“A todos que partirem e morrerem no caminho, em terra ou em mar, ou perderem a vida combatendo os pagãos, será concedida a remissão [...] que sejam doravante cavaleiros de Cristo os que eram senão ladrões [...] A terra que habitam é pequena e miserável para tão grande população, mas no território sagrado do Oriente há extensões de onde jorram leite e mel. Tomai o caminho do santo sepulcro, arrebatai aquela terra da raça perversa e submetei-a a vós mesmos.”
(Pronunciamento do Papa Urbano II, em 1095. Vicentino, 2010.)
O discurso proferido pelo Papa Urbano II, no Concílio de Clermont, conclamava
“É preciso advertir, desde já, que esse sistema quadripartido – História Antiga, História Medieval, História Moderna e História Contemporânea – de organização da história universal é um fato francês. Em outros países, o passado está organizado de forma diferente, em função de pontos de referência diferentes. [...] na Grécia, a antiguidade grega chega até o século XV, e a ocupação turca corresponde a uma espécie de Idade Média. Na China, a história moderna (jindaí) vai das guerras do ópio ao movimento patriótico de maio de 1919. Começa com esse último a história “Contemporânea” (jindaí).”
(Jean Chesneaux, 1995.)
Pode-se afirmar que as noções historiográficas de Idades Antiga, Média, Moderna e Contemporânea, estão ligadas, especificamente, ao tempo
Analise os trechos a seguir.
“Toda história é escolha. É porque existiu o azar que aqui destruiu e lá preservou os vestígios do passado. É porque existe o homem: quando os documentos abundam, ele abrevia, simplifica, realça isso, releva aquilo a segundo plano.”
(Febvre, 1974.)
“A renovação historiográfica ocorrida no século XX trouxe a renovação da concepção do documento histórico e da relação do historiador com ele. Os historiadores contestaram a ideia do documento histórico como matéria inerte...”
(Schimidt, 2004.)
O documento histórico, quando utilizado corretamente,
“A história é doadora de uma memória aos alunos, o que permite, ao mesmo tempo, que eles se apropriem de um patrimônio gerador de identidade [...] A formação de um cidadão esclarecido repousa sobre a apropriação de uma cultura comum e criadora de identidade, concedendo uma melhor compreensão do mundo contemporâneo de que eles são herdeiros. [...] O ensino da história participa também da formação intelectual mais geral, que consiste em formar e exercer o espírito crítico [...] Trata-se de habituar-se a levar em consideração o caráter relativo das sociedades humanas, segundo seu lugar e sua época, assim como, apreender a sua diversidade e saber respeitá-la.”
(Audigier, 2001.)
Tendo em vista as finalidades do estudo da história, é correto afirmar que
“Em todas as fases da vida havia muitas diferenças entre as mulheres e homens gregos. As mulheres abastadas viviam separadas dos homens, em cômodos separados, reservados a elas dentro de casa, chamados gineceus, onde ficavam confinadas a maior parte do tempo. [...] As meninas, pouco contato tinham com os meninos, depois da primeira infância, como mandava a ‘boa educação’.”
(Funari, P.P. Grécia e Roma. São Paulo; Contexto, 2001. p. 43-44.)
Um dos objetivos da educação na Grécia antiga era formar o cidadão que no futuro assumiria seu lugar na pólis e, por isso, deveria ser conhecedor das tradições e dos valores cultuados pelo seu povo.
Em relação à participação “democrática” na Grécia, é correto afirmar que
“A Guerra dos Farrapos, ou Revolução Farroupilha (1835-1845): a mais longa guerra civil do continente. As complexas razões do levante estão nos livros de História. O que não está nos livros de História sobre essa guerra brasileira está neste livro de Letícia Wierzchowski. Porque ‘A casa das sete mulheres’ é um exercício totalizador sobre a violência da guerra – de qualquer guerra – e sua influência maléfica sobre o destino de homens e de mulheres. O líder do movimento, general Bento Gonçalves da Silva, isolou as mulheres de sua família em uma estância afastada das áreas em conflito, com o propósito de protegê-las. A guerra que se esperava curta começou a se prolongar. E a vida daquelas sete mulheres confinadas na solidão do pampa começou a se transformar... A solidão enlouquece. As mulheres adoecem de solidão. As mulheres rezam. As mulheres esperam.
(Disponível em: http://www.jecelo.com/livros/dreamweaver/arquivos/a/a%20casa%20das%20sete%20mulheres%20-%20leticia%20wierzcbowski.pdf.)
A “guerra dos farrapos” imortalizada no livro de Letícia Wierzchowski e na minissérie com o mesmo nome “A casa das sete mulheres” foi uma das graves revoltas que marcaram o período regencial brasileiro.
A Farroupilha, inclusive, se estendeu até o II Império e se destacou entre as demais