Leia atentamente a letra de música de Chico Buarque para responder à questão.
Terezinha
O primeiro me chegou
Como quem vem do florista
Trouxe um bicho de pelúcia
Trouxe um broche de ametista
Me contou suas viagens
E as vantagens que ele tinha
Me mostrou o seu relógio
Me chamava de rainha
Me encontrou tão desarmada
Que tocou meu coração
Mas não me negava nada
E assustada eu disse não.
O segundo me chegou
Como quem chega do bar
Trouxe um litro de aguardente
Tão amarga de tragar
Indagou o meu passado
E cheirou minha comida
Vasculhou minha gaveta
Me chamava de perdida
Me encontrou tão desarmada
Que arranhou meu coração
Mas não me entregava nada
E assustada eu disse não.
O terceiro me chegou
Como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada
Também nada perguntou
Mal sei como ele se chama
Mas entendo o que ele quer
Se deitou na minha cama
E me chama de mulher
Foi chegando sorrateiro
E antes que eu dissesse não
Se instalou feito posseiro
Dentro do meu coração.
(Letra e música. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.)
Da leitura do poema, pode-se afirmar:
Em homenagem ao Dia das Mães,
deixamos prontas as respostas para as perguntas que mais dão dor de cabeça.
1. Mamãe, de onde eu vim?
R: Da cegonha.
2. Mamãe, a professora disse que a cegonha não existe. É
verdade?
R: Ei, olha lá um boi voando!
3. Mamãe, como eu saí de dentro de você?
R: Então, lembra a cegonha que a professora disse que
não existe?
Aliás, qual o nome da sua professora?
4. Mamãe, o que aconteceu com o vovô?
R: Ele se mudou para um país que não tem correio,
telefone, fax, celular, nem orkut.
5. Mamãe, por que eu não posso beijar minha prima?
R: Porque você vai virar um sapo se beijar.
6. Mamãe, por que minha irmã diz que não pediu para
nascer e se tranca no quarto?
R: Você vai entender quando tiver 15 anos.
7. Mamãe, o que significa “aqueles dias”?
R: É quando o papai deixa a mamãe ficar com o controle
remoto da TV.
8. Mamãe, por que eu não posso dizer “* ې ڇ Ỗ”?
R: Pode dizer, sim.
Mas você sabe que isso quer dizer “não quero
sobremesa”?
9. Mamãe, por que o Papai Noel tem barba falsa?
R: Porque ele é procurado pelo FBI.
10. Mamãe, o que é troca de casais?
R: Cadê seu pai, hein?
11. Mamãe, como o Modernismo antropofágico da Semana
de 22 contribuiu para o caráter conformista do
brasileiro?
R: Olha lá, um boi voando!
A respeito dos sentidos construídos no texto, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O produtor do texto considera deixar prontas as respostas uma forma de homenagear as mães, facilitando-lhes a vida em relação à curiosidade dos filhos pequenos.
( ) Levando em conta o contexto, a expressão dor de cabeça pode ser entendida como uma dificuldade materna e como dor física.
( ) A figura de mãe criada pela propaganda é constituída de diversos perfis de mãe, entre eles o autoritário, a exemplo do diálogo 8.
( ) O produtor do texto usa como argumento de persuasão qualidades intrínsecas do produto em destaque – um analgésico.
Marque a seqüência correta.
Em homenagem ao Dia das Mães,
deixamos prontas as respostas para as perguntas que mais dão dor de cabeça.
1. Mamãe, de onde eu vim?
R: Da cegonha.
2. Mamãe, a professora disse que a cegonha não existe. É
verdade?
R: Ei, olha lá um boi voando!
3. Mamãe, como eu saí de dentro de você?
R: Então, lembra a cegonha que a professora disse que
não existe?
Aliás, qual o nome da sua professora?
4. Mamãe, o que aconteceu com o vovô?
R: Ele se mudou para um país que não tem correio,
telefone, fax, celular, nem orkut.
5. Mamãe, por que eu não posso beijar minha prima?
R: Porque você vai virar um sapo se beijar.
6. Mamãe, por que minha irmã diz que não pediu para
nascer e se tranca no quarto?
R: Você vai entender quando tiver 15 anos.
7. Mamãe, o que significa “aqueles dias”?
R: É quando o papai deixa a mamãe ficar com o controle
remoto da TV.
8. Mamãe, por que eu não posso dizer “* ې ڇ Ỗ”?
R: Pode dizer, sim.
Mas você sabe que isso quer dizer “não quero
sobremesa”?
9. Mamãe, por que o Papai Noel tem barba falsa?
R: Porque ele é procurado pelo FBI.
10. Mamãe, o que é troca de casais?
R: Cadê seu pai, hein?
11. Mamãe, como o Modernismo antropofágico da Semana
de 22 contribuiu para o caráter conformista do
brasileiro?
R: Olha lá, um boi voando!
Sobre o diálogo 11, assinale a afirmativa INCORRETA.
Em homenagem ao Dia das Mães,
deixamos prontas as respostas para as perguntas que mais dão dor de cabeça.
1. Mamãe, de onde eu vim?
R: Da cegonha.
2. Mamãe, a professora disse que a cegonha não existe. É
verdade?
R: Ei, olha lá um boi voando!
3. Mamãe, como eu saí de dentro de você?
R: Então, lembra a cegonha que a professora disse que
não existe?
Aliás, qual o nome da sua professora?
4. Mamãe, o que aconteceu com o vovô?
R: Ele se mudou para um país que não tem correio,
telefone, fax, celular, nem orkut.
5. Mamãe, por que eu não posso beijar minha prima?
R: Porque você vai virar um sapo se beijar.
6. Mamãe, por que minha irmã diz que não pediu para
nascer e se tranca no quarto?
R: Você vai entender quando tiver 15 anos.
7. Mamãe, o que significa “aqueles dias”?
R: É quando o papai deixa a mamãe ficar com o controle
remoto da TV.
8. Mamãe, por que eu não posso dizer “* ې ڇ Ỗ”?
R: Pode dizer, sim.
Mas você sabe que isso quer dizer “não quero
sobremesa”?
9. Mamãe, por que o Papai Noel tem barba falsa?
R: Porque ele é procurado pelo FBI.
10. Mamãe, o que é troca de casais?
R: Cadê seu pai, hein?
11. Mamãe, como o Modernismo antropofágico da Semana
de 22 contribuiu para o caráter conformista do
brasileiro?
R: Olha lá, um boi voando!
Em relação a aspectos lingüísticos e textuais utilizados, assinale a afirmativa correta.
Leia atentamente a letra de música de Chico Buarque para responder à questão.
Terezinha
O primeiro me chegou
Como quem vem do florista
Trouxe um bicho de pelúcia
Trouxe um broche de ametista
Me contou suas viagens
E as vantagens que ele tinha
Me mostrou o seu relógio
Me chamava de rainha
Me encontrou tão desarmada
Que tocou meu coração
Mas não me negava nada
E assustada eu disse não.
O segundo me chegou
Como quem chega do bar
Trouxe um litro de aguardente
Tão amarga de tragar
Indagou o meu passado
E cheirou minha comida
Vasculhou minha gaveta
Me chamava de perdida
Me encontrou tão desarmada
Que arranhou meu coração
Mas não me entregava nada
E assustada eu disse não.
O terceiro me chegou
Como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada
Também nada perguntou
Mal sei como ele se chama
Mas entendo o que ele quer
Se deitou na minha cama
E me chama de mulher
Foi chegando sorrateiro
E antes que eu dissesse não
Se instalou feito posseiro
Dentro do meu coração.
(Letra e música. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.)
Em relação aos recursos expressivos utilizados, assinale a afirmativa INCORRETA.
Leia atentamente a letra de música de Chico Buarque para responder à questão.
Terezinha
O primeiro me chegou
Como quem vem do florista
Trouxe um bicho de pelúcia
Trouxe um broche de ametista
Me contou suas viagens
E as vantagens que ele tinha
Me mostrou o seu relógio
Me chamava de rainha
Me encontrou tão desarmada
Que tocou meu coração
Mas não me negava nada
E assustada eu disse não.
O segundo me chegou
Como quem chega do bar
Trouxe um litro de aguardente
Tão amarga de tragar
Indagou o meu passado
E cheirou minha comida
Vasculhou minha gaveta
Me chamava de perdida
Me encontrou tão desarmada
Que arranhou meu coração
Mas não me entregava nada
E assustada eu disse não.
O terceiro me chegou
Como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada
Também nada perguntou
Mal sei como ele se chama
Mas entendo o que ele quer
Se deitou na minha cama
E me chama de mulher
Foi chegando sorrateiro
E antes que eu dissesse não
Se instalou feito posseiro
Dentro do meu coração.
(Letra e música. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.)
Com base na leitura do poema, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O olhar com que a narradora vê seus pretendentes – o primeiro, generoso; o segundo, indelicado; o terceiro, matreiro – é sugerido já nos primeiros versos de cada estrofe.
( ) Com o terceiro pretendente, a relação de Terezinha diferencia-se da dos demais, mostrada pela escolha de palavras com sentido dúbio, pelo uso de verbos no pretérito e pela predominância de orações subordinadas.
( ) A palavra nada, em Como quem chega do nada / Ele não me trouxe nada / Também nada perguntou, marca a diferença do modo de seduzir do terceiro pretendente.
( ) A relação de proximidade entre Terezinha e seus pretendentes é refletida, por exemplo, no uso proclítico dos pronomes me e se, próprio do registro coloquial, como nos versos Me chamava de rainha e Se deitou na minha cama.
Assinale a seqüência correta.