A desorganização foi intensificada por novas invasões que, nos séculos IX e X, assolaram os habitantes da Europa. Não eram mais, como no século V, povos tentando se fixar naquelas regiões, mas bandos armados que somente pilhavam e levavam o botim. Eles não eram cristãos e atacavam as igrejas e os conventos onde o ouro e a prata se acumulavam, massacravam os padres, os monges e os religiosos
(Charles Seignobos. Histoire sincère de la nation française, 1982. Adaptado.)
O excerto refere-se a acontecimentos históricos dos séculos V, IX e X na Europa Ocidental, que
Foram impressas narrativas de viagens a partir de 1493, quando surgiu em Roma um relato da primeira viagem de Colombo, mas só alcançaram um público significativo a partir de meados do século XVI. Salvo para aqueles diretamente envolvidos no comércio de além-mar, a informação sobre a África, a Ásia e as Américas era irrelevante, e a maior parte dos humanistas estava mais ocupada na redescoberta do Mundo Antigo do que em prestar atenção à descoberta do novo, que envolvia uma nova visualização do espaço.
(John R. Hale. A Europa durante o Renascimento: 1480-1520, 1983. Adaptado.)
O exposto no excerto pode ser explicado pela
As medidas de “regresso” prosseguiram após 1840. O Conselho de Estado foi restabelecido, e o Código de Processo Criminal, modificado em 1841. Todo o aparelho administrativo e judiciário voltou às mãos do governo central […]. Em cada capital de província havia agora um chefe de polícia nomeado pelo ministro da Justiça.
(Boris Fausto. História do Brasil, 2012.)
As decisões políticas denominadas de “regresso” visavam o fortalecimento do poder central, tendo em vista
O principal foco de críticas era a entrega de 3164 km2 que seriam cedidos à Bolívia em troca dos cerca de 200 mil do Acre. Como o ministro Rio Branco não podia arguir a simples matemática dessa troca, que na boca do chanceler brasileiro seria ofensiva aos bolivianos, por meio de um pseudônimo, escreveu na imprensa um artigo de defesa do tratado: “Durante sessenta anos do regime passado, o território nacional não teve aumento algum. Sofremos até, pelo Tratado de 27 de agosto de 1828, a desagregação da Província Cisplatina, a perda de 187000 km2, extensão territorial quase equivalente à que pelo Tratado de Petrópolis vamos agora incluir dentro dos limites do Brasil.”
(Luís Cláudio Villafañe G. Santos. O evangelho do Barão, 2012. Adaptado.)
Considerando o excerto e conhecimentos sobre a incorporação do Acre ao território brasileiro, pode-se afirmar que
Canceladas as eleições marcadas para 3 de janeiro de 1938, em nome justamente da “ameaça ostensiva à unidade nacional” que “as ambições do caudilhismo provinciano”, servindo-se do sufrágio universal como uma “máscara que mal dissimula o conluio dos apetites pessoais e dos corrilhos1,” haviam desvirtuado.
1corrilho: conluio, intriga.
(Adriano Nervo Codato. “A elite destituída: a classe política paulista nos anos 30”. In: História do estado de São Paulo: a formação da unidade paulista, 2010.)
Com essas palavras, o presidente Getúlio Vargas justificou o golpe político que instituiu o Estado Novo.
Segundo Getúlio Vargas, o processo eleitoral
A Guerra Fria transformara o panorama internacional de antes da 2a Guerra Mundial. A maioria das “grandes potências” foi relegada à segunda ou à terceira divisão da política internacional, e suas relações umas com as outras não eram mais autônomas. Poucos no Ocidente se preocuparam seriamente com o sensacional retorno a status de grande potência da Alemanha e Japão.
(Eric J. Hobsbawm. Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991, 1998. Adaptado.)
Os resultados da 2a Guerra Mundial nas relações internacionais originaram