TEXTO 2
Frustração infantil: a importância de dizer ‘não’
Outro dia, em um supermercado, deparei-me com uma criança que se debatia no chão enquanto a mãe explicava o porquê de não levar o chocolate pedido naquele dia.
Ao ver aquela cena, logo pensei nos sentimentos ali envolvidos: o constrangimento da mãe, a raiva da criança, e o que deu início a tudo isso: a frustração.
Mas, afinal, o que é frustração? É o sentimento que nos atinge pela não realização de um desejo ou expectativa e, em geral, vem de “mãos dadas” com a raiva e a tristeza. Apesar de a frustração ser muito associada ao fracasso, ela é de extrema importância para o desenvolvimento emocional sadio.
Vivemos em uma era de imediatismos. Desde pequenas, as crianças estão habituadas a ter acesso à satisfação instantânea. Lembram-se dos tempos de “outrora”? Eram tempos em que recebíamos, diariamente, uma pequena dose de frustração! Aí está, a tal da frustração presente, desde cedo, em nossas vidas, nas pequenas ações diárias.
Como adultos, sabemos que nem sempre podemos ter o que desejamos, ou na velocidade desejada. Assim, percebemos que as frustrações são parte inerente da vida; encontrar formas de lidar com o desconforto causado por elas é fundamental para o bem-estar emocional.
Na ânsia de ver nossos filhos felizes, acabamos por atender a todos os seus desejos, acreditando que, ao negar-lhes algo, estaremos lhes causando sofrimento. Quando os pais tentam evitar qualquer tipo de frustração, estão sendo imediatistas, pois privam seus filhos de oportunidades de crescimento pessoal e de compreensão de mundo. O excesso de proteção pode resultar em adultos que não sabem lidar com as adversidades cotidianas.
A cada frustração, a criança aprende a encontrar uma forma de lidar com o desconforto gerado pela negação do seu desejo, a encontrar novos caminhos e superar adversidades. Passar por situações de frustração abre espaço para desenvolver resiliência, tão importante em nosso desenvolvimento social e emocional.
Ao permitirmos que as crianças se frustrem algumas vezes, contribuímos para que elas sejam adultos mais compreensivos. O não é, pode ser ato de amor.
Aprender, desde cedo, a lidar com o desconforto e a encontrar formas de se sentir melhor, pode ser uma poderosa aliada na hora das frustrações.
Paola Centieiro - disponível em (http://www.asecbrasil.org.br/blog/frustracao-infantil-e-importanciade- dizer-nao/) Acessado em 05/10/2017.
Avalie o deslocamento da expressão destacada em “Ao permitirmos que as crianças se frustrem algumas vezes, contribuímos para que elas sejam adultos mais compreensivos” e identifique a alternativa em que o sentido da afirmação não foi alterado.
TEXTO 1
Educação e Saúde, Saúde e Educação
A escola pode ser considerada um cenário para a promoção da saúde, por ser uma importante instituição social e agregar uma significativa parcela de crianças e jovens da comunidade.
A educação em saúde nas escolas, no entanto, tem sido vista como reducionista, pois acontece a partir de comportamentos ideais, práticas impositivas e prescritivas, que tornam os sujeitos objetos passivos das intervenções e, comumente, são preconceituosas, coercitivas e punitivas.
Porém, ela pode ser uma prática que, levando em conta a participação ativa da comunidade, a informação partilhada e o aperfeiçoamento de atitudes indispensáveis à vida, contribui para o exercício da cidadania.
As ações de educação para a saúde podem estar voltadas para a prevenção de doenças e/ou para a promoção da saúde. O projeto da Escola Promotora de Saúde, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, parte de uma visão integral e multidisciplinar e defende três premissas fundamentais:
1. educação para a saúde com um enfoque integral, com base nas necessidades dos alunos em cada etapa de desenvolvimento e conforme as características individuais, culturais e de gênero.
2. criação de ambientes saudáveis, tanto em espaços físicos limpos, higiênicos e adequados estruturalmente, quanto em sítios psicossociais sãos, seguros, livres de agressão e violência verbal, emocional ou física.
3. articulação com os serviços de saúde, a fim de detectar e prevenir problemas, dando atenção aos jovens, e formando condutas de autocontrole para a prevenção de fatores de risco.
Investir na formação de cidadãos é condição necessária para a promoção da saúde e para o desenvolvimento social.
Assim, os processos educativos devem ampliar os espaços de debates, incentivar a participação social e empoderar os indivíduos, tornando-os agentes ativos na construção da democracia. ‘Empoderar’ significa compartilhar poder e recursos de poder, a fim de aumentar as perspectivas de mudanças da realidade social.
(Por: Aline Bressan, e Dilma Cupti - disponível em: (http://desenvolvimento-infantil.blog.br/educacao-e-saude-saude-eeducacao- e-possivel-integrar-as-duas-areas/) acessado em 05/10/2017. Adaptado.)
O Texto 1, considerando sua temática global, concede grande destaque:
TEXTO 1
Educação e Saúde, Saúde e Educação
A escola pode ser considerada um cenário para a promoção da saúde, por ser uma importante instituição social e agregar uma significativa parcela de crianças e jovens da comunidade.
A educação em saúde nas escolas, no entanto, tem sido vista como reducionista, pois acontece a partir de comportamentos ideais, práticas impositivas e prescritivas, que tornam os sujeitos objetos passivos das intervenções e, comumente, são preconceituosas, coercitivas e punitivas.
Porém, ela pode ser uma prática que, levando em conta a participação ativa da comunidade, a informação partilhada e o aperfeiçoamento de atitudes indispensáveis à vida, contribui para o exercício da cidadania.
As ações de educação para a saúde podem estar voltadas para a prevenção de doenças e/ou para a promoção da saúde. O projeto da Escola Promotora de Saúde, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, parte de uma visão integral e multidisciplinar e defende três premissas fundamentais:
1. educação para a saúde com um enfoque integral, com base nas necessidades dos alunos em cada etapa de desenvolvimento e conforme as características individuais, culturais e de gênero.
2. criação de ambientes saudáveis, tanto em espaços físicos limpos, higiênicos e adequados estruturalmente, quanto em sítios psicossociais sãos, seguros, livres de agressão e violência verbal, emocional ou física.
3. articulação com os serviços de saúde, a fim de detectar e prevenir problemas, dando atenção aos jovens, e formando condutas de autocontrole para a prevenção de fatores de risco.
Investir na formação de cidadãos é condição necessária para a promoção da saúde e para o desenvolvimento social.
Assim, os processos educativos devem ampliar os espaços de debates, incentivar a participação social e empoderar os indivíduos, tornando-os agentes ativos na construção da democracia. ‘Empoderar’ significa compartilhar poder e recursos de poder, a fim de aumentar as perspectivas de mudanças da realidade social.
(Por: Aline Bressan, e Dilma Cupti - disponível em: (http://desenvolvimento-infantil.blog.br/educacao-e-saude-saude-eeducacao- e-possivel-integrar-as-duas-areas/) acessado em 05/10/2017. Adaptado.)
Como núcleo de seu parecer, o autor do Texto 1, especificamente, propõe:
TEXTO 1
Educação e Saúde, Saúde e Educação
A escola pode ser considerada um cenário para a promoção da saúde, por ser uma importante instituição social e agregar uma significativa parcela de crianças e jovens da comunidade.
A educação em saúde nas escolas, no entanto, tem sido vista como reducionista, pois acontece a partir de comportamentos ideais, práticas impositivas e prescritivas, que tornam os sujeitos objetos passivos das intervenções e, comumente, são preconceituosas, coercitivas e punitivas.
Porém, ela pode ser uma prática que, levando em conta a participação ativa da comunidade, a informação partilhada e o aperfeiçoamento de atitudes indispensáveis à vida, contribui para o exercício da cidadania.
As ações de educação para a saúde podem estar voltadas para a prevenção de doenças e/ou para a promoção da saúde. O projeto da Escola Promotora de Saúde, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, parte de uma visão integral e multidisciplinar e defende três premissas fundamentais:
1. educação para a saúde com um enfoque integral, com base nas necessidades dos alunos em cada etapa de desenvolvimento e conforme as características individuais, culturais e de gênero.
2. criação de ambientes saudáveis, tanto em espaços físicos limpos, higiênicos e adequados estruturalmente, quanto em sítios psicossociais sãos, seguros, livres de agressão e violência verbal, emocional ou física.
3. articulação com os serviços de saúde, a fim de detectar e prevenir problemas, dando atenção aos jovens, e formando condutas de autocontrole para a prevenção de fatores de risco.
Investir na formação de cidadãos é condição necessária para a promoção da saúde e para o desenvolvimento social.
Assim, os processos educativos devem ampliar os espaços de debates, incentivar a participação social e empoderar os indivíduos, tornando-os agentes ativos na construção da democracia. ‘Empoderar’ significa compartilhar poder e recursos de poder, a fim de aumentar as perspectivas de mudanças da realidade social.
(Por: Aline Bressan, e Dilma Cupti - disponível em: (http://desenvolvimento-infantil.blog.br/educacao-e-saude-saude-eeducacao- e-possivel-integrar-as-duas-areas/) acessado em 05/10/2017. Adaptado.)
No título do Texto 1 está indicada, mais fortemente, uma relação:
TEXTO 1
Educação e Saúde, Saúde e Educação
A escola pode ser considerada um cenário para a promoção da saúde, por ser uma importante instituição social e agregar uma significativa parcela de crianças e jovens da comunidade.
A educação em saúde nas escolas, no entanto, tem sido vista como reducionista, pois acontece a partir de comportamentos ideais, práticas impositivas e prescritivas, que tornam os sujeitos objetos passivos das intervenções e, comumente, são preconceituosas, coercitivas e punitivas.
Porém, ela pode ser uma prática que, levando em conta a participação ativa da comunidade, a informação partilhada e o aperfeiçoamento de atitudes indispensáveis à vida, contribui para o exercício da cidadania.
As ações de educação para a saúde podem estar voltadas para a prevenção de doenças e/ou para a promoção da saúde. O projeto da Escola Promotora de Saúde, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, parte de uma visão integral e multidisciplinar e defende três premissas fundamentais:
1. educação para a saúde com um enfoque integral, com base nas necessidades dos alunos em cada etapa de desenvolvimento e conforme as características individuais, culturais e de gênero.
2. criação de ambientes saudáveis, tanto em espaços físicos limpos, higiênicos e adequados estruturalmente, quanto em sítios psicossociais sãos, seguros, livres de agressão e violência verbal, emocional ou física.
3. articulação com os serviços de saúde, a fim de detectar e prevenir problemas, dando atenção aos jovens, e formando condutas de autocontrole para a prevenção de fatores de risco.
Investir na formação de cidadãos é condição necessária para a promoção da saúde e para o desenvolvimento social.
Assim, os processos educativos devem ampliar os espaços de debates, incentivar a participação social e empoderar os indivíduos, tornando-os agentes ativos na construção da democracia. ‘Empoderar’ significa compartilhar poder e recursos de poder, a fim de aumentar as perspectivas de mudanças da realidade social.
(Por: Aline Bressan, e Dilma Cupti - disponível em: (http://desenvolvimento-infantil.blog.br/educacao-e-saude-saude-eeducacao- e-possivel-integrar-as-duas-areas/) acessado em 05/10/2017. Adaptado.)
O Texto 1 coloca em relação de grande dependência :
TEXTO 1
Educação e Saúde, Saúde e Educação
A escola pode ser considerada um cenário para a promoção da saúde, por ser uma importante instituição social e agregar uma significativa parcela de crianças e jovens da comunidade.
A educação em saúde nas escolas, no entanto, tem sido vista como reducionista, pois acontece a partir de comportamentos ideais, práticas impositivas e prescritivas, que tornam os sujeitos objetos passivos das intervenções e, comumente, são preconceituosas, coercitivas e punitivas.
Porém, ela pode ser uma prática que, levando em conta a participação ativa da comunidade, a informação partilhada e o aperfeiçoamento de atitudes indispensáveis à vida, contribui para o exercício da cidadania.
As ações de educação para a saúde podem estar voltadas para a prevenção de doenças e/ou para a promoção da saúde. O projeto da Escola Promotora de Saúde, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, parte de uma visão integral e multidisciplinar e defende três premissas fundamentais:
1. educação para a saúde com um enfoque integral, com base nas necessidades dos alunos em cada etapa de desenvolvimento e conforme as características individuais, culturais e de gênero.
2. criação de ambientes saudáveis, tanto em espaços físicos limpos, higiênicos e adequados estruturalmente, quanto em sítios psicossociais sãos, seguros, livres de agressão e violência verbal, emocional ou física.
3. articulação com os serviços de saúde, a fim de detectar e prevenir problemas, dando atenção aos jovens, e formando condutas de autocontrole para a prevenção de fatores de risco.
Investir na formação de cidadãos é condição necessária para a promoção da saúde e para o desenvolvimento social.
Assim, os processos educativos devem ampliar os espaços de debates, incentivar a participação social e empoderar os indivíduos, tornando-os agentes ativos na construção da democracia. ‘Empoderar’ significa compartilhar poder e recursos de poder, a fim de aumentar as perspectivas de mudanças da realidade social.
(Por: Aline Bressan, e Dilma Cupti - disponível em: (http://desenvolvimento-infantil.blog.br/educacao-e-saude-saude-eeducacao- e-possivel-integrar-as-duas-areas/) acessado em 05/10/2017. Adaptado.)
Analise o seguinte trecho: “A educação em saúde nas escolas, no entanto, tem sido vista como reducionista, pois acontece a partir de comportamentos ideais, práticas impositivas e prescritivas, que tornam os sujeitos objetos passivos das intervenções e, comumente, são preconceituosas, coercitivas e punitivas”. Segundo esse trecho, a educação em saúde nas escolas:
1) concorre para a passividade das pessoas frente aos problemas.
2) é discriminatória e, portanto, reducionista.
3) pune e adota medidas de repressão.
4) tem como base pressupostos fora da realidade.
5) está alicerçada em aspectos práticos e lida com eles.
Estão corretas as alternativas: