Leia o poema de Ferreira Gullar e responda a questão.
Morte de Clarice Lispector
Enquanto te enterravam no cemitério judeu
do Caju
(e o clarão de teu olhar soterrado
resistindo ainda)
o táxi corria comigo a borda da Lagoa
na direção de Botafogo
as pedras e as nuvens e as árvores
no vento
mostravam alegremente
que não dependem de nós.
GULLAR, Ferreira. Melhores poemas de Ferreira Gullar. Seleção de Alfredo Bosi. 7 ed. São Paulo: Global, 2004. p. 153.
No poema lido, há uma situação em que o acento grave indicativo de crase é obrigatório, porém foi suprimido intencionalmente.
Assinale corretamente em qual verso a crase é necessária.
Leia o poema a seguir.
Simultaneidade
- Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo!
Eu creio em Deus! Deus é um absurdo!
Eu vou me matar! Eu quero viver!
- Você é louco?
- Não, sou poeta.
QUINTANA, Mário. A corda invisível. São Paulo: Globo, 1998.
Verbo de ligação é aquele que age como elemento de ligação entre sujeito e seu atributo. No poema lido, aparecem alguns verbos de ligação.
Assinale a alternativa que apresenta dois deles.
Leia o poema de Ferreira Gullar e responda a questão.
Morte de Clarice Lispector
Enquanto te enterravam no cemitério judeu
do Caju
(e o clarão de teu olhar soterrado
resistindo ainda)
o táxi corria comigo a borda da Lagoa
na direção de Botafogo
as pedras e as nuvens e as árvores
no vento
mostravam alegremente
que não dependem de nós.
GULLAR, Ferreira. Melhores poemas de Ferreira Gullar. Seleção de Alfredo Bosi. 7 ed. São Paulo: Global, 2004. p. 153.
Classifique o sujeito do verso: “Enquanto te enterravam no cemitério judeu”.
A tipologia textual refere-se ao modo como um texto se apresenta, visando a responder a diferentes intenções comunicativas. Considere o trecho a seguir.
“Era um burrinho pedrês, miúdo e resignado, vindo de Passa-Tempo, Conceição do Serro, ou não sei onde no sertão. Chamava-se Sete-de Ouros, e já fora tão bom, como outro não existiu e nem pode haver igual.
Agora, porém, estava idoso, muito idoso. Tanto, que nem seria preciso abaixar-lhe a maxila teimosa, para espiar os cantos dos dentes. Era decrépito mesmo a distância: no algodão bruto do pelo – sementinhas escuras em rama rala e encardida; nos olhos remelentos, cor de bismuto, com pálpebras rosadas, quase sempre oclusas, em constante semi-sono; e na linha, fatigada e respeitável – uma horizontal perfeita, do começo da testa à raiz da cauda em pêndulo amplo, para cá, para lá, tangendo as moscas.
João Guimarães Rosa. Sagarana. 31 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.
Em qual tipologia o trecho se enquadra?
Leia a charge a seguir, referente a questão
No primeiro quadrinho, o termo “mãe”, que introduz o diálogo entre Mafalda e sua mãe, tem a classificação sintática correta como:
Leia a charge a seguir, referente a questão
A fala do segundo quadrinho é uma resposta às indagações feitas por Mafalda no primeiro
O termo que inicia a fala do segundo quadrinho é uma conjunção, que tem como função estabelecer uma progressão textual.
O termo “para” estabelece uma função semântica de: