“Com a vitória da Montanha, triunfa a ideia da organização da assistência pública pelo Estado e da complementar supressão, em prazo mais ou menos longínquo, dos estabelecimentos hospitalares. A Constituição do Ano II proclama, em sua Declaração dos Direitos, que os ‘socorros públicos são uma dívida sagrada; a lei de 22 de Floreal prescreve a formação de um grande livro da beneficência nacional e a organização de uma assistência no campo’. Só se preveem casas de saúde para os ‘doentes que não têm domicílio, ou que nele não poderão receber assistência’ – Lei de 19 de março de 1793”
(FOUCAULT, Michel. O Nascimento da Clínica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2017, p. 46-47).
Assinale a alternativa que corresponde corretamente ao texto acima mencionado.
“A Caldeia foi a última Civilização a apresentar uma cultura mesopotâmica. Em 539 a. C., outro povo conquistou o vale dos dois rios e, logo depois, todo o Império Caldeu, estabelecendo uma 9civilização realmente nova. A partir de então, pouco se manteve da cultura anterior, sendo introduzidos muitos elementos culturais oriundos de outros povos. Os conquistados não levaram à frente o interesse pela ciência dos caldeus, nem no desenvolvimento da indústria e do comércio, preferindo a conquista e dominação de outros povos”
Sobre os conquistadores que dominaram o Império Caldeu e outras regiões do Oriente Próximo, assinale a alternativa CORRETA.
“Nos meses que se seguiram à Revolução do Porto constituíram-se nas várias províncias brasileiras Juntas Governativas Provisórias. No Rio de Janeiro, em 20 de fevereiro de 1821, diante da ambiguidade de D. João VI e de sua relutância em atender às solicitações das Cortes portuguesas, houve um pronunciamento militar acompanhado de manifestações de rua, culminando no compromisso assumido por D. João VI de aceitar e fazer cumprir a Constituição que as Cortes viessem a votar. Compelido a jurar uma Constituição inexistente, D. João VI apressou-se em baixar um decreto pelo qual as Câmaras de todo o país ficavam obrigadas a proceder a igual juramento. Na mesma ocasião, deram-se instruções para a eleição dos deputados brasileiros que deveriam integrar as Cortes de Lisboa”
Considerando o afirmado acima, assinale a alternativa correta em relação à Revolução do Porto e à posição assumida pelos diversos grupos sociais no Brasil à época:
“Se há datas que obedecem a algo mais que à necessidade de periodização, agosto de 1914, é uma delas: foi considerado o marco do fim do mundo feito por e para a burguesia. Assinala o fim do “longo século XIX”, com o qual os historiadores aprenderam a trabalhar” (HOBSBAWM, Eric. A Era dos Impérios: 1875-1924. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988, p. 19).
Sobre o “longo século XIX” destacado, assinale a alternativa CORRETA:
Etimologicamente, a palavra “sertão” designa espaço distante e longínquo e, portanto, indefinido culturalmente e espacialmente, a partir dos anos 50 e 60 do século XX, o termo sertão passou a acionar dispositivos simbólicos e culturais que se referem principalmente ao Nordeste Brasileiro. Sobre essa formação conceitual de “sertão” atrelado ao Nordeste, podemos corretamente afirmar:
“ A terra contava com dois bilhões de habitantes, ou seja, 500 milhões de homens e um bilhão e meio de indígenas. Os primeiros dispunham do Verbo, os outros o pediam emprestado. Entre uns e outros, reis de fancaria, feudais, uma burguesia inteiramente falsa, serviam de intermediários. Perante colônias, a verdade se mostrava nua: as ‘metrópoles’ queriam que ela se apresentasse vestida; era preciso que o indígena as amasse. Como se, de algum modo, fossem mães. A elite europeia procurou fabricar um indigenato de elite; selecionavam-se adolescentes que tinham sobre a testa, marcados a ferro, os princípios da cultura ocidental e a boca recheada de mordaças sonoras, belas palavras pastosas que se colavam aos dentes; após uma breve estada na metrópole eram enviados de volta, truncados. Mentiras ambulantes, nada mais tinham a dizer a seus irmãos. Lançávamos as palavras ‘Partenon! Fraternidade!’ e, abriam: ‘...tenon! nidade!’ Era a idade de outro”. (Jean-Paul Sartre, 1961, citado por LINHARES, Maria Yeda. A luta contra a Metrópole. São Paulo: Brasiliense, 1986, p. 52).
O filósofo Jean-Paul Sartre, citado acima, tornou-se uma das principais vozes anticolonialistas da Europa. Sobre os processos de descolonização no século XX é CORRETO afirmar que: