TEXTO:
A prática da medicina é, sobretudo, atividade de
humanização de si mesmo e dos outros e, por isso
mesmo, só pode ser exercida em sociedade.
O juramento hipocrático repetido pelos jovens
[5] que concluem a graduação em Medicina, em nosso
país, se insere em uma linha de pensamento de mais
de 2,4 mil anos, a qual congloba a alteridade, o
respeito, o sigilo e a privacidade, com dever de ofício
da beneficência e da não maleficência. O importante
[10] momento da formatura carrega, sempre, a questão
da decisão de rumos: viver para a medicina ou usar a
medicina para viver?
É sabido como a sociedade de consumo se faz
cada vez mais egocêntrica e fundada no egoísmo,
[15] uma sociedade “do autorretrato”. Praticar a medicina
nessas circunstâncias exige um esforço extraordinário,
pois a alteridade e o respeito ao próximo, em compasso
harmônico para com as próprias necessidades pessoais
e familiares, colocam-se como valores morais quase
[20] “desviantes” em relação a determinados projetos
pessoais.
De todo modo, a profissão médica tem e sempre
terá suas fundações construídas na relação
interpessoal e na confiança entre dois seres humanos
[25] ali reconhecidos como médico e paciente, o que não
muda mesmo diante da intensa fluidez das
informações e da comunicação que caracteriza a
sociedade ocidental hodierna. A relação entre os
médicos e seus pacientes exige comprometimento e
[30] vínculo social. O fantástico desenvolvimento do
conhecimento e da tecnologia na medicina não afasta
a necessidade das atitudes virtuosas, as quais
seguem correspondendo aos três pilares formativos
do conhecimento, da habilidade e da relação
[35] médico-paciente.
Como qualquer profissional ou pessoa, temos
nosso futuro aberto e em construção. Por esse motivo,
defendemos médicos formados adequadamente em
escolas médicas capacitadas para tal atribuição. No
[40] mesmo sentido, defendemos a medicina praticada
com qualidade e que a quantidade seja consequência
da primeira. É inadmissível que o direito à saúde das
pessoas seja considerado satisfeito em condições
inadequadas e com carência de recursos diagnósticos
[45] e terapêuticos, como se estivéssemos em uma guerra.
Os médicos anseiam por dignidade em seu ofício e
por dignidade para o cidadão brasileiro, o que significa
justiça social, saúde de qualidade e políticas públicas
de efetivação dos direitos sociais das pessoas.
[50] Não há medicina sem as pessoas relacionadas
e ligadas pelo melhor remédio já criado: a confiança,
com efeitos sobre o corpo e a alma.
GIAMBERARDINO FILHO, Donizetti Dimer. Viver da medicina ou para a medicina? Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com. br/opiniao/artigos/viver-da-medicina-ou-para-a-medicinacl8m40k7f7x7u7irsi64yyokh>. Acesso em: 26 jun. 2018. Com cortes.
Quanto à pontuação usada no texto, a única informação incorreta é a expressa em
TEXTO:
A prática da medicina é, sobretudo, atividade de
humanização de si mesmo e dos outros e, por isso
mesmo, só pode ser exercida em sociedade.
O juramento hipocrático repetido pelos jovens
[5] que concluem a graduação em Medicina, em nosso
país, se insere em uma linha de pensamento de mais
de 2,4 mil anos, a qual congloba a alteridade, o
respeito, o sigilo e a privacidade, com dever de ofício
da beneficência e da não maleficência. O importante
[10] momento da formatura carrega, sempre, a questão
da decisão de rumos: viver para a medicina ou usar a
medicina para viver?
É sabido como a sociedade de consumo se faz
cada vez mais egocêntrica e fundada no egoísmo,
[15] uma sociedade “do autorretrato”. Praticar a medicina
nessas circunstâncias exige um esforço extraordinário,
pois a alteridade e o respeito ao próximo, em compasso
harmônico para com as próprias necessidades pessoais
e familiares, colocam-se como valores morais quase
[20] “desviantes” em relação a determinados projetos
pessoais.
De todo modo, a profissão médica tem e sempre
terá suas fundações construídas na relação
interpessoal e na confiança entre dois seres humanos
[25] ali reconhecidos como médico e paciente, o que não
muda mesmo diante da intensa fluidez das
informações e da comunicação que caracteriza a
sociedade ocidental hodierna. A relação entre os
médicos e seus pacientes exige comprometimento e
[30] vínculo social. O fantástico desenvolvimento do
conhecimento e da tecnologia na medicina não afasta
a necessidade das atitudes virtuosas, as quais
seguem correspondendo aos três pilares formativos
do conhecimento, da habilidade e da relação
[35] médico-paciente.
Como qualquer profissional ou pessoa, temos
nosso futuro aberto e em construção. Por esse motivo,
defendemos médicos formados adequadamente em
escolas médicas capacitadas para tal atribuição. No
[40] mesmo sentido, defendemos a medicina praticada
com qualidade e que a quantidade seja consequência
da primeira. É inadmissível que o direito à saúde das
pessoas seja considerado satisfeito em condições
inadequadas e com carência de recursos diagnósticos
[45] e terapêuticos, como se estivéssemos em uma guerra.
Os médicos anseiam por dignidade em seu ofício e
por dignidade para o cidadão brasileiro, o que significa
justiça social, saúde de qualidade e políticas públicas
de efetivação dos direitos sociais das pessoas.
[50] Não há medicina sem as pessoas relacionadas
e ligadas pelo melhor remédio já criado: a confiança,
com efeitos sobre o corpo e a alma.
GIAMBERARDINO FILHO, Donizetti Dimer. Viver da medicina ou para a medicina? Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com. br/opiniao/artigos/viver-da-medicina-ou-para-a-medicinacl8m40k7f7x7u7irsi64yyokh>. Acesso em: 26 jun. 2018. Com cortes.
O enunciador do discurso
TEXTO:
A prática da medicina é, sobretudo, atividade de
humanização de si mesmo e dos outros e, por isso
mesmo, só pode ser exercida em sociedade.
O juramento hipocrático repetido pelos jovens
[5] que concluem a graduação em Medicina, em nosso
país, se insere em uma linha de pensamento de mais
de 2,4 mil anos, a qual congloba a alteridade, o
respeito, o sigilo e a privacidade, com dever de ofício
da beneficência e da não maleficência. O importante
[10] momento da formatura carrega, sempre, a questão
da decisão de rumos: viver para a medicina ou usar a
medicina para viver?
É sabido como a sociedade de consumo se faz
cada vez mais egocêntrica e fundada no egoísmo,
[15] uma sociedade “do autorretrato”. Praticar a medicina
nessas circunstâncias exige um esforço extraordinário,
pois a alteridade e o respeito ao próximo, em compasso
harmônico para com as próprias necessidades pessoais
e familiares, colocam-se como valores morais quase
[20] “desviantes” em relação a determinados projetos
pessoais.
De todo modo, a profissão médica tem e sempre
terá suas fundações construídas na relação
interpessoal e na confiança entre dois seres humanos
[25] ali reconhecidos como médico e paciente, o que não
muda mesmo diante da intensa fluidez das
informações e da comunicação que caracteriza a
sociedade ocidental hodierna. A relação entre os
médicos e seus pacientes exige comprometimento e
[30] vínculo social. O fantástico desenvolvimento do
conhecimento e da tecnologia na medicina não afasta
a necessidade das atitudes virtuosas, as quais
seguem correspondendo aos três pilares formativos
do conhecimento, da habilidade e da relação
[35] médico-paciente.
Como qualquer profissional ou pessoa, temos
nosso futuro aberto e em construção. Por esse motivo,
defendemos médicos formados adequadamente em
escolas médicas capacitadas para tal atribuição. No
[40] mesmo sentido, defendemos a medicina praticada
com qualidade e que a quantidade seja consequência
da primeira. É inadmissível que o direito à saúde das
pessoas seja considerado satisfeito em condições
inadequadas e com carência de recursos diagnósticos
[45] e terapêuticos, como se estivéssemos em uma guerra.
Os médicos anseiam por dignidade em seu ofício e
por dignidade para o cidadão brasileiro, o que significa
justiça social, saúde de qualidade e políticas públicas
de efetivação dos direitos sociais das pessoas.
