Aparentemente, para compensar seus olhos inúteis, os animais das cavernas têm os sentidos do paladar e do olfato mais apurados, longas antenas e, no caso dos peixes, um aperfeiçoamento do órgão sensitivo relacionado à pressão, que é a
A proporção de homens que sofrem cegueira para o vermelho e o verde é maior que a de mulheres (não que seja um sofrimento, mas ainda assim é um transtorno, e esses indivíduos presumivelmente são privados das experiências estéticas desfrutadas pelo resto de nós). Isso ocorre porque, quando herdam um cromossomo X defeituoso, os homens não têm outro para servir de reserva. Ninguém sabe se eles veem o sangue e a grama do mesmo modo como o resto de nós vê o sangue ou a grama, ou ainda se veem tanto um como o outro de um modo totalmente diferente. Aliás, isso pode variar de pessoa para pessoa . Sabemos apenas que quem tem cegueira para o verde e o vermelho acha que as coisas parecidas com a grama têm mais ou menos a mesma cor que as coisas parecidas com o sangue. Nos humanos, essa deficiência dicromática da percepção afeta cerca de 2% dos indivíduos do sexo masculino. (...)
(DAWKINS, Richard – A grande história da evolução, Na Trilha de Nossos Ancestrais. Companhia das letras, 2013 – p.194.)
O texto acima refere-se a um distúrbio genético conhecido como
Esse esquema, representando a divisão dos seres vivos em três principais reinos, foi baseado em
Um obstetra poderá emitir com maior precisão o seu parecer imediato, a respeito da Monozigose ou não de um par de gêmeos que acaba de nascer, através das informações recebidas sobre
A existência de "Mutações Neutras", de "Efeitos Sinônimos" ou "Substituições Sinônimas" se deve ao fato de
Um estudo recente e intrigante de Jan-Hendrik Hehemann, da Universidade de Victoria, na Colúmbria Britânica, Canadá, relatou que uma bactéria comum no intestino de japoneses produz uma rara enzima capaz de digerir algas, característica poucas vezes encontradas na mesma bactéria em outras populações. Os pesquisadores demonstraram que o código genético para essa enzima veio originalmente de uma bactéria marinha muito encontrada em algas - Zobellia galactanivorans. A teoria é que a bactéria residente no intestino, chamada Bacteroides plebeius, pegou esse gene útil das algas encontradas no alimento e o incorporou em seu genoma, onde desde então ele vem sendo preservado, permitindo que a maior parte dos japoneses faça bom uso das algas em sua dieta.
POLLAN, Michael COZINHAR - Uma História Natural . Editora Intrínseca Ltda. 2014, pp. 308 .9.
O texto acima relata um fenômeno biológico ocorrido em bactérias, conhecido como: