O texto a seguir é referência para a próxima questão
O modo como preparamos arroz pode ser uma ameaça à saúde. Isso porque é possível que os grãos contenham uma grande concentração de arsênio. O elemento pode ser responsável por doenças como câncer e aumenta o risco de problemas no coração, além de poder afetar o desenvolvimento de crianças, se consumido acima do ideal.
O problema é causado pelo acúmulo do uso de toxinas e pesticidas no solo das plantações. Por envolver irrigação no processo de cultivo, o grão acaba absorvendo as substâncias.
Em 2013, uma pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP constatou que, se não for submetido a um controle de qualidade eficaz, os grãos podem, sim, apresentar uma concentração de arsênio acima do ideal.
Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/02/>. Acesso em: 15/02/17.
O texto trata de algumas características relacionadas ao arroz. Pelas características de linguagem e mecanismos de composição, é possível identificar como predominante a função referencial de linguagem. Essa função torna-se evidente pelo fato do texto:
Leia o texto abaixo e assinale o que se pede a seguir:
Minha Mãe (Não) É Bandida
Em 23 de junho de 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que “tráfico privilegiado” ― o termo designa o acusado sem antecedentes criminais nem envolvimento com o crime organizado ― não é crime hediondo. Em livre tradução do juridiquês, perder o caráter hediondo é abrandar a natureza do crime e ganhar mais flexibilidade no cumprimento da pena. No entendimento atualizado da lei, se o réu não tiver ficha na polícia nem envolvimento com o crime organizado, o juiz pode reduzir a pena e decidir pelo cumprimento em regime aberto. Essa medida pode beneficiar perto de 12 mil mulheres detidas por delitos relacionados ao tráfico de drogas ― universo que representa 32% da população. Um dos principais motivos da virada contra o abrandamento das penas ulação carcerária feminina no Brasil.
O processo que transformou o tráfico privilegiado em crime não-hediondo se arrastava há um ano e foi uma virada histórica contra a austeridade das punições. Um dos principais motivos da virada foi o discurso do então presidente do STF, Ricardo Lewandowski. Ele alertou que, se o País continuar encarcerando no ritmo atual, chegará a 1 milhão de presos em poucos anos ― no último levantamento oficial, de 2014, eram 579.787 detidos. Lewandowski afirmou também que 45% dos 174 mil presos por tráfico de drogas no Brasil não são relevantes nas organizações criminosas nem têm antecedentes criminais. Ele também ressaltou o impacto negativo do encarceramento em massa de mulheres, já que 56% das presidiárias brasileiras criavam os filhos antes de terem ido para a cadeia.
A situação é alarmante, de fato, de acordo com um relatório do Ministério da Justiça, o número de mulheres presas aumentou 567% entre 2000 e 2014. Esse salto de 5.601 para 37.380 presas representa três vezes o crescimento da população carcerária feminina das Américas, e cinco vezes o da Ásia. Alguma coisa está fora da ordem mundial.
E o motivo parece nítido: cada vez mais mulheres têm sido presas por “tráfico privilegiado”. Tanto que o tráfico aparece como o motivo das prisões de 64% das mulheres. Diante disso, a conclusão do STF foi a seguinte: estamos prendendo gente demais, por tempo demais.
“É um avanço ver que o Judiciário se mostrou sensível à proporcionalidade de penas. Não faz sentido prender usuários e pequenos traficantes enquanto os patrões das organizações criminosas estão soltos e o sistema carcerário está prestes a explodir”, afirma Ilona Szabó, do Instituto igarapé, ONG voltada para pesquisa em segurança, justiça e desenvolvimento.
(...)
Fonte: Super Interessante, dez. 2016. p.51-53.
De acordo com a organização das ideias e as estruturas linguísticas do texto acima, é CORRETO afirmar que:
Abaixo, encontra-se um texto publicado pela revista Veja.
Anvisa autoriza medicamento à base de maconha para Alzheimer
Decisão possibilita de forma inédita que portador da doença faça uso de óleo de cânhamo
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (ANVISA) autorizou a prescrição de RSHO™ para o tratamento de um paciente que sofre da doença de Alzheimer. Esta é a primeira vez que o medicamento, o óleo de cânhamo, rico em canabidiol (CBD, substância da planta da maconha) e produzido pela HempMeds® Brasil, será utilizado para o tratamento da doença no país.
Segundo dados do relatório World Alzheimer 2016 da Alzheimer’s Disease World, há cerca de 46,8 milhões de pessoas em todo o mundo vivendo com doença, e a expectativa é que este número aumente para 131,5 milhões até 2050.
De acordo com pesquisas conduzidas pelo Salk Institute (San Diego, EUA) – instituição de pesquisa biológicas nas áreas de biologia molecular, genética, neurociência e biologia de plantas – os canabinoides reduzem a inflamação do cérebro, bem como o acúmulo de beta-amiloide, uma característica da doença de Alzheimer. Por isso, acredita-se que a medicação seja o primeiro composto não-tóxico externo a mostrar potencial para o eventual tratamento da doença.
A ANVISA também permite a importação de suplementos à base de cannabis para o tratamento dos que sofrem com epilepsia refratária (desordem cerebral que gera convulsões repetidas), mal de Parkinson, dor crônica (incluindo dor de cabeça da enxaqueca), Transtorno de Estresse Pós-Traumático, Déficit de Atenção e Déficit de Atenção e Hiperatividade, autismo, esclerose múltipla e dores provenientes do câncer (na recuperação pós-quimioterapia). No exterior, o canabidiol já é utilizado para o tratamento de doenças em mais de 40 países, entre eles Estados Unidos, Reino Unido, Israel e México.
Disponível em: < http://veja.abril.com.br/saude/anvisa-autoriza-medicamento-a-base-de-maconha-para-alzheimer />. Acesso em: 19 fev. 2017.
Leia as afirmações a seguir e marque VERDADEIRO ou FALSO, de acordo com o texto.
( ) O canabidiol já é utilizado em todos os países do mundo para tratar doenças.
( ) Aproximadamente 47 milhões de pessoas têm Alzheimer no mundo.
( ) A Anvisa autorizou a importação de suplementos à base de canabidiol apenas para tratar Alzheimer.
( ) O óleo de cânhamo será utilizado pela primeira vez no Brasil para tratar Alzheimer.
( ) Segundo o Salk Institute as propriedades dos canabinoides mostram potencial para tratar o Alzheimer.
A única sequência CORRETA das afirmações é:
O texto a seguir faz parte de uma campanha do Ministério da Saúde. Observe-o atentamente:
A estratégia empregada pela campanha para convencer o público sobre a periculosidade da contaminação por febre amarela está concentrada
Hoje, o tema inovação está mais em voga do que nunca e vem sendo discutido por ser um importante diferencial estratégico das empresas. As organizações devem se preparar para renovar continuamente seus produtos, serviços, processos, competências e organogramas, de modo que suas decisões garantam sua sustentabilidade. Existem muitas maneiras de inovar, e as empresas estão sedentas por encontrar alguma que seja a ideal ao seu negócio. Os investimentos em inovação são muito altos, e o que se percebe é que apenas um grupo de pessoas ou áreas específicas são envolvidas nestes processos. Será que só os cientistas, designers e engenheiros são capazes de inovar? ... a ideia é que todos podem participar, especialmente os voluntários. O programa de voluntariado empresarial pode estar alinhado à estratégia de inovação da empresa, desde que esteja visando uma relação de valor compartilhado com a sociedade. (ROSSI, Roberta).
Disponível em: http://www.institutofilantropia.org.br/component/k2/item/5670-a-import%C3%A2ncia-do-volunt%C3%A1rio-no-processo-deinova%C3%A7%C3%A3o-das-empresas.
Assinale a questão em que a acentuação gráfica das palavras do texto obedece a uma regra comum:
Leia o parágrafo abaixo e responda à questão que segue.
Segundo o antropólogo francês Pierre Clastres, os índios tupis acreditavam no mito da Terra Sem Mal, um lugar fértil, sem doenças nem tragédias, e que, garantiam os espíritos, ficava no Leste. A crença nessa terra prometida motivaria um êxodo que durou séculos, sempre rumo ao Atlântico. Ao chegarem lá, os tupis expulsaram para o interior os antigos residentes ― que receberam o apelido de tapuias ― em tupi, “selvagens”.
(Super Interessante, fev. 2014. p. 36).
Os sinais de travessão, colocados anteriormente e posteriormente à sequência “que receberam o apelido de tapuias”, no final do texto, são usados para: