Analise os trechos a seguir.
“Toda história é escolha. É porque existiu o azar que aqui destruiu e lá preservou os vestígios do passado. É porque existe o homem: quando os documentos abundam, ele abrevia, simplifica, realça isso, releva aquilo a segundo plano.”
(Febvre, 1974.)
“A renovação historiográfica ocorrida no século XX trouxe a renovação da concepção do documento histórico e da relação do historiador com ele. Os historiadores contestaram a ideia do documento histórico como matéria inerte...”
(Schimidt, 2004.)
O documento histórico, quando utilizado corretamente,
“É preciso advertir, desde já, que esse sistema quadripartido – História Antiga, História Medieval, História Moderna e História Contemporânea – de organização da história universal é um fato francês. Em outros países, o passado está organizado de forma diferente, em função de pontos de referência diferentes. [...] na Grécia, a antiguidade grega chega até o século XV, e a ocupação turca corresponde a uma espécie de Idade Média. Na China, a história moderna (jindaí) vai das guerras do ópio ao movimento patriótico de maio de 1919. Começa com esse último a história “Contemporânea” (jindaí).”
(Jean Chesneaux, 1995.)
Pode-se afirmar que as noções historiográficas de Idades Antiga, Média, Moderna e Contemporânea, estão ligadas, especificamente, ao tempo
“A história é doadora de uma memória aos alunos, o que permite, ao mesmo tempo, que eles se apropriem de um patrimônio gerador de identidade [...] A formação de um cidadão esclarecido repousa sobre a apropriação de uma cultura comum e criadora de identidade, concedendo uma melhor compreensão do mundo contemporâneo de que eles são herdeiros. [...] O ensino da história participa também da formação intelectual mais geral, que consiste em formar e exercer o espírito crítico [...] Trata-se de habituar-se a levar em consideração o caráter relativo das sociedades humanas, segundo seu lugar e sua época, assim como, apreender a sua diversidade e saber respeitá-la.”
(Audigier, 2001.)
Tendo em vista as finalidades do estudo da história, é correto afirmar que
“Em todas as fases da vida havia muitas diferenças entre as mulheres e homens gregos. As mulheres abastadas viviam separadas dos homens, em cômodos separados, reservados a elas dentro de casa, chamados gineceus, onde ficavam confinadas a maior parte do tempo. [...] As meninas, pouco contato tinham com os meninos, depois da primeira infância, como mandava a ‘boa educação’.”
(Funari, P.P. Grécia e Roma. São Paulo; Contexto, 2001. p. 43-44.)
Um dos objetivos da educação na Grécia antiga era formar o cidadão que no futuro assumiria seu lugar na pólis e, por isso, deveria ser conhecedor das tradições e dos valores cultuados pelo seu povo.
Em relação à participação “democrática” na Grécia, é correto afirmar que
“A Guerra dos Farrapos, ou Revolução Farroupilha (1835-1845): a mais longa guerra civil do continente. As complexas razões do levante estão nos livros de História. O que não está nos livros de História sobre essa guerra brasileira está neste livro de Letícia Wierzchowski. Porque ‘A casa das sete mulheres’ é um exercício totalizador sobre a violência da guerra – de qualquer guerra – e sua influência maléfica sobre o destino de homens e de mulheres. O líder do movimento, general Bento Gonçalves da Silva, isolou as mulheres de sua família em uma estância afastada das áreas em conflito, com o propósito de protegê-las. A guerra que se esperava curta começou a se prolongar. E a vida daquelas sete mulheres confinadas na solidão do pampa começou a se transformar... A solidão enlouquece. As mulheres adoecem de solidão. As mulheres rezam. As mulheres esperam.
(Disponível em: http://www.jecelo.com/livros/dreamweaver/arquivos/a/a%20casa%20das%20sete%20mulheres%20-%20leticia%20wierzcbowski.pdf.)
A “guerra dos farrapos” imortalizada no livro de Letícia Wierzchowski e na minissérie com o mesmo nome “A casa das sete mulheres” foi uma das graves revoltas que marcaram o período regencial brasileiro.
A Farroupilha, inclusive, se estendeu até o II Império e se destacou entre as demais
“A Amazônia teria sido o principal centro de difusão das populações que se deslocaram pelo atual território do Brasil. Uma das hipóteses para o deslocamento populacional teria sido a superpopulação nas várzeas férteis do rio Amazonas, fazendo com que houvesse um processo migratório para outras regiões. Mesmo os povos que se localizaram mais tarde no litoral, teriam vindo dessa região. Alguns dos principais grupos indígenas conhecidos à época da chegada dos portugueses (tupis, guaranis, tupinambás e carajás) teriam sua origem comum na Amazônia....”
(Freitas Neto, 2010.)
Em relação à construção da história desses povos, há registro dos mais antigos sambaquis no litoral brasileiro, principalmente no Espírito Santo, Santa Catarina e São Paulo.
Sambaquis são