TEXTO:
Obrigado, Doutor/a!
Pela sua sapiência e pela paciência também.
Obrigado pelas palavras de conforto que pronuncia nos
momentos de incertezas.
Pela disponibilidade e amabilidade.
[5] Pelas vezes que, angustiado, bati à sua porta e ela se abriu
para mim, como por milagre.
Obrigado por ser atencioso, cortês e realista diante dos
fatos.
Por cuidar com destreza desta coisa tão frágil que carrego
[10] comigo — a vida!
Pelas vezes que o despertei no meio da noite, para mitigar
um problema inesperado.
Obrigado quando dominando o seu cansaço domina também a
minha dor e angústia, no desespero por uma ajuda, ou até à
[15] espera de um milagre.
Pelo seu olhar magnânimo e pela vontade de curar e transpor
obstáculos.
Quando nos últimos recursos encontro suas mãos
imantadas pelo calor humano.
[20] Pelo desejo de ajudar e socorrer.
Obrigado pela sua coragem que contagia minha fraqueza.
Obrigado por ontem, por hoje e pelo amanhã.
E por sua amizade sincera, sem fronteiras.
Deus, Vós que sois o médico dos médicos, dai a todos os
[25] médicos e médicas a sabedoria que cura, a competência na
qual confiamos, a dignidade que encoraja e o amor que é a
luz da vida.
Amém.
CAVALCANTE, Rivaldo. Obrigado, Doutor/a! Disponível em: . Acesso em: 29 ago. 2014.
Sobre os elementos linguísticos que compõem o texto, está correto o que se afirma em
TEXTO:
Obrigado, Doutor/a!
Pela sua sapiência e pela paciência também.
Obrigado pelas palavras de conforto que pronuncia nos
momentos de incertezas.
Pela disponibilidade e amabilidade.
[5] Pelas vezes que, angustiado, bati à sua porta e ela se abriu
para mim, como por milagre.
Obrigado por ser atencioso, cortês e realista diante dos
fatos.
Por cuidar com destreza desta coisa tão frágil que carrego
[10] comigo — a vida!
Pelas vezes que o despertei no meio da noite, para mitigar
um problema inesperado.
Obrigado quando dominando o seu cansaço domina também a
minha dor e angústia, no desespero por uma ajuda, ou até à
[15] espera de um milagre.
Pelo seu olhar magnânimo e pela vontade de curar e transpor
obstáculos.
Quando nos últimos recursos encontro suas mãos
imantadas pelo calor humano.
[20] Pelo desejo de ajudar e socorrer.
Obrigado pela sua coragem que contagia minha fraqueza.
Obrigado por ontem, por hoje e pelo amanhã.
E por sua amizade sincera, sem fronteiras.
Deus, Vós que sois o médico dos médicos, dai a todos os
[25] médicos e médicas a sabedoria que cura, a competência na
qual confiamos, a dignidade que encoraja e o amor que é a
luz da vida.
Amém.
CAVALCANTE, Rivaldo. Obrigado, Doutor/a! Disponível em: . Acesso em: 29 ago. 2014.
O perfil do profissional de saúde retratado no texto está mais bem delineado na alternativa
TEXTO:
Obrigado, Doutor/a!
Pela sua sapiência e pela paciência também.
Obrigado pelas palavras de conforto que pronuncia nos
momentos de incertezas.
Pela disponibilidade e amabilidade.
[5] Pelas vezes que, angustiado, bati à sua porta e ela se abriu
para mim, como por milagre.
Obrigado por ser atencioso, cortês e realista diante dos
fatos.
Por cuidar com destreza desta coisa tão frágil que carrego
[10] comigo — a vida!
Pelas vezes que o despertei no meio da noite, para mitigar
um problema inesperado.
Obrigado quando dominando o seu cansaço domina também a
minha dor e angústia, no desespero por uma ajuda, ou até à
[15] espera de um milagre.
Pelo seu olhar magnânimo e pela vontade de curar e transpor
obstáculos.
Quando nos últimos recursos encontro suas mãos
imantadas pelo calor humano.
[20] Pelo desejo de ajudar e socorrer.
Obrigado pela sua coragem que contagia minha fraqueza.
Obrigado por ontem, por hoje e pelo amanhã.
E por sua amizade sincera, sem fronteiras.
Deus, Vós que sois o médico dos médicos, dai a todos os
[25] médicos e médicas a sabedoria que cura, a competência na
qual confiamos, a dignidade que encoraja e o amor que é a
luz da vida.
Amém.
CAVALCANTE, Rivaldo. Obrigado, Doutor/a! Disponível em: . Acesso em: 29 ago. 2014.
Esse texto, pelas características que apresenta, pode ser classificado como uma
TEXTO:
A Medicina como síntese ativa de ciência e arte
Toda racionalidade médica, independentemente de
seu paradigma, caracterizou-se historicamente por
sintetizar, em uma atividade (práxis), a arte de curar
doentes (techne) e um conhecimento ou ciência de
[5] doenças (gnose, episteme). A história dessa atividade
é, talvez, tão antiga como o próprio homem na Terra, e
durante milênios não houve, aparentemente, na práxis
desse mediador entre os homens, o sofrer e a morte,
nenhuma divisão entre conhecimento e arte.
[10] A origem do conhecimento do médico era sagrada
e, em sua experiência pessoal vivida, que incluía uma
socialização e um treinamento de natureza esotérica,
este sintetizava episteme e techne.
De qualquer forma, a natureza do saber,
[15] nitidamente filosófico (religioso ou não), diferia
essencialmente do saber moderno, que busca o
científico como ideal de verdade desde o século XVII.
Nesse contexto, a Medicina ocidental pode ser vista
como uma racionalidade médica específica, inserida em
[20] uma história cultural também específica, conhecida como
civilização ocidental.
Houve, portanto, um percurso progressivo de
separação histórica e cultural entre os dois termos
básicos que constituem o cerne da Medicina, isto é, o
[25] conhecimento das doenças e a arte de curar, o que não
foi seguido pelas medicinas orientais.
LUZ, Madel. A medicina como síntese ativa de ciência e arte. Disponível em: . Acesso em: 31 ago. 2014. Com ajustes.
De acordo com o texto, do ponto de vista histórico, a Medicina
TEXTO:
A Medicina como síntese ativa de ciência e arte
Toda racionalidade médica, independentemente de
seu paradigma, caracterizou-se historicamente por
sintetizar, em uma atividade (práxis), a arte de curar
doentes (techne) e um conhecimento ou ciência de
[5] doenças (gnose, episteme). A história dessa atividade
é, talvez, tão antiga como o próprio homem na Terra, e
durante milênios não houve, aparentemente, na práxis
desse mediador entre os homens, o sofrer e a morte,
nenhuma divisão entre conhecimento e arte.
[10] A origem do conhecimento do médico era sagrada
e, em sua experiência pessoal vivida, que incluía uma
socialização e um treinamento de natureza esotérica,
este sintetizava episteme e techne.
De qualquer forma, a natureza do saber,
[15] nitidamente filosófico (religioso ou não), diferia
essencialmente do saber moderno, que busca o
científico como ideal de verdade desde o século XVII.
Nesse contexto, a Medicina ocidental pode ser vista
como uma racionalidade médica específica, inserida em
[20] uma história cultural também específica, conhecida como
civilização ocidental.
Houve, portanto, um percurso progressivo de
separação histórica e cultural entre os dois termos
básicos que constituem o cerne da Medicina, isto é, o
[25] conhecimento das doenças e a arte de curar, o que não
foi seguido pelas medicinas orientais.
LUZ, Madel. A medicina como síntese ativa de ciência e arte. Disponível em: . Acesso em: 31 ago. 2014. Com ajustes.
Está correta a compreensão que se faz do fragmento transcrito em
TEXTO:
A Medicina como síntese ativa de ciência e arte
Toda racionalidade médica, independentemente de
seu paradigma, caracterizou-se historicamente por
sintetizar, em uma atividade (práxis), a arte de curar
doentes (techne) e um conhecimento ou ciência de
[5] doenças (gnose, episteme). A história dessa atividade
é, talvez, tão antiga como o próprio homem na Terra, e
durante milênios não houve, aparentemente, na práxis
desse mediador entre os homens, o sofrer e a morte,
nenhuma divisão entre conhecimento e arte.
[10] A origem do conhecimento do médico era sagrada
e, em sua experiência pessoal vivida, que incluía uma
socialização e um treinamento de natureza esotérica,
este sintetizava episteme e techne.
De qualquer forma, a natureza do saber,
[15] nitidamente filosófico (religioso ou não), diferia
essencialmente do saber moderno, que busca o
científico como ideal de verdade desde o século XVII.
Nesse contexto, a Medicina ocidental pode ser vista
como uma racionalidade médica específica, inserida em
[20] uma história cultural também específica, conhecida como
civilização ocidental.
Houve, portanto, um percurso progressivo de
separação histórica e cultural entre os dois termos
básicos que constituem o cerne da Medicina, isto é, o
[25] conhecimento das doenças e a arte de curar, o que não
foi seguido pelas medicinas orientais.
LUZ, Madel. A medicina como síntese ativa de ciência e arte. Disponível em: . Acesso em: 31 ago. 2014. Com ajustes.
“Houve, portanto, um percurso progressivo de separação histórica e cultural entre os dois termos básicos que constituem o cerne da Medicina, isto é, o conhecimento das doenças e a arte de curar, o que não foi seguido pelas medicinas orientais.” (l. 22-26)
A respeito da frase em destaque, é correto afirmar: