Leia o poema de Manuel Bandeira com bastante atenção.
O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
Analise as afirmações sobre as figuras de linguagem apresentadas no texto.
I. Na construção do poema, o autor utiliza a metáfora. Isso fica evidente no primeiro verso “Vi ontem um bicho”, que, no final, descobrimos que se tratava de um homem.
II. Manuel Bandeira constrói um poema utilizando a prosopopeia, pois humaniza um animal.
III. Na segunda estrofe, percebemos a figura de linguagem denominada elipse.
IV. No último verso “O bicho, meu Deus, era um homem”, o termo “meu Deus” é uma figura de linguagem denominada de apóstrofe.
Podemos afirmar que são verdadeiras
Aquela mulher estava bem séria e nervosa com o filho que não parava de jogar bola. Ela o chamou várias vezes e ele nem atendia. Desta vez ela gritou:
– Venha logo, meu filho! Venha já para dentro, criatura de Deus! Seu tio, o Toninho, já está chegando para nos levar até a casa de sua avó, Maria Joaquina.
Os termos destacados do texto exercem, respectivamente, as funções sintáticas de
Durante nosso relacionamento, fez tudo para que eu não conseguisse minha independência, podou-me nos estudos, na vida profissional, para depois me abandonar como se eu fosse um nada. Não conseguiu reconhecer minha existência, está tão autocentrado sem sequer perguntar a mim se quero fazer a parte complementar de nossos planos.
Em relação aos termos destacados, julgue os itens.
I. O termo “para que” é classificado como conjunção e tem valor de finalidade.
II. O termo “para que” é classificado como preposição de causa.
III. A palavra “sequer” aparece com valor de condição.
IV. A palavra “autocentrado”, no texto, pode ser substituída sem prejuízo de sentido por “egoísta”.
V. O termo “nada” tem valor de substantivo.
Podemos afirmar que apenas os itens
Leia o trecho da letra da música “Exagerado”, de Cazuza.
Exagerado!
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado…
Jogado aos teus pés
Com mil rosas roubadas
Exagerado!
Eu adoro um amor inventado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado…
Em relação ao texto, podemos afirmar que
No sertão, muitas crianças ainda morrem de desnutrição. Apesar de essa realidade estar mudando, visto que já há uma redução significativa da taxa de desnutrição infantil, ainda há regiões que necessitam de uma atenção especial, porém há quem evite falar disso.
As preposições em destaque – no, de, disso – estabelecem, respectivamente, relações de
A violência contra mulheres e crianças vem se perdurando por séculos, ancorada em normas arraigadas socialmente. Essas normas discriminatórias são frequentemente usadas para controlar e humilhar não apenas as vítimas, as mulheres, mas toda a família. Muitas vezes, a própria vitimizada não tem coragem de denunciar o agressor, o que resulta em um ciclo vicioso de impunidade e mais violência.
Em relação ao texto, julgue os itens marcando V para verdadeiro e F para falso.
( ) No texto, está explícito que a violência contra a mulher é fenômeno da sociedade contemporânea.
( ) O texto evidencia que a violência contra a mulher é um problema social embasado em conceitos arcaicos, normas sociais e culturais.
( ) O termo “ciclo vicioso” foi usado inadequadamente no texto.
( ) Pode-se inferir que toda família é vítima da violência contra a mulher.
( ) O sujeito da primeira oração do texto é “A violência”, sujeito simples.
A sequência correta é