, amigo(a), mas uma viagem,
um piparote na rotina, plaft, seja a Paris ou a Po-
[25] ços de Caldas, levanta a moral da história. Va-
mos viver apenas para saldar dívidas com ban-
queiros?
No fundo, no fundo, com ou sem garantia,
uma graça com o moço ou com a moça, uma
[30] besteirinha de amor, é o que vale. O resto não
passa de um extrato para simples conferência. A
vida não é um boleto, meu caríssimo mão-de-
vaca. Sim, ótimo se der para saldar a dívida ex-
terna com o afortunado banqueiro e ainda ban-
[35] car um mimo nas artes bambuais do kama-sutra
amoroso. Seja com champanhe ou fazendo boiar
a maçã do desejo de uma sydra.
Vale o estrago. Vale tirar esse jogo da re-
tranca rotineira do eterno empate das contas a
[40] pagar com o orçamento. Você não morrerá
rico, velho amigo, por causa de mais uma re-
cuada financeira com o que restou no fundo do
pote de um suor antigo deveras suado para en-
ricar gordíssimos patrões de outrora.
[45] Que me desculpem os economistas que
desprezam o romantismo nessa hora, mas pa-
gar as contas e esquecer a dívida interna com o
amor caseiro não é um bom investimento. A
vida irá cobrar juros mais caros depois na hora
[50] do adeus. Não existe responsabilidade fiscal no
amor, meu velho.
Amor trepidante e sem rotina acaba, ima-
gina a tristeza de amor que não anda, não sai
do canto. Amor parado cria o inevitável lodo
[55] escorregadio do abandono ou do fim inercial
propriamente dito. “Te alui, criatura”, como
berra a linda advertência em nordestinês flu-
ente. Melhor, digo, menos pior, ter o nome
sujo no Serasa —morte a crédito— do que
[60] chorar as impagáveis lágrimas de um pé-na-
bunda.
(Fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/10/opinion/1489169847_373697.html).
Marque verdadeiro (V) ou falso (F) para as afirmações abaixo, relacionando-as com o texto.
( ) A palavra “laminha” (l.2) indica algo que é pouco, que é resto, coisa sem importância, tendo sentido mais negativo.
( ) A palavra “loucurinha” (l.13) indica algo pequeno, sem muito impacto, que não faz mal, tendo sentido mais negativo.
( ) A palavra “caríssimo” (l.32) indica algo pelo que se tem muito apreço, que tem muito valor, que desperta muito carinho, tendo sentido mais positivo.
( ) A palavra “gordíssimos” (l.44) indica algo ou alguém que está com excesso de peso, que acu-mula, tendo sentido mais negativo.
A sequência correta é
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Esqueça a recomendação óbvia dos especialistas e torre sua conta inativa do FGTS em uma viagem romântica.
Xico Sá
10 MAR 2017 - 18:14 BRT
[1] Vou contrariar os sensatos conselhos dos
economistas de plantão. Essa laminha da conta
inativa do FGTS, fruto do seu bíblico e sagrado
suor, deve ser gasta com uma viagem de amor.
[5] No mínimo com um piquenique no domingo do
parque, um combo cinema+jantar romântico,
algo que você não faz com a dita pessoa
amada/amante há muito tempo.
Sei que pagar dívidas, como recomendam
[10] as frias marionetes da racionalidade, seria o cor-
reto. Que tal esquecer o banco e os credores ape-
nas por um momento na vida e fazer uma lou-
cura? Uma loucurinha, afinal, a considerar a mé-
dia, a maioria dos trabalhadores receberá pouca
[15] grana.
Será inesquecível. Depois você corre atrás,
qual um Usain Bolt da sobrevivência, e cobre ou
rola a dívida. Haja irresponsabilidade do cro-
nista —mestre em desastres financeiros e porta-
[20] dor de um delirante capital amoroso, como so-
praria neste momento o poeta e psicanalista Hé-
lio Pellegrino. Uma loucurinha, eis a pedida.
O amor acaba, amigo(a), mas uma viagem,
um piparote na rotina, plaft, seja a Paris ou a Po-
[25] ços de Caldas, levanta a moral da história. Va-
mos viver apenas para saldar dívidas com ban-
queiros?
No fundo, no fundo, com ou sem garantia,
uma graça com o moço ou com a moça, uma
[30] besteirinha de amor, é o que vale. O resto não
passa de um extrato para simples conferência. A
vida não é um boleto, meu caríssimo mão-de-
vaca. Sim, ótimo se der para saldar a dívida ex-
terna com o afortunado banqueiro e ainda ban-
[35] car um mimo nas artes bambuais do kama-sutra
amoroso. Seja com champanhe ou fazendo boiar
a maçã do desejo de uma sydra.
Vale o estrago. Vale tirar esse jogo da re-
tranca rotineira do eterno empate das contas a
[40] pagar com o orçamento. Você não morrerá
rico, velho amigo, por causa de mais uma re-
cuada financeira com o que restou no fundo do
pote de um suor antigo deveras suado para en-
ricar gordíssimos patrões de outrora.
[45] Que me desculpem os economistas que
desprezam o romantismo nessa hora, mas pa-
gar as contas e esquecer a dívida interna com o
amor caseiro não é um bom investimento. A
vida irá cobrar juros mais caros depois na hora
[50] do adeus. Não existe responsabilidade fiscal no
amor, meu velho.
Amor trepidante e sem rotina acaba, ima-
gina a tristeza de amor que não anda, não sai
do canto. Amor parado cria o inevitável lodo
[55] escorregadio do abandono ou do fim inercial
propriamente dito. “Te alui, criatura”, como
berra a linda advertência em nordestinês flu-
ente. Melhor, digo, menos pior, ter o nome
sujo no Serasa —morte a crédito— do que
[60] chorar as impagáveis lágrimas de um pé-na-
bunda.
(Fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/10/opinion/1489169847_373697.html).
Em qual das sentenças abaixo o elemento sublinhado que é sintática e semanticamente seme-lhante ao da sentença “Que tal esquecer o banco e os credores apenas por um momento na vida e fazer uma loucura?” (l.11-13)?