[50] Não há medicina sem as pessoas relacionadas
e ligadas pelo melhor remédio já criado: a confiança,
com efeitos sobre o corpo e a alma.
GIAMBERARDINO FILHO, Donizetti Dimer. Viver da medicina ou para a medicina? Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com. br/opiniao/artigos/viver-da-medicina-ou-para-a-medicinacl8m40k7f7x7u7irsi64yyokh>. Acesso em: 26 jun. 2018. Com cortes.
Considerando-se os recursos discursivos presentes no texto, é correto afirmar que se trata de uma
TEXTO:
A prática da medicina é, sobretudo, atividade de
humanização de si mesmo e dos outros e, por isso
mesmo, só pode ser exercida em sociedade.
O juramento hipocrático repetido pelos jovens
[5] que concluem a graduação em Medicina, em nosso
país, se insere em uma linha de pensamento de mais
de 2,4 mil anos, a qual congloba a alteridade, o
respeito, o sigilo e a privacidade, com dever de ofício
da beneficência e da não maleficência. O importante
[10] momento da formatura carrega, sempre, a questão
da decisão de rumos: viver para a medicina ou usar a
medicina para viver?
É sabido como a sociedade de consumo se faz
cada vez mais egocêntrica e fundada no egoísmo,
[15] uma sociedade “do autorretrato”. Praticar a medicina
nessas circunstâncias exige um esforço extraordinário,
pois a alteridade e o respeito ao próximo, em compasso
harmônico para com as próprias necessidades pessoais
e familiares, colocam-se como valores morais quase
[20] “desviantes” em relação a determinados projetos
pessoais.
De todo modo, a profissão médica tem e sempre
terá suas fundações construídas na relação
interpessoal e na confiança entre dois seres humanos
[25] ali reconhecidos como médico e paciente, o que não
muda mesmo diante da intensa fluidez das
informações e da comunicação que caracteriza a
sociedade ocidental hodierna. A relação entre os
médicos e seus pacientes exige comprometimento e
[30] vínculo social. O fantástico desenvolvimento do
conhecimento e da tecnologia na medicina não afasta
a necessidade das atitudes virtuosas, as quais
seguem correspondendo aos três pilares formativos
do conhecimento, da habilidade e da relação
[35] médico-paciente.
Como qualquer profissional ou pessoa, temos
nosso futuro aberto e em construção. Por esse motivo,
defendemos médicos formados adequadamente em
escolas médicas capacitadas para tal atribuição. No
[40] mesmo sentido, defendemos a medicina praticada
com qualidade e que a quantidade seja consequência
da primeira. É inadmissível que o direito à saúde das
pessoas seja considerado satisfeito em condições
inadequadas e com carência de recursos diagnósticos
[45] e terapêuticos, como se estivéssemos em uma guerra.
Os médicos anseiam por dignidade em seu ofício e
por dignidade para o cidadão brasileiro, o que significa
justiça social, saúde de qualidade e políticas públicas
de efetivação dos direitos sociais das pessoas.
[50] Não há medicina sem as pessoas relacionadas
e ligadas pelo melhor remédio já criado: a confiança,
com efeitos sobre o corpo e a alma.
GIAMBERARDINO FILHO, Donizetti Dimer. Viver da medicina ou para a medicina? Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com. br/opiniao/artigos/viver-da-medicina-ou-para-a-medicinacl8m40k7f7x7u7irsi64yyokh>. Acesso em: 26 jun. 2018. Com cortes.
O termo de coesão textual, que aparece destacado nos fragmentos transcritos, se apresenta com valor prepositivo em
I. “É sabido como a sociedade de consumo se faz cada vez mais egocêntrica e fundada no egoísmo” (l. 13-14).
II. “colocam-se como valores morais quase ‘desviantes’ em relação a determinados projetos pessoais.” (l. 19-21).
III. “e na confiança entre dois seres humanos ali reconhecidos como médico e paciente” (l. 24-25).
IV. “Como qualquer profissional ou pessoa, temos nosso futuro aberto e em construção.” (l. 36-37).
V. “como se estivéssemos em uma guerra.” (l. 45).
A alternativa em que todas as citações indicadas apresentam o termo destacado com valor prepositivo é a
TEXTO:
A prática da medicina é, sobretudo, atividade de
humanização de si mesmo e dos outros e, por isso
mesmo, só pode ser exercida em sociedade.
O juramento hipocrático repetido pelos jovens
[5] que concluem a graduação em Medicina, em nosso
país, se insere em uma linha de pensamento de mais
de 2,4 mil anos, a qual congloba a alteridade, o
respeito, o sigilo e a privacidade, com dever de ofício
da beneficência e da não maleficência. O importante
[10] momento da formatura carrega, sempre, a questão
da decisão de rumos: viver para a medicina ou usar a
medicina para viver?
É sabido como a sociedade de consumo se faz
cada vez mais egocêntrica e fundada no egoísmo,
[15] uma sociedade “do autorretrato”. Praticar a medicina
nessas circunstâncias exige um esforço extraordinário,
pois a alteridade e o respeito ao próximo, em compasso
harmônico para com as próprias necessidades pessoais
e familiares, colocam-se como valores morais quase
[20] “desviantes” em relação a determinados projetos
pessoais.
De todo modo, a profissão médica tem e sempre
terá suas fundações construídas na relação
interpessoal e na confiança entre dois seres humanos
[25] ali reconhecidos como médico e paciente, o que não
muda mesmo diante da intensa fluidez das
informações e da comunicação que caracteriza a
sociedade ocidental hodierna. A relação entre os
médicos e seus pacientes exige comprometimento e
[30] vínculo social. O fantástico desenvolvimento do
conhecimento e da tecnologia na medicina não afasta
a necessidade das atitudes virtuosas, as quais
seguem correspondendo aos três pilares formativos
do conhecimento, da habilidade e da relação
[35] médico-paciente.
Como qualquer profissional ou pessoa, temos
nosso futuro aberto e em construção. Por esse motivo,
defendemos médicos formados adequadamente em
escolas médicas capacitadas para tal atribuição. No
[40] mesmo sentido, defendemos a medicina praticada
com qualidade e que a quantidade seja consequência
da primeira. É inadmissível que o direito à saúde das
pessoas seja considerado satisfeito em condições
inadequadas e com carência de recursos diagnósticos
[45] e terapêuticos, como se estivéssemos em uma guerra.
Os médicos anseiam por dignidade em seu ofício e
por dignidade para o cidadão brasileiro, o que significa
justiça social, saúde de qualidade e políticas públicas
de efetivação dos direitos sociais das pessoas.
[50] Não há medicina sem as pessoas relacionadas
e ligadas pelo melhor remédio já criado: a confiança,
com efeitos sobre o corpo e a alma.
GIAMBERARDINO FILHO, Donizetti Dimer. Viver da medicina ou para a medicina? Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com. br/opiniao/artigos/viver-da-medicina-ou-para-a-medicinacl8m40k7f7x7u7irsi64yyokh>. Acesso em: 26 jun. 2018. Com cortes.
A análise que se faz dos elementos linguísticos presentes na tessitura do texto está correta em
I. A palavra “mesmo”, em “atividade de humanização de si mesmo” (l. 1-2) e em “o que não muda mesmo diante da intensa fluidez das informações” (l. 25-27), possui o mesmo valor morfossintático.
II. A preposição que está presente em “por isso mesmo” (l. 2-3) e em “Por esse motivo” (l. 37) compõe expressões adverbiais que denotam diferentes ideias.
III. O articulador “pelos”, em “repetido pelos jovens que concluem a graduação em Medicina” (l. 4-5), indica um termo agente, e “pelo”, em “ligadas pelo melhor remédio já criado” (l. 51), uma circunstância de meio.
IV. A forma verbal “colocam”, em “colocam-se como valores morais quase ‘desviantes’ em relação a determinados projetos pessoais.” (l. 19-21) está concordando com um sujeito composto e apresenta-se na voz reflexiva.
V. O conectivo “que”, em “que o direito à saúde das pessoas seja considerado satisfeito em condições inadequadas e com carência de recursos diagnósticos e terapêuticos” (l. 42-45), introduz uma oração subjetiva.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
A mensagem transmitida por essa campanha institucional foi construída como base na função da linguagem conhecida como conativa, uma vez que o publicitário